XXIV Capítulo

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-Isso é inaceitável

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-Isso é inaceitável. – disse Inadu batendo na mesa.
Era uma pequena mesa com quatro lugares em uma tenda feita de galhos, a jovem nativa olhava para a mãe que estava a sua frente.
-Inadu, essa é a vontade dos espíritos. – disse Inadi sua irmã gêmea.
-Vontade dos espíritos, nosso povo está a perecer e você vem me dizer que os espíritos da nossa terra, os espíritos que sempre nos protegeram querem isso? – questionou Inadu indignada. -Pai, temos que ser sensatos, e mostrar nosso poder agora eu posso dá aos guerreiros da tribo o poder que precisam.
-Sem fala para eles o custo disso, não é? – acusou Inadi ela não acreditava que a irmã realmente estava sugerindo aquilo. – O que você está propondo é um crime contra a natureza e a ordem...
-Lá vem você falar em ordem, me diga o que essa sua ordem tem feito por nosso povo. – indagou Inadu os pais já sentiam a magia das duas bruxas tomarem conta do espaço era energias opostas e conflitantes entre si. – Manteremos nosso povo vivo conquistando mais poder e não ordem.
-O poder que você surge corrompe tudo o que toca, gera medo e desesperança. – acusou Inadi.
-Mas, são esses sentimentos que o inimigo que se levanta deve ter irmã, o poder vai nos garantir isso.- afirmou a jovem bruxa.
-Irmã, esse não é o caminho isso corrompe o nosso povo iria nos afastar dos espíritos. – defendeu Inadi querendo que a irmã voltasse a ser racional. – Nosso povo sempre viveu em mais com a natureza e sua magia, não podemos ir contra isso, pessoas se machucaram.
-Para de ser hipócrita.– Inadu praticamente rosnou – Fala tanto de ordem e pureza, mas você, isso como eu não aceita ser contrariada.
-Eu defendo a ordem e o equilíbrio das coisas. – argumentou Inadi. – Eu garanto que a sua magia não mate a todos nós.
-Mas, você pode matar aparentemente, acha que eu não sei dos três forasteiros mortos? – havia certa malícia na fala da bruxa.
-Eles atentaram contra a ordem, suas mortes foram um mal menor.
-Não existe, mal menor ou maior irmã, só o mal. E eu vencerei ele, mesmo que tenha que passar por cima de você. – ameaçou Inadu saído da tentada.
-Filha, dê um tempo a sua irmã, ela sempre foi temperamental, logo ela se acalmará. – aconselhou a mãe de maneira amorosa.
Inadi simplesmente também saiu da tenda deixando os pais sozinhos.
-Então as duas irmãs brigaram? – questionou Rebekah sentido a brisa do mar em seu rosto.
-Sim, de acordo com as lendas as duas só concordavam em discordar, Inadu achava que tudo se resolveria pelo poder que isso afastaria os inimigos, já Inadi achava que a ordem salvaria a todos que ela conseguiria erradicar a maldade e todos viveriam em ordem com a magia da natureza. – explicou Jacob andando ao lado de Rebekah na praia. – Com o tempo os ideais das duas partiram as tribos ao meio, Inadu com seus seguidores queriam buscar refúgio na magia antinatural e para isso teriam que matar o próprio povo, já Inadi em sua ânsia pela ordem achava que o melhor caminho era matar os que promoviam a desordem.
-Tá, mas o que isso tem a ver com a minha família? – questionou Rebekah ela estava curiosa.
-Eu irei chegar nessa parte. – disse Jacob acalmando a moça. – Mas, agora tenho que ir me encontrar com Bonnie agora, você pode ficar em casa com Enzo.
-Nem pensar eu não irei ficar trancada dentro de uma casa. – disse Rebekah se negando a ficar presa dentro de casa.
-E o que você pretende fazer enquanto eu levo Bonnie até os lobos em coma? – questionou Jacob olhando para a vampira com uma das sobrancelhas arqueadas.
-Vou ficar aqui na praia. – anunciou Rebekah.
Jacob suspirou, ele sabia que não podia obrigar a vampira a fazer o que não queria e Leah o havia alertado para não contrariar a loira então o alfa somente assentiu.
-Por favor, prometa que irá se comporta e que ficará só aqui na praia e que quando cansar vai para minha casa. – pediu Jacob se Rebekah fizesse algo estupido ou idiota ele talvez tivesse que mandá-la embora.
-Eu prometo gato. – disse Rebekah dando um beijo na bochecha de Jacob que ficou sem reação.
Jacob e Bonnie estava na casa de Sue a mulher olhava para os dois com expectativa de que eles soubessem com ajudar a Seth, Bonnie olhou para o jovem rapaz deitado na cama ele estava suando frio, a bruxa pediu uma bacia com água que Sue prontamente trouxe e colocou sobre a mesa de estudo de Seth, Bonnie molhou a ponta dos dedos e recitou um feitiço simples e foi até Seth colocando as pontas dos dedos molhados das duas mãos e colocou nas têmporas de Seth entrando na mente do garoto, quando Bonnie deu por si estava em uma sala branca imensa que mesmo que ele olhasse para todos os lados não conseguia ver o final, tinha ladrilhos cinzas e brancos, portes de sustentação e luz fluorescentes. A bruxa olhou ao redor e viu ao distante no chão ela começou a se aproximar com cautela depois de alguns minutos finalmente ela chegou tinha quatro garotos no chão o único que ela reconheceu era Seth eles estavam deitados de bruços e os tórax tinham sido rasgados pelo Bonnie supôs serem lobos, o quatro estava deitados com os corpos apontado para os pontos cardeais e suas cabeças próximas.
-Uma Bennett. – disse uma voz feminina a frente de Bonnie que olhou e viu uma mulher nua ele tinha a pele avermelhada e olhos escuro,os cabelos longos caindo sobre o seio. – Tenho que admitir é um prazer conhecer você Bonnie Bennett, a bruxa que derrotou Esther e Dahlia você é uma lenda.
Bonnie que estava agachada perto de Seth se levantou com cautela.
-Inadi. – constatou Bennett.
-Que bom, que sabe o meu nome. – disse a bruxa sorrindo. – Mas, infelizmente eu já estou cansada de você e sua família atrapalhando os meus planos.
Bonnie foi lançada para trás, mas o problema é que na realidade ela também foi lançada e só não atravessou a janela do quarto de Seth pois Jacob havia sido mais rápido e segurou a prima sendo jogado também e atravessando a janela com tudo Jacob abraço Bonnie absolvendo o máximo do impacto quando atingiram o chão.
Rebekah estava sentada na areia ela via ao longe crianças brincado na areia seu coração apertou ela sempre quis aquilo um marido, uma família e filhos, ela se sentia feliz por Elijah e Klaus, mas ela estaria mentindo se dissesse que não sentia um pouco de inveja.
-Ei, você não é a forasteira que está andando com o Jacob? – questionou um rapaz ele era alto e musculoso e apesar de ser jovem de um semblante maduro Rebekah o reconheceu com Sam, Leah tinha mostrado algumas fotos.
-Sou sim. -disse Rebekah se colocando de pé.
-E cadê aquele imbecil ele não deveria te deixar sozinho? – questionou um outro rapaz era Paul.
-Ele teve que ir resolver umas coisas e eu que quis ficar um pouco mais na praia. – disse Rebekah já um pouco irritada.
-Então você vem com a gente. – disse Sam pegando no braço de Rebekah o que foi um erro em um segundo Rebekah bateu seu rosto contra o de Sam quebrando o nariz do homem que soltou Rebekah e cambaleou para trás, a vampira pegou um graveto no enfiando no pescoço de Sam e tirando e atravessando o abdômen do homem.
Paul até tentou se transformar, mas em um segundo Rebekah estava em sua frente agarrou Paul pelo pescoço que se admirou com a força e velocidade da mulher sua mão parecia uma garra, Rebekah normalmente arrancaria o coração dele, mas ela prometeu a Jacob que se comportaria então Rebekah mordeu o pescoço de Paul e rasgou abrindo um buraco e soltou o homem no chão.
-Deveria tratar melhor uma dama. – disse Rebekah limpando a boca e verificando se sua roupa estava impecável como sempre.

 – disse Rebekah limpando a boca e verificando se sua roupa estava impecável como sempre

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Feridas de amor - Leah Clearwater  e Elijah  Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora