❣️RyD 13❣️

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Eduardo: Uma casa muito bonita, pensei em comprá-la se eu conseguisse um trabalho aqui – fingia interesse – e o escritório, os quartos, meus filhos iriam adorar a piscina, minha esposa ficaria encantada pela cozinha, ama cozinhar.

Refúgio: Obrigada, Julián sempre presou pela casa, então escolhemos cada detalhe dela... seria um prazer negociar com você... a cozinha é um encanto, difícil não se apaixonar por esse espaço, vamos ao escritório, irei te mostrar os outros cômodos também - falei saindo com ele.

Eduardo: Trabalhamos bastante que precisamos de um espaço somente nosso – ri – espero que o gosto de Julián tenha mudado, nada de pôster na parede, quadros de camiseta de time, desenhos com spray, ele alguma vez contou sobre o quarto dele, isso quando não pegávamos os pôsters de papelão das locadoras.

Refúgio: Quê? - gargalhei - não, Julián nunca comentou algo do tipo, seu gosto era totalmente clássico, refinado... nunca vi esse lado dele - falei entrando com ele no escritório - esse era o dele.

Eduardo: Perfeito o escritório, realmente o gosto dele melhorou muito – entrei olhando tudo, as caixas pelo chão, papelada sobre a mesa – tem cofre? Porque vou precisar de alguns documentos que devem estar nele, fiz uma visita no escritório, sei que lá não está.

Refúgio: Quê? - parei lhe olhando séria - eu não sei do que está falando Eduardo, já te falei que as correspondências do Julián eu não sei de nada, é tudo confidencial.

Eduardo: Blá, blá, blá, chega dessa conversa que me cansei, seu marido um dia antes de morrer enviou uma correspondência com provas que colocará o meu chefe na cadeia, estou aqui para conseguir e se tiver que te machucar um pouco eu farei, onde está o cofre? Já matei o seu marido, matar você não será nada – a olhei de cima a baixo – sou um ótimo assassino, seu marido tinha que ser teimoso, oferecemos dinheiro, não quis, mandamos um recado com fotos suas, nem se importou com sua vida, mandou a correspondência mesmo assim – fui até a porta a trancando, do casaco tirei um estojo que fui abrindo mostrando os instrumentos, foi uma pena ter que matá-lo com um tiro, mas você terei muito tempo para me divertir, tenho uns brinquedos novos, um bisturi afiado, alicate para tirar cada unha da sua delicada mão, não vou contar o resto da surpresa, aquele delegado me atrapalhou, assim que terminar aqui, ele será o próximo, assim como fiz com a família dele, eu te contei? Ela sofreu muito nas minhas mãos querendo proteger o filho, fui bonzinho, matei rapidamente a criança, depois os coloquei no carro e os explodi – gargalhei – foi um dos meus melhores trabalhos, triste não ser reconhecido, nos jornais apenas falaram em um acidente – falei friamente.

Me aproximei dele furiosa e desferi um tapa com todo o ódio que sentia ao ouvir ele destilar aquelas palavras cruéis de forma fria.

Refúgio: Seu demônio, acha mesmo que vai me assustar com tudo isso? Você pode me matar, me cortar, me explodir, você pode fazer o que quiser comigo, mas eu não vou te dar o que quer - sorri lhe olhando - achou mesmo que eu iria acreditar nesse papinho de que eram amigos de infância e que tinham se afastado, me poupe dessa encenação, sou advogada e conheço muito bem criminosos como você - me afastei dele - o que voce quer está muito bem guardado e irá diretamente para a polícia assim que sair daqui.

Eduardo: Uma fera – toquei onde ela bateu, revidei, com mais força que o dela cortando o seu lábio – ops, eu irei fazer tudo isso só que na ordem cortar, matar e depois explodir, pensei que estava sendo bem convivente, foi muito tola em permitir que entrasse, hum, não faria diferença entraria do mesmo jeito, não sou um criminoso comum, sou muito, muito bom, se eu fosse você começava a abrir essa boquinha linda - comecei a procurar por ali – não me irrite, conte, onde está?

O Preço do Amor é a Morte - Refúgio y Dionisio (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora