❣️RyD 09❣️

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Refúgio: Sim, às vezes despendendo do que seja destinamos ao escritório dele, onde tem toda segurança - bebi mais de meu café - imagina, é bom conversar com alguém que pensa em mim, em tudo que estou sentindo nesse momento... é tudo pesado, mas estou aprendendo a lhe dar com as coisas, tenho que aprender - sorri fraco - eu preciso ir, não posso ficar muito tempo fora da cama, mas se não se importar podemos combinar de nos encontrarmos novamente.

Eduardo: Correspondências e documentos importantes do escritório seriam entregues em sua casa? Imagino que tendo cuidar dos objetos na casa e ter que fazer no escritório também seria estressante de mais, se quiser posso fazer por você, aliviar esse peso, sinto que estou em dívida, sobre conversar podemos sair por mais cafés – ri – ou biscoitos, quem sabe um passeio no parque, posso contar mais histórias da nossa infância. Um passo de cada vez, acabou de perder o amor da sua vida, é natural essa dor, aos poucos vai diminuindo, com o tempo encontrará até um novo amor, combinamos sim, posso te levar até a sua casa?

Refúgio: Como te disse, vai depender do caso, se for de muita importância não... no escritório ainda não, comecei com as roupas, preciso enfrentar esse processo, é algo que quero fazer sozinha, me entende, não é? - sorri fraco - vamos combinar mais vezes... quero saber tudo sobre vocês dois - peguei minha bolsa, tirei algumas notas e deixei sobre a mesa - não precisa, vou passar no mercado antes para comprar algumas coisas, foi um prazer Eduardo - me despedi dele e saí.

Eduardo: Acho que terei que fazer uma visita ao escritório – a observei sair, as provas são importantes para enviar para casa, como também não arriscaria a vida da esposa, talvez um amigo, paguei a conta e saí.

Assim que saí despistei no supermercado, comprei algumas coisas e fui para casa. Fechei a porta, deixei a bolsa no sofá e liguei para o Dionísio. Chamou algumas vezes e ele atendeu.

Refúgio: Dionísio... acho que um dos suspeitos está procurando provas - falei com medo - ele está na cidade.

Dionísio: Onde você está? Está segura? – estava preocupado – como descobriu isso? Refúgio não fez o que estou pensando, não é? – fiquei nervoso pensando na possibilidade do encontro com o tal amigo – estou longe, não poderia ter feito isso.

Refúgio: Estou em casa, segura eu não sei se é a palavra certa, mas creio que sim... Dionísio estão a procura de correspondências do Julián - olhei pela janela e fui até o escritório - eu menti, mas não sei por quanto tempo irão acreditar nisso... não importa como descobri, só... descobri - respirei fundo - não posso te esperar a vida toda, preciso descobrir, investigar tudo.

Dionísio: Não sabe se está segura? Fala isso para mim que estou a quilômetros de distância sem a possibilidade de sair daqui agora – respirei fundo tentando me acalmar – recebeu alguma correspondência diferente desde que ele viajou? No escritório talvez? – se for isso mesmo iriam tentar pegar, se não for com a ajuda da Refúgio invadiriam, estava preso nessa delegacia me afogando em papelada – não é uma questão de me esperar, está sozinha aí, me prometeu seguir o que pedisse, precisava se colocar em perigo também? – bufei – acha que não quero encontrar essas pessoas e resolver o caso?

Refúgio: O que quer que eu faça? Mais cedo ou mais tarde eles virão, não estou segura em lugar algum Dionísio, sou a única pessoa que sabe de todos os segredos de justiça dele, tenho tudo que eles querem - falei com raiva - Julián sempre dividiu tudo comigo, logo depois da sua viagem tirei tudo daqui de casa, escondi em outro lugar, não vão me machucar, precisam de mim viva.

O Preço do Amor é a Morte - Refúgio y Dionisio (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora