【Leah Clearwater - Possibility】

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Interações: Leah X Leitora

Pronome: feminino (ela/dela)

Tema: imprinting

Contagem de palavras: 2.7k

Avisos: S/N tem paralisia parcial, ou seja, não possui o movimento das pernas

Havia muitas possibilidades para muitas coisas, mas Leah havia desacreditado em uma que faria com que encontrasse seu imprinting

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Havia muitas possibilidades para muitas coisas, mas Leah havia desacreditado em uma que faria com que encontrasse seu imprinting. Já havia aceitado, mesmo que isso não significasse que já sentisse um vazio dentro de si.

Era como se nada se encaixasse. Como se ela não se encaixasse em nada. Tudo parecia estar tão melhor sem sua presença, sem sua ajuda, sem sua existência. A matilha, Seth, Sam, Emily... Todos tinham uma vida, todos pareciam tão felizes... Ela não se encaixava naquilo, não fazia parte de nada. Pelo contrário, sua presença apenas incomodava.

Quando isso acabaria?

Leah observava os outros membros da matilha jogando e brincando e podia se ver sozinha pela eternidade, sofrendo com a dor que sempre carregava no peito e aquela sensação de bolo na garganta que jamais saía.

No entanto... Sempre havia uma possibilidade, pelo menos uma.

E então ela ouviu o ranger de ferro contra ferro e rodas girando lentamente, deslizando pela areia molhada da praia La Bouche. O vento veloz não foi capaz de afastar o som doce de uma risada e vozes felizes em um idioma estranho.

Os garotos pararam de jogar para observar. Ao seu lado, Seth, Embry e Jacob olharam para trás também. Leah fez o mesmo.

Uma família já havia descido do carro e agora adentravam a praia. Quatro pessoas, um deles empurrava desajeitadamente uma cadeira de rodas que rangia e rangia contra a areia; e sentada nela, uma mulher com um sorriso radiante, que ria da conversa familiar apenas para seus ouvidos estrangeiros.

A risada era tão bonita quanto música aos ouvidos de Leah. Seus cabelos voavam e ela podia sentir o cheiro de jasmim do shampoo, mesmo de longe, porque o aquele perfume vinha trazido com força pelo vento, obrigando-a a sentir e cravar em sua memória. O tempo sempre estava nublado em La Bouche, mas o Sol conseguia encontrar uma fresta entre as nuvens cinzas e descer sobre a mulher, pintando os fios c/c de dourado; mas incomodando seus olhos, que mal enxergavam à sua frente com a luz atravessando as lentes do óculos e cegando-a. Ela o tirou, falando algo estranho em sua voz alegre e lábios sorridentes.

Era tão lindo... Leah se sentia atraída pela imagem, como se assistisse um filme clássico e não pudesse desviar o olhar.

Mas nada foi tão forte quanto quando a mulher virou o rosto, encontrando os olhos castanhos de Leah, que gelou. Então tudo pareceu sumir, somente aquela silhueta sorridente sentada na cadeira de rodas permaneceu, somente ela estava na praia, com Leah. Nem as árvores, ou as montanhas, o chão, ou céu; nada mais as cercava, apenas as duas. Leah sentiu o bolo em sua garganta se desfazer e o êxtase da paixão de viver crescer. De repente ela queria dormir apenas para acordar no outro dia e levantar da cama. Abrir os olhos já não era mais um peso, respirar já não era inconveniente. A dor em seu peito amenizou e somente as batidas de seu coração eram merecedoras de atenção, pois eram tão fortes que Leah pensou que seu coração fosse explodir ou sair pela boca.

𝐒𝐚𝐩𝐩𝐡𝐢𝐜 𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬🌈™Onde histórias criam vida. Descubra agora