CAPÍTULO OITO

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***

Enquanto abocanha a boceta da advogada, Bestial escuta Cedar, de algum lugar da casa:

__ Ahen! Ahn, acho que vou indo então. __ a surpresa foi saber que o macho ainda está na casa.

Irrita-se com a interrupção do macho e o manda cair fora. Aquilo é particular, não é da incumbência de mais ninguém.
O gosto dessa fêmea é incrível. Temeu ficar viciado.
Sendo ela tomada pelo clímax, tornou-se ganancioso para sorver tudo e fazê-la produzir mais.
Ele está louco por isso, sua língua busca dentro do canal, chupa, suga, morde e lambe; e constata que fêmea gosta mesmo de gritar.
Só ele saberia o quanto gosta do som dela: gritando de raiva ou prazer.
Não importa! Adora os dois.
Ela puxa o seu cabelo; se esfrega em sua boca; tenta se afastar; prende sua cabeça entre as pernas; empurra-o para longe e implora por mais...
Esse jeito todo confuso estremece seu coração e seu pau, prestes a derramar.
Ele é amarradão no jeito dela.
Ele está pronto para começar o jogo de bota, rebola e tira com a fêmea; assim, sobe por ela e toma as respirações fortes que ela joga em seu rosto, do orgasmo prolongado.
Ele desce o braço para se posicionar...
Ela está tão encharcada, que a ponta escorrega do alvo.
'Puta que pariu!!'
A fricção é uma pontada dolorosa de excitação para ele, que está no limite.

__ Eu quero ficar por cima. __ ouve a fêmea pedir.

'O quê?!'
Ele congela.
'Me submeter? Ela quer submissão?!
Não, porra!! NÃO!'
Ele se afasta. Necessita distância. Porque seu pau está duro pra caralho. Com uma vontade fodida de foder essa fêmea; e ela quer submissão.
Só um macho ferido e fraco se submete as fêmeas no sexo. Isso traz vergonha para um macho Espécie; e suas fêmeas sabem disso; elas nunca pediriam uma coisa dessa. É a força do macho que mostra sua capacidade de proteger, lutar e suprir. E ele é um macho capaz! Muito capaz de fazer todas essas coisas.

__ Não vou me submeter! Isso não é natural.

Ela pede que ele a explique.
Humanos não entendem a vergonha que isso é para o seu povo.
Dessa forma, põe-se a explicar os termos do sexo para os Espécies.
Ela ri dele.
Ele trinca o dentes pelo escárnio dela.

__ Você está falando sério?!

Ele afirma.
'Ele não é fraco!'

__ Eu não sou fraco! __ verbaliza ele.

Da cama, ela parece confusa com as suas palavras.
Com o olhar de quem tomou uma decisão, ela arrasta a bunda do colchão, para sair de lá.
É afligido, quando procura pelas roupas no chão.
'Ela vai embora e deixá-lo assim?!
Isso não é justo!'

__ Espera! Onde você vai?

Ela diz que não o entende; tripudia de suas palavras.
Está hipnotizado com o corpo dela em movimento: abaixando-se por uma peça encontrada.
'Seu orgulho está sendo atacado por esta fêmea, e seu pau continua a querendo? Quão ruim pode ser isso?'
Mal pôde imaginar o que Cedar diria se descobrisse; quanto mais seu povo...
Bestial quis gemer de desgosto.

__ Eu quero você. Posso fazer ser muito bom.

Ela se endireita; o encara e solta um suspiro longo. Aproximar-se; a mão dela sobe para o seu rosto, por um instante achou que um tapa estivesse a caminho. Surpreende-o ao lhe fazer um carinho. Contudo, odiou aquele olhar.
Ela está indo embora.
Como um tolo, passa por ela e se encaminha para a cama e se deita lá, de costas, tristemente imóvel. O coração lhe arroba o peito com batidas fortes e uma furiosa vontade de uivar.
Já não é mais um macho. Abriu mão da sua masculinidade por uma foda e amaldiçoou esse apêndice maldito que lhe traz vergonha. Falhou em satisfazer uma fêmea; agora, se submete a outra, como um macho sem valor.
'Pensando bem: talvez não tivesse mesmo valor algum.'
Ele está tão frustado e furioso e muito excitado que, ao se manter deitado e quieto, seu olhar não desgruda do teto, desejando que seu pau nunca mais se erga novamente, já que seu orgulho morreu junto com a sua masculinidade.
Quando a espera se torna prolongada, toma coragem de olhar para fêmea; ela parece descrente de vê-lo ali, como está: totalmente submisso.
Ela larga a roupa de volta no chão e vem para ele; sua respiração se agita quando ela sobe em seus quadris.
Ele se mantém parado. Ela beija seu peito e dá leves mordidas.

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