Capítulo 32

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~Narrador on~

James Sallow Fernsby.

27 anos
Tipo sanguíneo: AB
Tamanho dos pés: 41
Altura: 1,90
Nascido na Inglaterra
Se mudou para o Estados Unidos com 4 anos de idade
Introvertido
Ficou órfão dos pais aos 10 anos
Veio de uma família de traficantes e drogados
Sempre teve boas notas na escola e grande facilidade com as matérias.
Medo: perder as pessoas próximas.
Coisas que gosta: comidas diferentes, perfume, ver TV, praticar esportes e aulas de tiro.








~James on~

Eu havia acabado de perder minha mãe e meu pai por um acidente de carro, eu havia parado na delegacia e logo encaminhado para um orfanato, na época eu estava confuso e assustado. Mesmo as vezes sendo espancado pelo meu pai, eu sabia que no fundo ele me amava, minha mãe não conseguia fazer nada para impedir tudo isso já que ele a ameaçava. Os dois me amavam, e eu os amava também.
Quando eu cheguei no orfanato, eu estava com muito medo e não queria ficar lá, eu pensava que lá era um lugar horrível que nem nos filmes.. Talvez eu tenha acertado.

James - eu não quero ir. - digo aos prantos enquanto me segurava no policial que estava encarregado de me levar para o orfanato.

Policial - calma pequeno, não fique assustado. - o mesmo se abaixa ficando na minha altura. - aqui não é um lugar tão ruim, tem várias pessoas para cuidar de você.

Eu concordei com a cabeça e entramos no orfanato, a primeira vista não era tão ruim, mas ainda assim, eu não estava totalmente confortável com a ideia.

James - eu não posso ficar com a minha tia? - digo entre soluços.

Policial - você ficará mais seguro aqui. - ele olha para o lado.

Enquanto andavamos até a recepção, uma mulher aparece com um sorriso no rosto.

Mulher - olá. - ela cumprimenta o policial primeiramente. - este é o pequeno que você me contou? - ela se inclina em minha direção.

Policial - sim, ele está um pouco assustado, mas creio que logo logo ele se acostume.

Mulher - ah, é normal, todas as crianças chegam assim aqui. - ela ri. - bom, muito obrigada por trazê-lo.

Policial - de nada, caso precise de algo me ligue. - ele pisca para a mulher.

{Ihhhhh kkkk}

Mulher - tudo bem, te vejo mais tarde.

O policial se retira e eu olho para a mulher que estava me olhando com um sorriso, ela parecia satisfeita por ver o policial.

Mulher - venha, irei lhe mostrar o orfanato.

Nós caminhamos juntos pelo orfanato e nem um segundo sequer ela tirava o sorriso de seu rosto.

James - moça..

Mulher - sim? - ela se vira para mim.

James - eu tenho que ficar aqui por quanto tempo? - a expressão de choro não saía de meu rosto que estava vermelho.

Mulher - meu bem.. - ela se abaixa um pouco, ficando na minha altura. - eu não sei, é apenas o tempo que irá nos dizer..

Eu fiquei dois anos no orfanato, até minha tia vir atrás de mim e pegar minha guarda.. Enquanto isso, eu sofri todo o tipo de agressão que você imaginar naquele lugar. Eu contava para as pessoas sobre, mas quando eu contava quem fazia isso contra mim, todos evitavam falar sobre o garoto, uma vez eu ouvi as irmãs falarem sobre o garoto e dizerem que ele era o pior garoto daquele lugar.

Tia - James.. - ela se abaixa e me abraça com força.

Nós estávamos na entrada do orfanato, eu estava cheio de marcas pelo corpo depois de tanta coisa que eu passei. A única coisa que eu queria era ser amado..
Essa tia era de parte de pai, ela era cuidadosa comigo e sempre queria me manter longe do perigo..

Tia - já pegou todas as suas coisas? Precisamos ir.

James - sim..

Tia - ótimo, vou só assinar os papéis e já vamos. - ela se levanta. - se quiser, já pode ir para o carro.

Eu fui para o carro e me sentei no banco da frente pensando em tudo que eu passei.. Tudo ia acabar, eu iria viver em paz, com pessoas confiáveis e que me amavam.
Não muito tempo depois, minha tia entra no carro e fomos para longe daquele lugar.

Tia - era verdade que você sofria agressões ali?.. - seu tom de voz estava mais baixo que o normal e seus olhos estavam na estrada.

James - sim.. Era um garoto que fazia isso.

Tia - você sabe o nome dele?

James - não, eu sempre perguntei o nome dele e ninguém me dizia, ele sempre andava com a irmã.

Tia - qual era o nome dela?

James - irmã Madeleine...



Após me mudar para a casa de minha tia, eu conheci um dos meus primos, ele era drogado e quando soube que eu eu iria ser policial, todos os dia ele me ameaçava.. Já minha tia ficou feliz por eu seguir o caminho contrário de meu primo que resultou em sua morte em um tiroteio contra a polícia.







Continua
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Continua

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é tudo sua culpa - yaoi tóxico (1ª Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora