Aqui, somente imagines com personagens fictícias FEMININAS. Apenas mulheres e/ou pessoas com a maior parte de suas características sendo femininas (não desmerecendo gênero algum).
Iludam-se à vontade, a vida serve para isso!
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Como uma pedra preciosa em seu estado bruto, a jóia vai se moldando conforme o tempo ou por forças conscientes. Mãos humanas, élficas, ananicas, ou seja lá de que espécie for: ela sempre se moldará. Com amor ou com dor, ela se modificará.
Os elfos; tão belos com seus cabelos lisos e compridos, seus olhos claros, corpos delgados e suas vozes doces; são intocáveis. Como pode alguém querer ferir um ser tão celestial?
Mas e os humanos? E os anões? Seus corpos robustos e personalidades furiosas não geram empatia. Então por que não tocar seus corpos? Por que não beijar suas bocas à força? Por que não violá-los? De qualquer forma, são seres fortes, não? "Nem sentiriam tanto."
Os mais fortes são os mais violentados, pois todos acreditam que eles podem aguentar, superar e seguir em frente.
No entanto, no coração machucado dia após dia de uma anã, vive o desejo de um futuro bonito, de risos doces, piqueniques em noites estreladas, flores, chocolates, jantares à luz de velas e paixões sem limites. É triste se acostumar à realidade, pois esperanças frustradas, olhares maliciosos e toques brutos foi só o que recebeu por um longo tempo.
Até que a vida se tornou mais doce.
O ódio entre anões e elfos era rígido e constante, quase uma tradição. Não eram dos mesmos criadores, não tinham os mesmos costumes, gostos, pensamentos e formas de agir. Eram completamente opostos. Mesmo assim, na Terra Média, entre milhões de seres diferentes, uma elfa e uma anã se encontraram e se amaram. Um corpo alto e magro, o outro baixo e robusto. Um andar delicado e outro barulhento. Uma voz suave e a outra esparrenta. Um riso delicado e contido e o outro grosseiro e estrondoso.
Mas com os mesmos desejos, a mesma paixão.
Apesar disso, a personalidade continua a mesma, assim como os medos que nos assombram e a desconfiança (esta que muitas vezes nos salvou e não nos sentimos prontos para abandoná-la).
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