Falta de senso

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Os olhos brilhantes piscaram em lentidão, observando o platinado sentado sobre o banco, o esperando próximo ao portão de saída, por pura sorte, Chan ou Minho não estavam o esperando ainda, então o medo de ser visto pelos dois não existia ali, apenas o leve receio.
O Lee respirou fundo, antes de caminhar na direção do platinado, lambendo os próprios lábios e mostrando um sorriso fraco quando sua presença foi notada.

– Senta no meu colo e abraça meu pescoço. – o Yang sussurrou assim que o Lee se aproximou, Felix logo percebeu que haviam "coleguinhas" de butuca, haviam pessoas de olho em tudo, era mais um momento de interesse – E tenta sorrir.

O Lee sorriu, porém foi fraco e suave, antes de se sentar sobre o colo do Yang.
As mãos do Yang tocaram sua cintura e nesse instante sua respiração falhou, a mão forte não o assediava como o loiro fez, Jeongin o segurou com carinho, acariciou sua cintura com respeito e sorriu para si, levando o rosto em direção ao seu pescoço antes de cheirar aquele corpo cheiroso.

– Você é muito cheiroso. – disse o Yang, causando um forte rubor no rosto tímido, o Lee tinha sua face da cor de seus fios devido a vergonha – Você é tão bonito... Como está solteiro se é tão bonito?

Felix tremeu, sentindo os lábios macios selarem seu pescoço, não era um toque profundo e agonizante, era respeitoso e tão superficial, porém o suficiente para fazer seu corpo inteiro tremer e responder com um volume se formando nas calças.

– J-jeongin... – o Lee sussurrou, recebendo um gemido baixo como resposta – Eu...

– Você é tão doce... – o Yang disse baixo, ouvindo um som manhoso como resposta, tão adorável que o Yang queria sorrir ainda mais se fosse possível – Diga o que queria, Felix.

O Lee engoliu seco, encolhendo os ombros, mesmo que o movimento fosse pouco por estar vinte minutos após o horário da saída, ainda assim, haviam algumas pessoas ao redor e era o suficiente para trazer no momento a vergonha do Lee.
Estavam olhando demais.

– Estou... Duro... – disse baixo, rente ao ouvindo do Yang, a voz grave soou sensual demais para o seu gosto, como respostas as mãos do rapaz ameaçaram descer para a sua bunda, porém ele não o fez, apenas desceu a mão para a coxa saliente, lambendo os próprios lábios em fome – Estou com vergonha...

– Eu o cubro com o meu corpo – o Yang sorriu, porém Felix não esperava ter seu corpo deitado sobre o banco, com o Yang praticamente deitado a cima de si.

Os olhos do Lee se arregalaram ainda mais, esbugalhados, soltando um som baixo como resultado.
Jeongin levou as mãos para o cós da calça do Lee, enquanto fazia questão de deixar o corpo mais baixo escondido a baixo de si.

– Está tão fofinho assim... Eu consigo esconder seu rosto... Seu tronco... Seu pauzinho... – Jeongin murmurou, ameaçando descer o toque em direção ao falo ereto, porém não o fez – Me implore para te tocar, Felix... Implore com carinho...

O Lee arregalou os olhos, estavam em público, no pátio da universidade e ainda assim, ele o disse algo assim? Seus olhos estavam presos nos olhos do platinado, percebendo aquelas lentes azuladas, sentindo o ar quente em seu rosto.

– V-vão ver... – o Lee murmurou, recebendo um selar delicado em sua testa – N-não deixa verem...

O Yang riu, uma risada doce e baixa, assim que sua mão entrou na calça alheia e agarrou o membro ereto, ouviu o gemido manhoso e pidão, antes de um grunido baixo escapar dos lábios do Lee.

– Que reação adorável... – o Yang elogiou, começando a movimentar lentamente a mão, arrancando um gemido ainda mais arrastado, o corpo mais baixo se contorceu quando o dedo indicador pressionou a fenda de sua glande, revirando os olhos em sequência.

– Infelizmente não posso te ajudar até o final... – o Yang murmurou, vendo o Lee franzir as sobrancelhas, quando ouviu a buzina e a voz de Christopher.

O Lee suspirou, a mão do Yang abandonou sua intimidade, ajudando a ajeitar a calça de forma discreta antes de abandona-lo sentado sobre o banco.

– Nos vemos amanhã. – o Yang sorriu, lambendo a mão de uma forma extremamente explícita, antes de se retirar.

Felix estava avoado, nem percebeu que deixou o motorista plantado no lado de fora da universidade pelo menos por uns quinze minutos, quando finalmente tomou coragem de cminhar para fora, entrando no carro preto bonito e se sentando no banco de trás, escondendo a elevação nas calças com a mochila pesada.

– A tarde foi boa, pelo que percebi. – o motorista riu baixo, ignorando a feição apavorada do rapaz do banco de trás.

Ótimo, agora precisava lidar com o sarcasmo do Bang.
Pensando nisso, havia esquecido de ligar para Minho...
Então o fez já dentro do carro, esperava no mínimo uma baixa bronca, porém não foi exatamente isso que aconteceu, para falar a realidade, Minho sequer atendeu.

O Lee se preocupou, talvez Minho esteja ocupado ou talvez esteja o ignorando de propósito. Iria com certeza receber uma bronca pior em casa.

Quando chegou, seu coração estava acelerado, subiu as escadas lentamente ao perceber o silêncio presente, chegando no corredor dos quartos pôde notar que estava vazio, o que não era comum naquele horário.
Foi quando ouviu um ruído estranho vindo do último quarto.
Seus pés moveram-se devido a curiosidade, seus ouvidos lutavam contra a distância, tentando captar todo e qualquer som.

Os sons estavam ainda baixos, porém um pouco mais próximos, foi quando o Lee notou uma porta entre-aberta.
Seus olhos se guiaram para a fenda que ali existia.

– M-min... Aí... S-sim! A... Aí... – o Hwang gemia, manhoso, desesperado, enquanto Minho entrava e saia compulsivamente do interior macio.

Felix engoliu saliva, talvez sua alma junto e o senso.
Hyunjin vestia apenas uma blusa larga com mangas, que não servia para cobrir nada, já que pelos movimentos, a roupa mostrava tudo o que acontecia, a cena do Hwang lutando para continuar em pé era fonte de sonhos eróticos, ainda mais com os gemidos extremamente manhosos.
Felix se questionava como não ouviu de tão longe aqueles gemidos altos.

Porém de combo com tamanha visão, havia Minho, de terno e gravata, completamente vestido, com excessão do pau grosso entrando e saindo do interior largo e bem limpo.

Felix gemeu baixo, pois naquele instante havia gozado só com a visão que teve.

Dois em Um ( Lee Felix Centric)Onde histórias criam vida. Descubra agora