Aqui, somente imagines com personagens fictícias FEMININAS. Apenas mulheres e/ou pessoas com a maior parte de suas características sendo femininas (não desmerecendo gênero algum).
Iludam-se à vontade, a vida serve para isso!
Aviso: A história se passa nos tempos atuais, não na Terra-Média.
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Algumas coisas são sólidas, construídas para durar.
Algumas coisas desmoronam, elas quebram como vidro.
Às vezes, é assustador o que eles chamam de amor.
E quão rápido o que é, pode ser tornar o que era.
Mas é tão estranho como o coração pode doer por alguém, como um sopro de fogo, uma bala no peito, fincando e arrancando, implorando por alguém, um beijo, um abraço. Um olhar, apenas.
Estranho como lágrimas podem cair por algo que não aconteceu, apenas pela simples memória falsa de uma cena dolorosa. Isso, sim, traz o sofrimento. O sofrimento traz as lágrimas. As lágrimas trazem o amor.
E o amor pode voltar e trazer a dor também.
Como uma corda frágil, tudo pode romper-se, acabando como o vento frio de um verão que não é real, pois é sempre o inverno que o traz. É triste, dói. Mas que amor não dói?
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Não, não... Por favor, não...
Arwen, me perdoe...
Eu vejo... Vejo-a ali, com seu sorriso forçado para os círculos amontoados de pessoas.
Sei que Elrond está ali, assim como Elrohir, Elladan, Thranduil, Legolas, Lindir, Frodo, Bilbo, Thorin e sua companhia e todas as pessoas que Arwen sempre se alegrou em ver. Mas eu não os vejo. Não mais. Não posso. Não sou capaz.
Só vejo Arwen. Ela e seus olhos brilhantes, tristes, mesmo que seu sorriso falso tente esconder o que seus olhos gritam.
Sinto muito. Eu odeio isso, meu amor.
Por favor...
— Filha? — Elrond chama, escuto sua voz, mas é como um vácuo estranho e confuso, um som submerso e distante.
