ESPIADINHA ESPECIAL

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(PARTES ALEATÓRIAS)
Fuller - Prisão secreta dos ofensores da ONE

...

__ Ei! Você! __ Dean Polanitis a chama de fora. __ Acho que conheço você.

'Claro que me conhece, imbecil! Sou a maior e mais conhecida repórter desse país'; pensa.
Sem o responder verbalmente, o homem lhe pergunta:

__ Veio de qual instalação?

Obviamente, pensa que é como a maioria: funcionária de uma das instalações das Indústrias Mercile.
Exceto ela, só houve outro que não fez parte dos laboratórios; mas está enterrado aqui, como todos os outros: Jerry Boris, antigo diretor da prisão.

__ Por que quer saber? Está planejando uma fuga e quer me incluir no projeto? __ Andie pergunta.

__ Na verdade, não! Não tenho os recursos de Ethan Hunt*, embora seja mais inteligente que ele.
Apenas pensei em lhe dar boas vindas e te ambientar a sua nova condição, já que passará o resto de sua existência neste lugar, conosco. __ um sorriso parte os lábios do cara.
Ele até que era bonito, mas Andy não é fã de pessoas mais pretensiosas que ela; já tem o bastante para tolerar mais de outras pessoas.

__ Entendo. E como pretende fazê-lo? __ ela pergunta.

__ Posso mostrar outras maneiras de passar o tempo e tornar a sua estadia aqui um pouco mais ... agradável; e divertida. Creio que a minha opção é bem melhor que passar seus dias comendo, dormindo e cagando.

Andie trava os olhos nele, fazendo um grande esforço para não torcer o nariz às palavras torpes desse porco; e sente ainda mais repulsa quando passa a mão na frente da calça para chamar sua atenção; e chega mais perto das barras para entrever o pequeno volume em uma semi ereção.
'Ele é pior que um cachorro no cio', ela imagina.
Andie dá um sorriso coquete ao se aproximar, o maldito estranho também alarga o sorriso, achando que vai se dar muito bem essa noite.

__ Ahhh... entendi. __ ronrona Andie, se aproximando. __ Sabe..., estive imaginando exatamente isso. Sentada aqui, contei os dias que faltavam para subir pelas paredes. __ Andie se aproxima das grades também; passa os nós dos dedos sobre o volume em ascenção para uma ereção completa. __ Imaginando quando um homem, como VOCÊ, apareceria; e acaba que VOCÊ veio, finalmente. __ enfatiza. __ como se minha oração fosse atendida pelo grande Divino. __ Seu sarcasmo não é notado, quando sua mão se estende para espalma-lo. __ Você, realmente, é uma benção. __ seus dedos em garras, prende o deplorável volume, como um torno, e aperta firme.
Aperta com força.
E, assim, o puxa.

O grito sai agudo do homem, num som quase feminino.
Ele é todo: "__ Solta! Solta! Solta, sua vadia! Desgraçada e vagabunda".
Os dentes arreganhados pelo sofrimento.
Andie reflete sobre suas características faciais, com divertimento, por achar que os adjetivos gritados são praticamente seus sobrenomes.
Isso só lhe dá mais prazer, por ver o sofrimento reluzir naquele excremento humano.
Ou é apenas uma condição por ser má e gostar da dor dos outros.
Para ela, não importa se são às duas coisas...
Ele tenta empurra-la; então repensa; decide-se por conter o aperto das suas unhas retendo sua mão.
Andie só o aperta um pouco mais; e tem o cuidado de explicar:

__ Não... __ puxão.

Ele grita.

__ antes __ puxão.

Dean Polanitis tenta agarrar as mãos da mulher com mais força; e como recomendação gestual, ela também aplica mais pressão.

__ que saiba __ puxão.

Andie pôde ver os olhos do homem lacrimejarem.

__ que não sou __ puxão.

Submetido, ele implora: "__ Por favor! Por favor!"

__ mulher de mixarias.

Com o último puxão mais potente, ela o larga.

__ Então, guarde suas pequenas porcarias para si. __ diz ela ao homem caído no chão, amparando suas partes masculinas, enquanto se encolhe, em dolorosa agonia.

Não houve nele energia para fazer nada além de gemer e chorar ...
'Que vergonha!'
Andie olha com nojo a própria mão, que o agarrara uns segundos antes; e a limpa na roupa de detenção, que usa, com uma careta.
Desfila de volta para o fundo da cela; senta-se na pequena cama e cruza as pernas, em modo borboleta, apoiando braços sobre as coxas, para assistir a correria dos guardas em direção ao lamentável show.
Assiste, prazerosamente, ao reduzido prisioneiro contorcer-se, antes, durante e após o socorro dos guardas.
Espera ter inabilitado essa subespécie de reproduzir-se. A castração desse homem seria seu único feito a humanidade.

(...)

Submerso nas águas do lago, Leo afoga as lembranças que mexem com o psicológico e lhe machuca a mente, como fizeram com seu corpo, no subterrâneo da Indústria Mercile, onde acontecia os testes.
Isso lhe tira o sono quase todas as noites. É necessário mergulhar, até o fundo desse lago, para encontrar o esquecimento temporário de tudo aquilo que lhe fizeram, apesar da vida boa e tranquila na zona selvagem da Reserva.
Toda a dor; solidão e lembranças saem do caminho, quando submerso por alguns minutos nas águas do lago. Essa tranquilidade Leo só consegue aqui, quando mergulha fundo nessas águas.
É aqui que fecha os olhos e entra no seu modo de meditação...
Estranho ver o mundo tranquilo do lago entrar em agitação.
Os peixes batem suas barbatanas com rapidez e Leo abre os olhos pelo agito mais forte do seu entorno.
Não há nada ali embaixo que possa ser visto como ameaça ou causador da perturbação aquática.
Assim, bate os pés e balança os braços para voltar a superfície.
Sua presença emerge, até a sutura das suas narinas, como um crocodilo vigilante, mexe seus olhos de um lado a outro para alcançar algum movimento estranho; e o mundo aqui em cima é só silêncio.
O mundo ao contrário; ele pensa.
Latidos quebram esse estranho fato. Então a brisa lhe traz um perfume diferente...
O odor é humano.
O cheiro de uma fêmea...
Leo emerge por completo, quebrando a superfície com o seu volume corporal, para ir atrás.
Ele repensa...
Assim, submerge, mais uma vez, pois indo de frente contra a invasora, esta poria-se a correr e se machucaria, ou até morreria nesse ambiente de selva. Uma abordagem mais sutil a teria em suas garras com menor dano.
Mergulha, submergindo e nadando até beira do lago; distante de onde parte o cheiro; pois o intuito é dá a volta e pegá-la por trás.
No charco de água, seus passos não fazem barulho; e, como definido a surpreender sua caça, há uma fêmea, exatamente onde imaginou que estaria.
Tão alta, quanto suas fêmeas, e esguia demais para o seu gosto, lá está ela a observar o lago.
Pretendeu espanta-la daqui, antes que outros a encontrem e faça algo pior, mas os latidos estão próximos; e machos Especies mais perto ainda.
Deveria deixar que eles a peguem ... entretanto, algo em si quer ter a honra de ser o primeiro a pôr suas mãos nela ...

**Ethan Hunt* personagem principal de missão impossível

**Ethan Hunt* personagem principal de missão impossível

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