❣️RyD 05❣️

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Dionísio: Seria temporário, apenas para a visita desse sujeito, vou ser repetitivo, sua segurança é minha prioridade, ainda mais se esse sujeito for um dos bandidos – falei indo até ela a fazendo me olhar – Onde? Vai ficar sozinha com ele? – me aterrorizava pensar em que ficassem sozinhos – não vou permitir isso – falei ríspido.

Refúgio: Delegado - repousei a mão esquerda em seu peito e a direita toquei seu rosto - precisamos nos unir para pegarmos os responsáveis, eles te conhecem e se nos virem juntos em qualquer lugar público não vamos conseguir... precisa confiar em mim, se me usar como isca conseguiremos punir os culpados... marco no café da cidade, um lugar bem movimentado, ele não poderá fazer nada comigo.

Dionísio: Se aceitar estará arriscando a sua vida – seu toque fazia meu coração se acelerar – nos unir? Pode se ferir, eu fiz uma promessa – segurei sua mão que estava em meu rosto – posso, posso – não conhecia nenhuma policial de confiança  para acompanhá-la – droga, vai fazer tudo o que eu falar, vai usar uma escuta, no primeiro sinal de perigo vai sair de lá, eu vou ficar no carro te esperando, é o máximo que posso aceitar – ainda segurava sua mão, estávamos tão próximos que sentia o seu perfume, não resisti e toquei sua cintura - anda vendo muitos filmes policiais, eu confio em você.

Refúgio: Algo de nosso primeiro encontro o Sr não guardou delegado - lhe sorri docemente - são anos nessa profissão, acompanhando os julgamentos do meu marido, também sou advogada criminalista e professora de direito penal, então o Sr não se espante com os meus truques - não tirava os meus olhos dos seus, eram como dois grandes imãs me atraindo - vamos nos unir e fazer a devida justiça, não apenas pelo meu marido, mas por todas as outras vítimas inocentes dessa história... prometo que seguirei todas as suas ordens, irei me cuidar.

Dionísio: São anos como advogada, professora, mas nunca esteve onde estou – a trouxe mais perto de mim – combatendo os bandidos na rua, não viu os horrores que vi, toda a maldade – acariciei o seu rosto - os seus truques é? Nos unir? – passei meu dedo por seu queixo em uma carícia – promete?

Lhe abracei apertado sem deixar de lhe olhar. Suas mãos passeavam delicadamente por meu rosto, em uma carícia que me fazia fechar os olhos delirando.

Refúgio: Eu sei e te agradeço por se preocupar comigo, vou me manter segura...- sorri - sim, tenho truques na manga... o que acha? Podemos nos unir? - sussurrei sentindo os seus dedos marcando os traços de meu rosto - prometo.

Dionísio: Eu vou cuidar para que fique bem – nem que seja com a minha vida – alguns desses truques é saber atirar? Podemos nos unir – meus lábios se aproximaram dos seus, tão tentador, tão... me afastei nervoso, ela acabou de ficar viúva e eu me aproveitando da sua fragilidade – posso te ensinar se não souber.

Refúgio: Aprendi - suspirei um pouco frustrada com o seu afastamento... quê isso Refúgio? Você está viúva e ele... ele está aqui a serviço... balancei a cabeça espantando aqueles pensamentos - te agradeço por cuidar bem de mim, mas eu aprendi, são ossos do ofício, não é? Aceita mais um pouco de café? - caminhei até o balcão.

Dionísio: É um começo – tirei a arma do coldre voltando a ficar ao seu lado – me mostra? – fiquei atrás dela colocando a arma em sua frente – se estiver enferrujada treinamos antes – falei próximo ao seu ouvido – tem arma em casa? Eu deixo a minha com você, vamos colocar uma câmera na entrada.

Refúgio: Claro - fechei os meus olhos sentindo aquele choque ante o contato de nossos corpos - tenho sim... já te mostro - peguei a sua arma, destravei, verifiquei se tinha munição, sorri lhe olhando de lado e mirei - então delegado, estou aprovada? Quer ver a minha arma? - travei a arma novamente e lhe entreguei.

O Preço do Amor é a Morte - Refúgio y Dionisio (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora