Leah acordo procurou Elijah na cama, mas o marido não estava mais lá, a loba percebeu que estava nua as lembranças da noite com Elijah vieram a sua mente, a mulher se levantou e foi para o banheiro tomar um banho logo Leah estava vestindo um vestido azul escuro e um sapato branco, a loba estava com fome, mas a casa estava muito silenciosa o que era incomum, mas Leah sabia que pelo horário o café deveria está na mesa e Leah foi para a sala de jantar assim que adentrou no cômodo viu um homem sentado na ponta da mesa, logo Leah o reconheceu.
-Finn, que bom vê-lo que não seja morto no porta-malas da Davina. – cumprimentou Leah de maneira irônica e se sentou à mesa.
-Você deve ser a loba do Elijah. – disse Finn ele não tinha visto Leah ainda, mas Freya havia explicado quem era Leah. – Acho que meus irmãos mais novos têm fetiches por lobisomens.
Leah não respondeu pois estava com a boca cheia de comida ela não lembrava que podia sentir tanta fome, Finn observava a moça comendo se questionando para onde iria tanta comida, quando Leah terminou de comer olhou ao redor percebendo que as demais pessoas da família não estavam.
-Onde estão os seus irmãos? – questionou Leah bebendo seu suco de laranja.
-Elijah e Kol saíram ontem para tentar encontrar algo para acelerar a volta dos poderes de Davina, Freya e Davina estão com Cami organizando algumas coisas do casamento querem que você fosse, mas você parecia estar dormindo também que ficaram com pena de te acordar e Klaus deve estar assombrando alguma casa mal-assombrada por aí junto com Marcel. – respondeu Finn. – E bem como meus irmão não confiam na pureza de minhas intenções não posso sair da casa sozinho.
-Bem, você tentou matá-los então a desconfiança deles é justa. – respondeu Leah Elijah havia falado de Finn para ela.
-Olha aqui oh cadelinha, você está chegando nessa família agora. – rebateu Finn ele aceitava ser julgado pelos irmãos, mas não por aquele loba.
-Sei, que não se fica contra a família. – rebateu Leah se levantando e voltando para o quarto.
Finn bufou frustrado, ele não deveria tratar uma mulher assim e principalmente uma mulher grávida, o vampiro se levantou e foi para o quarto de Elijah bateu duas vezes na porta.
-Vai pro inferno. – respondeu a loba.
-Ah, eu já fugi de lá querida. – rebateu o vampiro abrindo a porta irritando Leah ainda mais. – Desculpa, não deveria ter te chamado de cadela, meu problema é com meus irmãos e não com você.
Leah analisou o vampiro alto a sua frente, Finn era charmoso assim como os demais homens da família.
-Perdoou se fizer uma coisa para mim. – exigiu Leah e o vampiro arqueou uma das sobrancelhas para a loba. -Eu estou morrendo de vontade de comer sorvete de creme com mostarda.
A boca da loba saliva só de imaginar, Finn achou aquilo uma das coisas mais nojentas que alguém poderia pensar em comer, mas ele tinha ouvido uma vez que mulheres grávidas podem comer coisas estranhas e bem era sorvete e não sangue humano então ele poderia fazer isso.
-É, mas eu não posso sair de casa. – argumentou Finn.
-Não, você não pode sair sozinho. – rebateu Leah ela sentia que iria morrer se não encontrasse um sorvete de creme e mostarda logo. – Vou pegar meu chapéu.
Finn queria ter ido de carro, mas a loba insistiu que precisava caminhar então foram a pé Leah estava com um braço entrelaçado no de Finn o vampiro temia que qualquer coisa acontecesse com a moça ele sabia que se algo acontecesse com Leah a família o mataria, logo os dois encontraram um sorveteria no centro o sol do meio da manhã já estava bem quente, Finn ajudou Leah a se sentar em um cadeira em um mesa do lado de fora da sorveteria.
-Eu vou pedir o sorvete, por favor não faça nenhum movimento brusco. – pediu Finn Leah só arqueou uma sobrancelha para o vampiro que entrou no estabelecimento.
-Oi, bom dia. – disse Finn de maneira educada.
-Bom dia, o que eu poderia ser útil? – questionou a atendente de maneira educada.
-Um sorvete de creme e outro de chocolate, por favor. – pediu Finn. – Eu sei que é estranho, mas você teria mostarda, pois minha cunhada está grávida e ela acordou com uma vontade maluca essa manhã.
-Tudo bem, senhor. – disse a moça. – Deu sete dólares.
Finn pagou e voltou para a mesa, logo a garçonete veio trazer os sovertes e a mostarda de Leah e por algum motivo colocou uma lixeira vazia perto da loba. Leah colocou mostarda sobre o sorvete como se fosse uma cobertura e começou a comer Finn olhava para aquilo um pouco chocado.
-Quer um pouquinho? – questionou Leah oferecendo o sorvete, Finn somente negou com a cabeça. – Então por que voltou?
-Como assim? – questionou Finn sem entender o que a loba queria dizer.
-Como você saiu de querer matar sua família para querer salvar a família? – questionou Leah lambendo seu sorvete, ela se questionava como aquela combinação fosse tão boa.
-Bem, quando eu voltei da morte, como o tempo eu acabei percebendo que passei tanto tempo odiando o que eu era que acabei colocando essa raiva também em cima dos meus irmãos, eu estou sobre essa terra a mil anos Leah e bem parece que só depois de morrer e voltar a vida eu descobrir o que é paz, então não faz mais sentido eu querer morrer o querer a morte dos meus irmãos. – explicou Finn, Leah fez um beicinho de admiração.
-Qual o nome dela? – questionou Leah terminado seu sorvete.
-O que? – questionou Finn fingindo não entender.
-Olha, pelo que eu conheço da sua trágica história eu não acho que você passaria por cima de mil anos de sofrimento sem mais nem menos, então o que eu queria saber é: Qual é o nome dela? – questionou Leah terminando seu sorvete, Finn somente sorriu tímido.
-Malia. Malia Martin. – respondeu Finn. – Ela é uma bruxa.
-E por que ela não está aqui como você? – quis saber Leah agora curiosa.
-Ele está em uma cidade vizinha, eu não a trouxe comigo pois não sabia como minha família reagiria. – explicou Finn ele temia perder sua namorada. – Ela é incrível, bonita, inteligente, doce, meiga.
Leah viu os olhos do vampiro brilharem.
-Deveria apresentá-la a família. – sugeriu Leah.
-E se minha família machuca-la por conta dos meus erros? – questionou Finn dava para ver o temor na voz dele.
-Eu tenho fé na sua família Finn, acho que também deveria ter. – disse Leah.
Finn ficou pensativo por um segundo, mas logo ele ficou tenso.
-Leah temos que sair daqui. – disse Finn, assustando Leah. – Esse carro cinza passou por aqui cinco vezes desde chegamos e sempre reduz a velocidade quando está perto de nós. – Finn indicou o carro atrás deles pelo canto dos olhos. – Tem quatro bruxas no café da frente elas chegaram junto conosco, mas não para de olhar para cá, não sei se são inimigas ou não, mas pelo histórico da minha família, não acho que estão aqui para dá presentes.
-Podemos voltar para casa? – questionou Leah passando a mão na barriga de forma protetora, Finn não temia por si, mas pela loba não dava para saber se as pessoas do carro eram humanos, vampiros, lobos ou bruxas e uma luta a barriga de Leah seria o alvo principal.
-Acho que não dá é longe. – disse Finn. -Não conheço ninguém que mora aqui perto.
-Na verdade eu conheço. – disse Leah. – Minha médica ele mora a uma quadra daqui, em um apartamento em cima de um bar.
Finn pensou por um segundo, ele poderia deixar Leah lá e depois voltar e cuidar das bruxas e do carro, mas o vampiro teve que agir rápido quando ouviu o primeiro tiro Finn derrubou a mesa a colocando na frente de Leah para protegê-la.
-Para que lado fica o apartamento? – questionou Finn ele queria usar a confusão e gritaria dos turistas para fugir.
-Descendo a rua. – disse Leah.
Finn pegou Leah no colo e saiu dali usado sua velocidade sobre humana parando na frente do bar após uns segundos, o vampiro viu a escadaria na lateral do bar e subiu parando perante uma porta e colocando a loba no chão com cuidado.
-Você tá bem? – questionou Finn preocupada. – A bebê tá bem?
-Sim, estamos bem. -disse Leah batendo na porta de metal que logo foi aberta.
A mulher estava de pijama e esfregava os olhos seus cabelos escuros e cacheados caiam sobre os ombros, a médica levou um segundo para focar seus olhos castanhos no casal a sua frente.
-Leah. – disse a mulher. – O que está fazendo aqui?
-Dá para acreditar que tentaram me matar de novo? – questiono Leah de maneira irônica. – Posso ficar aqui por enquanto?
Keelin arregalou os olhos e depois suspirou.
-Você pode entrar, mas esse sugador de sangue fica aí fora. – disse Keelin olhando para Finn de maneira assassina.
-Não me disse que sua médica era uma Malraux. – disse Finn surpreso. – Leah eu tenho que voltar irei averiguar a situação e depois quando for seguro eu venho te buscar, eu prometo.
Em um segundo, Finn sumiu deixando as duas sozinhas.
-Vamos entrar, eu te faço um chá e você me explica como se tornou uma pessoa tão odiada em Nova Orleans. – sugeriu Keelin.
-Eu aceito, mas preciso vomitar primeiro. – disse Leah ficando pálida.
-Segue pelo corredor e terceira porta à esquerda. – disse Keelin dando espaço para a loba passar.
-E como está a Hayley e a Freya? – questionou Keelin.
-Bem, apesar de tudo, minha relação com Hayley é um pouco complicada por conta do Elijah, mas temos de fazer o possível para manter a paz na família. – explicou Leah sentada em uma cadeira perto da ilha na cozinha bebendo um pouco do seu chá.
Keelin somente sorriu ele já atendia Leah a seis meses e os Mikaelson não sabiam que ela era a médica. Pois, quando um deles ia para o ultrassom Keelin colocava outra médica, mas agora Finn sabia.
-Você salvou a vida deles, não acha que isso faz com que eles tenham gratidão? – questionou Leah ela sabia da história com Lucien e Marcel.
-A sua cunhada bruxa me sequestro. – acusou Keelin. – E os Mikaelson não só conhecidos por sua gratidão.
-São assim que história de amor se iniciam, olha eu e o Elijah foi necessário a tia e a mãe psicótica dele massacrar quase um cidade inteira, mas eu e ele nos encontramos. – disse Leah, foi quando ele percebeu algo. – Keelin, quando exatamente a Hayley salvou os Mikaelson?
-Ah, mais ou menos um ano, por quê? – questionou a lobisomen.
-Hope tinha quantos anos quando isso aconteceu? – questionou Leah.
-Uns oito meses. – respondeu Keelin.
-Merda. – disse Leah quando as peças se juntaram em suas cabeças.
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Feridas de amor - Leah Clearwater e Elijah Mikaelson
VampireDurante a viagem para a cidade de Port Angeles, Elijah estava determinado a consertar mais uma das bagunças que Niklaus havia causado. Ele já estava acostumado com as confusões que seu irmão mais novo deixava para trás, mas desta vez parecia diferen...