The Devil and God

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Sinopse

Onde o Diabo e Deus são muito mais que inimigos de eras. Tendo encontros escondidos durante tempos em tempos com corpos diferentes; eles escondem a paixão latente e proibida que não podem viver. Se esgueirando pelos nove círculos do inferno vendo as almas que são "obrigados" a julgar pela eternidade sofrendo por todos os pecados que eles mesmo cometem.

¡Aviso!

Insinuação a Smut e um mimo de leve 🔞

Isso aqui pode ofender alguém então já adianto que isso é mera ficção. Não levem nada daqui pro coração, belê?

Para mim, Deus e o Diabo são duas figuras que vão muito além de ele/ela. Os dois são onipresente, onisciente, ou seja, estão em todo o LUGAR e podemos trata-los como ele/ela/elu/ Cláudio/ José/Rogério...enfim.

Menção a O Inferno de Dante.

Enid = Deus
Wednesday = Diabo

Queimando por mim, sendo devoto a mim — me beije e eu darei tudo à você

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Queimando por mim, sendo devoto a mim — me beije e eu darei tudo à você. Sabemos que todos esperam que sejamos inimigos e realmente tentamos por milênios, mas cá estamos nós novamente — escondidos em um canto longe do Éden, longe do purgatório, longe de Belzebu, Mamon, Azazel, Asmodeus, Leviatã e Belfor. Longe dos arcanjos — São Miguel, São Rafael e São Gabriel.

Não nascemos para amar mais do que um pequeno punhado de pessoas. O amor é um evento íntimo, estranho e cheio de contradições, pois mais de uma vez nós amamos alguém por amor a nós mesmos, por egoísmo, por cupidez, por desejo físico, por vontade de dominar o amado e subjugá-lo, ou, ao contrário, devido a uma espécie de desejo de ser dominado pelo objeto de nosso amor, e geralmente o amor se parece muito com o ódio e é mais próximo dele do que imagina a maioria das pessoas. — Por isso estamos aqui, meu amor. Não julgamos as pessoas, pois somos iguais ou piores que elas. Se estamos aqui é por culpa nossa, culpa dessa guerra de anos, culpa do seu egoísmo sujo em me domar, culpa de sermos celestiais impuros.

A culpa não nós assola mais, somos inimigos sim, mas não conseguimos mais reprimir esse desejo. Sempre voltamos para os braços um do outro, em formas e cheiros diferentes, — sempre para uma casa, lugar ou mato diferente — no lugar obscuro do Éden ou em algum dos nove círculos do inferno. O limbo era ralo demais e os arcanjos e demônios podiam nos ver — nele habitavam os cristãos prudentes e agonitos não batizados que estão numa sessão 4 estrelas do paraíso.

No segundo círculo — Vale dos ventos — era um dos nossos favoritos. Ali habitavam todos aqueles que se entregaram a luxúria, eram ali que ficavam todos aqueles que se entregaram ao prazer, e no inferno, suas almas recebiam golpes em meio a ventos fortes.

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