Capítulo 56 - Sobre o domínio do prazer

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A primeira coisa que Scarlett fez, ao chegar em sua casa, foi se comunicar com Billie e pedir- lhe que assumisse seus compromissos da manhã seguinte, pois não poderia ir a guilda de caçadores

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A primeira coisa que Scarlett fez, ao chegar em sua casa, foi se comunicar com Billie e pedir- lhe que assumisse seus compromissos da manhã seguinte, pois não poderia ir a guilda de caçadores. Agora que já havia testemunhado e estava livre para assistir ao julgamento, gostaria de presenciar a próxima sessão.

Depois de muita insistência da parte de Billie, admitiu, finalmente, que iria se encontrar com Rigard após o fim de tudo. E surpreendeu-se quando, em vez de fazer as brincadeiras de costume, Billie disse com voz emocionada.

— Vá em frente, Scarlett. Agarre a sua felicidade. Ninguém, mais do que você, merece ser feliz. Mas lhe aviso, esteja preparada para enfrentar o que lhe vier. Você sabe que a muitos boatos sobre a verdadeira identidade de Rigard, tanto Morlóvia quanto Marlóvia estão em povorosa, os dois reinos vão explodir a qualquer momento se o que dizem for confrmado pelos anciões.

Quinze minutos depois, quando já estava a caminho do banheiro, para um bom banho, o comunicador tocou. Era Billie, e desta vez a voz dele estava cheia de auto-satisfação e malícia.

— Tire o resto da semana de folga, Scarlett. Prisca cancelou todos os seus compromissos de hoje até o fim do mês. Portanto, divirta-se. Vocês dois vão precisar de um tempo maior juntos.

— Billie, você é a segunda melhor coisa que já me aconteceu!

Ele riu.

— Nem vou me dar ao trabalho de lhe perguntar qual é a primeira. Mas não agradeça somente a mim, sua prima e seus irmãos estão dando o apoio necessário em nossa guilda.

Scarlett foi para o chuveiro, planejando passar o tempo que ainda lhe sobrava, antes da chegada de Rigard, cuidando da própria aparência. Para se lavar, abriu a última barra perfumada do sabonete horrivelmente caro que Prisca lhe dera no festival das luas. Depois de enxuta e perfumada, tirou da gaveta sua mais bela peça de lingerie, um corpete vermelho, com meias pretas de renda e seda, uma mistura linda e sexy. Vestiu-o e voltou ao banheiro, para cuidar dos cabelos. Não teve que olhar no espelho para saber que estava bem corada. Nunca, antes, gastara tempo se preparando para seduzir, e, se por um lado a sensação era deliciosa, por outro também era desconcertante.

Obviamente, decidiu, sorrindo para si mesma, não me é fácil ceder à sensualidade que Rigard inspira em mim.

Riu alto. Seria possível que, depois de tudo que se passara entre eles, depois do modo desinibido como tinham feito amor, estivesse sendo tomada pela timidez?

Ao secar seus cabelos, ouviu a última nota da sineta da porta. Um arrepio de pânico percorreu-a, enquanto voltava correndo para o quarto e olhava as horas, na ampulheta da cabeceira. Ou Rigard estava imperdoavelmente adiantado, ou um vizinho tinha escolhido uma péssima hora para visitá-la. Agarrando um roupão no armário, correu para atender. E gemeu intimamente, ao olhar pelo olho mágico. Era Rigard.

O Segredo de MarlóviaOnde histórias criam vida. Descubra agora