❣️RyD 31❣️

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Eduardo: É amor, fique tranquila que a dor logo vai começar, machucar? Eu? Nunca machucaria porque machucados colocamos curativos as feridas que faço levam a morte, sabe Dionísio sua esposa gritou te chamando, acreditou que chegaria para salvá-la, ser o grande herói que não é – me afastei sem tirar meu olhar do seu – não imagina o prazer que foi tirar a vida dela, até em seu último suspiro acreditava que estava vindo, quer uma amostra? – liguei a pequena tv com o trecho da tortura de sua esposa – infelizmente não gravei o do seu filho, era para ser enviado para sua casa, mas como foi dado como acidente, não tive esse trabalho, vou ser um pouco radical com a senhora Chaveiro, ops quero dizer Ferrer, agora sente-se – atirei na direção da Refúgio bem próximo ao seu pé, apenas para provar que não estava de brincadeira.

Naquele momento eu já não tive como me segurar. Ele havia atirado contra a Refúgio, não lhe atingiu, mas poderia lhe atingir da próxima vez e isso eu não iria esperar, tão pouco permitir acontecer. Não me importava com o que poderia acontecer comigo, acabaria de uma vez por todas com aquele verme maldito. Comecei a lhe socar descontando todo o ódio que sentia. Estava cego, enxergava apenas a escuridão em minha frente. Meus músculos pulsavam enrijecidos. Meu coração disparado como um touro. A arma foi parar longe, Eduardo começava a me golpear com força. Socos iam e viam e a essa altura já não sabia se eles haviam conseguido retirar a Refúgio dali, só queria acabar com a vida daquele desgraçado que tanto mau havia nos causado. Me afastei dele tentando pegar a arma, mas logo o seu corpo caiu sobre o meu, naquele momento ele pegou a arma e levantou cambaleando, assim como eu. Um barulho nos chamou a atenção, me virei e a Refúgio já não estava mais ali. Naquele momento outro barulho soou forte naquele lugar. Eduardo havia disparado, me atingindo de raspão no ombro. Minha pele queimou e logo o molhado eu senti, era o sangue. Quis gritar, mas não o fiz, puxei a outra arma que estava escondida e foi a minha vez de revidar e lhe pegar de surpresa. Disparei quatro vezes contra ele, assistindo sua carcaça ir ao chão com toda força, assim como a arma, que foi parar longe. Me aproximei dele ergui a arma e dessa vez disparei na cabeça, garantindo que ele já não retornaria. Iria queimar no inferno, a vingança estava feita. Segurei a arma com dificuldade, peguei um pedaço velho de pano que tinha ali e pressionei forte contra o ferimento que sangrava. Olhei uma última vez para aquele lugar e saí, encontrando minha esposa sendo amparada por um dos rapazes.

Refúgio: Dionísio - corri até ele lhe abraçando apertado.

Dionísio: Meu amor – a enchia de beijos – acabou meu amor, ele se foi e não voltará a nos fazer mal, nunca mais – acariciei seu rosto vendo os machucados – precisa ir ao hospital para ver esses machucados – beijei sua mão – olha o que esse desgraçado te fez.

Refúgio: Não meu amor, isso não importa mais - beijei o seu pescoço e me afastei ao ver que o seu ombro estava sangrando - Dionísio, você levou um tiro - me desesperei ainda mais.

Pedro: Chefe, vamos ao hospital - falei me aproximando deles - os rapazes já chamaram o delegado para resolver tudo.

Dionísio: Estou bem amor, foi um arranhão que com alguns beijos seus irão sarar, precisamos sair dessa chuva – beijei seus lábios – obrigado Pedro, não teria conseguido sem a ajuda de todos, vamos.

Refúgio: Não é qualquer arranhão, não sabemos se ficaram fragmentos da bala - ajudei ele a ir para o carro assim como o Pedro.

Pedro: Somos uma equipe chefe - lhe ajudei a entrar no carro e logo sua esposa, entrei e os levei para o hospital.

O Preço do Amor é a Morte - Refúgio y Dionisio (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora