Aqui, somente imagines com personagens fictícias FEMININAS. Apenas mulheres e/ou pessoas com a maior parte de suas características sendo femininas (não desmerecendo gênero algum).
Iludam-se à vontade, a vida serve para isso!
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Por anos - Eras -, uma esteve ao lado da outra. Duas luzes estrondosas, de um brilho sem dimensões.
E estavam bem, assim, sozinhas. Somente.
— O que você espera encontrar entre essas criaturas? — A menor questionou, observando Galadriel enquanto a mesma encarava o horizonte, além das duas.
— A criação dos Valar — Respondeu, sua voz ecoando pelas árvores — Ver o quão bela é.
— Pode não ser.
Galadriel se virou, a olhando pela primeira vez em minutos.
— Você acha?
Dando de ombros, desviou o olhar.
— Podemos só não entender a complexidade da criação.
Galadriel balançou a cabeça em confirmação.
— Compreendo o que quer dizer, S/N.
A dona do nome sentiu seu corpo arrepiar com a pronúncia do mesmo. Fechando os olhos, deixou que sua paixão fosse embora à medida que a voz de Galadriel sumisse.
— Está tudo bem?
S/N a olhou, vendo os cabelos prateados soprarem com o vento e tocarem o rosto pálido.
— Você está?
Porque era só o que importava para ela.
E tudo ficaria bem enquanto S/N observasse Galadriel conhecer, se apresentar e se despedir de todas as espécies da Terra-Média. E só S/N ficasse ao seu lado, apenas ela. Se todos fossem embora, ninguém tomaria seu lugar. Se ninguém tomasse seu lugar, poderia acordar todos os dias para ver o rosto gentil da dama prateada.
Sim, estava bem, pois estavam juntas.
Mas então...
Tudo se perdeu.
Celeborn apareceu.
— O que você viu de especial nesse elfo tão normal? — S/N resmungou.
— Ele é bom, S/N, é gentil.
— Todos podem ser gentis.
— Ele é acolhedor, honesto, sincero. Vejo o quão enorme é seu coração. Suas ações são puras e amorosas, e corajosas — Ela parecia sonhar acordada, vendo além do que seus próprios olhos lhe mostravam.
O coração da outra elfa doeu com aquilo. Ouvir Galadriel dizer todos aqueles adjetivos amorosos sobre outra pessoa a destruiu.
