❣️RyD 08❣️

133 14 0
                                    

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Dionísio: Não está? Pela primeira vez em muito tempo me sinto completo, seria julgada por amar novamente? Por querer ser feliz? - correspondi o seu abraço. Ouvir que não conseguiria sem ao menos tentar, no que eu estava pensando? Ela estava em perigo, eu era um delegado que vivia no meio do perigo e não devia arrastá-la para esse mundo, o que aconteceu com Marta poderia acontecer com ela, não devia insistir.

Refúgio: Posso conversar com ela para saber - beijei o seu pescoço - se sente completo comigo? Sim, julgada por amar... por querer ser feliz - suspirei - nós mulheres somos julgadas por tudo, carregamos um peso que não deveria ser nosso... para vocês homens é tão simples.

Dionísio: Podemos ir devagar, como se o vazio que sentia fosse diminuindo. Talvez não seja o correto nesse momento, primeiro tenho que te proteger, teremos essa conversa quando tudo passar. Não quero que seja julgada por minha culpa, posso esperar o seu tempo - talvez o que sentimos seja apenas uma atração e quando tudo passar percebemos que não é amor e cada um seguirá sua vida, no fundo sabia que não era nada disso, estava me apaixonando por ela.

Refúgio: Está bem... conversamos quando tudo isso passar - bocejei fechando os meus olhos novamente - vai ficar aqui ou quando dormir vai me deixar?

Dionísio: Durma que irei velar o seu sono - puxei a manta para nos cobrir - ficarei se não te incomodar - acariciava seus cabelos - pode dormir tranquila, que a tempestade lá fora não te deixa com medo, vou querer meu beijo de boa noite - a beijei.

Refúgio: Boa noite Dionísio - sussurrei após retribuir o seu beijo - não me incomoda, quero que fique comigo - voltei a me acomodar junto a ele e fechei os meus olhos.

Demorei um pouco mais para adormecer pensando em nossa conversa, se era o certo o que estava fazendo e foi inevitável não lembrar do dia da emboscada.

Dias depois...

Segui por todos aqueles dias com as aulas em casa, já não suportando mais ter que ficar presa ali. Não queria sobrecarregar ninguém com os meus problemas, então aos poucos comecei a organizar as coisas do Julián para doar. Sem querer derrubei minha bolsa no chão e acabei pegando o cartão daquele homem que me deixou curiosa. Dionísio não estava na cidade, precisou voltar para averiguar as novas provas e os depoimentos das testemunhas. Não podia esperar para descobrir o que ele queria, muito menos quem ele era. Liguei para ele marcando um encontro no café da cidade e o horário, tinha urgência para aquele encontro. Assim que desliguei organizei o resto das coisas e fui me vestir para sair. Não demorou muito cheguei ao lugar antes do horário combinado, lógico que estava com um pequeno gravador escondido, precisava ter provas de tudo. Pedi um café e fiquei lhe esperando ansiosamente.

Eduardo: Refúgio, como vai? Fiquei surpreso com sua ligação é que passou alguns dias - me sentei chamando o garçom - um café puro, vou querer biscoito de gengibre, gostaria de algo minha querida?

Refúgio: Na medida do possível estou bem - forcei um sorriso - fico apenas com o meu café, obrigada - vi o garçom sair e lhe olhei - me desculpe a demora, mas eu não estava muito bem... aos poucos estou voltando ao meu ritmo.

Eduardo: Também é difícil para mim pensar que ele morreu, nós éramos inseparáveis na escola, sempre nos metendo em confusão, deixando nossas mães loucas - ri fraco - precisava do seu tempo, a casa vazia, tendo que arrumar as coisas deles, roupas, documentos, sei que não me conhece direito, mas gostaria de ajudar - segurei sua mão.

O Preço do Amor é a Morte - Refúgio y Dionisio (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora