O Preço do Amor é a Morte - Refúgio y Dionisio (Concluído)

❣️RyD 32❣️

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Não aguentava mais ficar na cama, Refúgio apenas me permitia me levantar para tomar banho ou comer em nossa varanda e voltar para a cama correndo, nada de excessos ela dizia, só que saber que o namorado da nossa filha faria sua primeira visita a casa me deixava inquieto, me levantei trocando o pijama por uma roupa social e desci sem ninguém perceber, me sentando no sofá, fingindo ler o jornal e esperando a visita chegar.

Como estava nervoso, era a primeira vez que ia a casa da Mad e começava a tremer. Sabia que o seu pai era policial e sua mãe era advogada, ambos bem exigentes. Temia mais por conhecer o seu pai, do que a sua mãe. Muitas das vezes ele ia a escola pegar a Mad e quando chegava fazia todo mundo correr, risos. Comprei um lindo buquê de rosas para sua mãe, uma caixa de charutos para o seu pai e os chocolates suíços favoritos da minha docinha. Tudo com a ajuda da minha mãe. Ela me deixou ali e saiu. Toquei a campainha, olhei tudo novamente e esperei ser recebido.

Dionísio: Quem é você? - com um pouco de dificuldades me levantei indo até o armário onde escondi um rifle velho que nem funcionava mais e fui abrir a porta com ele em mãos - Daniel? Rafael? O amigo da minha filha? Entre, Madison saiu com as amigas, tinha assuntos importantes para fazer - dei espaço para ele entrar voltando a me sentar na poltrona com a arma no colo - quê beber, temos cerveja, conhaque, whisky?

Rafael: Ra... Ra... Rafael Sr... na... namorado...- o olhava com os olhos arregalados, não sei se mantinha os meus olhos na arma ou nele - eu... eu... não bebo Sr... o... obrigado... trou... trouxe pra o Sr - ia lhe entregar as flores, mas parei - me... me desculpe... são... são para o Sr - lhe entreguei a caixa de charutos - são cubanos... meu pai... meu pai escolheu.

Dionísio: Rafael Namorado, que sobrenome estranho, relaxa que mimosa é muito tranquila - dei uns tapinhas na arma - as flores são para minha esposa? - falei sério - porque ela é alérgica e se trouxe flores para minha esposa cadê as flores da minha filha? - me inclinei sentindo um pouco de dor para pegar os charutos - fuma? Quer fumar um comigo? Se quiser tenho uma erva muito boa, minha esposa comprou do amigo.

Rafael: Rafael Montgomery - engoli em seco - mimosa? O Sr apelida a sua espingarda? Não tem medo de ter essas coisas não? Pode causar um acidente, que Deus o livre, com todo respeito Sr... não sou a favor dessas coisas não... as flores são para a sua esposa, ela é alérgica? Não acredito que cometi esse erro, me perdoe Sr Ferrer, para a Mad trouxe chocolate, os seus preferidos - me aproximei ainda mais dele lhe entregando a caixa - o Sr está bem? Quer ajuda? Eu não fumo, não sou adepto a nada disso, Deus... vou orar pelo Sr, vai superar esse vício - me ajoelhei em sua frente e fechei os meus olhos.

Dionísio: Godofredo é o nome do meu 38, sou ótimo com facas também, treinado para matar - sorri - muito alérgica, mas pode colocar as flores na mesa que depois vão para o lixo, então quer engordar a minha filha, tem certeza que quer ser o namorado? Estou bem, obrigado por perguntar - me encostei melhor na poltrona - uma erva não faz mal a ninguém, experimente - olhei o que ele fazia - O que é isso moleque?

Rafael: Estou orando pelo Sr - coloquei as coisas na mesa e voltei a fechar os meus olhos - Deus abençoe o Sr Dionísio, liberte ele desse vício do cão, não permita que ele queime no inferno... conceda-lhe o perdão e a salvação eterna, amém - o olhei e me levantei - o Sr será curado e perdoado, só basta se arrepender dos seus pecados... posso ser o seu padrinho, lhe ajudar a superar esse vício... não permita que isso destrua a sua família... não gostaria de ver a sua filha nesse mundo, me permita lhe ajudar Sr, estou aqui.

Dionísio: REFÚGIOOOOOO.

Estava na cozinha preparando um lanche para o Dio, quando ouvi ele gritar. Soltei tudo e corri o vendo na sala com um rapaz.