Aqui, somente imagines com personagens fictícias FEMININAS. Apenas mulheres e/ou pessoas com a maior parte de suas características sendo femininas (não desmerecendo gênero algum).
Iludam-se à vontade, a vida serve para isso!
Não sei por que, mas o assunto de coletor menstrual me pareceu muito relevante, então... (Vocês vão entender daqui a pouco).
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Não conseguindo controlar, S/N ri alto ao telefone. Podia jurar que em toda sua vida jamais havia ouvido algo tão hilário - pelo menos para o humor quebrado dela. O ar fugia rapidamente de seus pulmões e ela achou que fosse morrer ali mesmo; mas pelo menos morreria feliz.
"S/N, isso não é engraçado!" A voz meio irritada meio chorosa grunhiu do outro lado da linha.
Na mesa de Emily, toda a matilha se juntava para comer e observar o ataque de riso da amiga. Sua namorada, Leah, era a dona do olhar mais afiado - ela, que agora não era mais vista como uma intrusa na matilha; afinal, o estranho triângulo amoroso entre ela, Emily e Sam já não existia mais, o gelo finalmente havia quebrado, o perdão por fim estava dado, agora que Leah havia tido seu imprinting.
Do outro lado da mesa, Leah encarava sua namorada rir ao telefone. Sabia quem havia ligado - Pâmela, a melhor amiga de S/N - e aquilo, mais o sorriso brilhante da garota, era mais que o suficiente para fazer o sangue da transmorfa ferver de ciúmes.
Mas sempre podia piorar.
— Ok, me espera que eu já 'tô indo — desligando o telefone, ainda com o enorme sorriso no rosto, S/N se levantou e anunciou: — Eu já volto.
— O que aconteceu? — Leah questionou.
S/N ponderou se poderia contar os infortúnios de Pâmela. Segurando a risada, falou:
— Sabe o coletor menstrual?
— Sei — Leah respondeu, ignorando os olhares confusos dos amigos. Emily explicou rapidamente, antes de S/N continuar a história.
— Eu tinha indicado o coletor pra Pâmela, e hoje ela usou. Só que agora ela não consegue tirar! — novamente, não aguentou e riu, se apoiando na mesa — E-ela... Ela quer minha ajuda para tirar — concluiu, sem ar.
O sangue de Leah, que antes fervia, agora gelou.
— O quê? — A voz fria foi o suficiente para instalar a tensão na mesa. Emily e os meninos conheciam aquele tom, assim como sabiam muito bem quando Leah iniciaria uma discussão pesada. Aparentemente, S/N estava começando a entendê-la também, pois seu sorriso aos poucos foi diminuindo.
Sem responder, S/N apenas ergueu a sobrancelha e deu de ombros, esperando algo mais vindo da namorada.
— O que ela quer que você faça exatamente? — Leah questionou, amarga.
