A sala parecia vazia, quando Christian ascendeu as luzes, não havia muita coisa além de mesas e cadeiras empoeiradas, vidros embaçados pelo tempo sem limpar e obviamente, nenhum sinal de obra concluída.
– Professor, é essa sala mesmo? – Felix questionou, vendo o mais velho depositar seus materiais sobre uma mesa aleatória antes de virar para si, dando passos largos na sua direção.
Felix não teve tempo de reagir, seu corpo bateu contra a parede com certa força que incomodou, enquanto sentia a mão forte apertar seus glúteos.
A língua do homem mais velho passeou sobre seu pescoço, enquanto depositava mordidas e chupões por sua pele.Felix gemeu, porém estava desconfortável, não queria isso, não queria assim, não com ele.
– P-para! – Felix pediu, recebendo um aperto nada gentil sobre sua cintura, enquanto seu corpo era guiado até a mesa que deveria pertencer ao professor caso a sala fosse correta, sendo dentado sobre a mesma – Eu... Eu não quero.
O Lee choramingou, seus olhos se encheram de lágrimas, enquanto sentia sua roupa sendo peça por peça removida, até que apenas sua calça desabotuada restou.
A face de seu professor lhe assustava, parecia o rosto de um pervertido, ele sequer piscava, abocanhando seu membro mole como se quisesse deixá-lo duro, porém ele não conseguia, Felix não ficava duro de forma alguma, estava desconfortável, com medo.– Qual seu problema? Todos me falaram que você era uma puta! Deveria agir como uma. – o homem reclamou, apertando o pescoço do ruivo contra a mesa, este que tentava desesperadamente se livrar do aperto, mas devido a fraqueza, não conseguia.
Seu rosto estava ficando vermelho, seus olhos entraram em órbita, quando sentia a vista escurecer lentamente, finalmente sendo solto pelo homem.
A respiração descompassada estava alta, seu ouvido zumbia, enquanto sentia seu corpo inteiro dormente.
Queria vomitar.– Você está bem? – a voz familiar chamou sua atenção, vendo o professor de fios castanhos e um olhar extremamente preocupado em sua direção.
Olhando mais para baixo, notou o corpo desmaiado do professor e uma cadeira caída de qualquer forma no meio do chão.
Havia sangue pelo piso, assim como a mão do professor Jisung tremia.Felix engoliu o seco, seu professor havia matado o assediador para protegê-lo?
Quando notou o corpo caído se mover, apenas respirando, a alegria se foi.
Ele não morreu... Infelizmente.– Vêm, vou tira-lo daqui. – Jisung vestiu o rapaz novamente, o levando com seus materiais para a sala dos professores.
O Lee provavelmente estaria traumatizado a essa altura do campeonato, porém não custaria ajudar no que fosse possível.
Jisung sentou o aluno no sofá confortável, o encarando por alguns minutos antes de pensar em algo que o ajudasse a se acalmar.
– Quer um chá? Temos chás e café aqui. Ou prefere uma água com açúcar? – perguntou vendo o ruivo encolher os ombros.
Um aperto se fez em seu peito, enquanto sentia a enorme vontade de protegê-lo.
– Quer que eu peça para liguar para seu tio? – a pergunta foi o suficiente para a feição abatida se tornar apavorada – Temos que falar sobre isso com seus responsáveis. Você ainda é menor de idade.
O Lee engoliu seco.
Seu tio provavelmente não iria ficar contente em ser chamado da reunião por sua causa.– H-Hyunjin... Ele está com a minha guarda temporariamente... Meu tio está em Paris. – respondeu fraco, vendo o acenar do mais velho – Por favor... Apenas fale que eu passei mal...
– Eu não posso fazer isso, rapaz.
![](https://img.wattpad.com/cover/326692830-288-k602137.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dois em Um ( Lee Felix Centric)
FanficLee Felix havia perdido tudo naquele acidente, sua mãe, seu pai, suas coisas, sua casa, tudo... Teria que morar em um reformatório por um ano até completar 21 anos e alcançar a maioridade, mas milagrosamente a polícia encontrou Lee Minho nos registr...