Minha lua

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Inundando a minha alma
A chuva sempre traz você pra mim

Poema número 368

– O gramado da Propriedade Lowell deve estar muito interessante

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– O gramado da Propriedade Lowell deve estar muito interessante. – Comentou Adam sentado na poltrona.

– O suficiente para ficar cinco minutos olhando tão fixamente para a janela assim. – Alam enrolou um guardanapo e jogou em Catarina.

Ainda era cedo, mas Catarina já havia perambulado pela vila, conversado com os aldeões sobre os danos da chuva de granizo e até mesmo experimentado comidas tradicionais da Escócia que nunca tinha provado, tudo isso sem ninguém saber que ela era a princesa, contudo, os cinco guardas a seguindo disfarçados a lembravam disso.

Ela estava em êxtase, sentiria muita falta daquele lugar e, principalmente, daquela vila banhada pelo mar. Das árvores tão absurdamente coloridas e do cheiro ávido das frutas do outono.

Ela queria falar das coisas que ouviu na vila com o Marquês, e por mais que ele tivesse dito que iria ao Castelo Longman, Catarina resolveu passar na casa dele antes já que estava por perto, e obviamente seus tios quiseram ir junto.

Os três foram conduzidos à sala enquanto um dos funcionários fora chamar o Marquês. Catarina caminhou até a janela, encontrando a pessoa que procurava. No entanto, ela não esperava vê-lo daquela forma.

Pelo que sabia, a chuva de granizo havia destruído a casa de muitas famílias que moravam na propriedade dele, então todos estavam trabalhando para sustentar as casas e consertar outros danos antes que outra chuva viesse e levasse o que sobrou. E lá estava ele, com outros três homens, ajudando a tirar o cavalo preso na lama e uma carroça tombada também. Ela poderia admirar a atitude dele, a forma como ele não faz distinção entre as pessoas e vai ajudá-los de bom grado ou até mesmo o fato dele tratá-los de forma igual, como deve ser. E ela admirava, com toda certeza, porém seus olhos estavam fixos a um detalhe.

Da janela do andar de cima, Catarina o viu descalço, as barras da calça estavam levantadas até o joelho e ainda assim estavam sujas de lama, seu abdômen completamente nu também tinha respingos de terra assim como seus braços que davam tudo de si para empurrar o cavalo. O cabelo dele estava mais curto e a expressão séria e concentrada.

Ela parou ali, completamente incapaz de desviar os olhos deles. Flashes do beijo invadiam sua mente e esquentavam seu rosto. Apenas o simples movimento de respirar fazia seu corpo lembrar de quando ele a ergueu nos braços e a beijou daquela maneira.

A forma como ele a olhava…
Ela se sentiu venerada, como se fosse a última mulher da Terra. Linda como a noite, única como a lua.

– Querida sobrinha, temos algo mais interessante para lhe mostrar do que o Doug tão tentadoramente atraente usando apenas calças. – Alam se levantou e ofereceu o braço para a sobrinha.

Catarina duvidava muito que houvesse algo mais interessante naquele momento, mas aceitou o braço e foi guiada para fora da sala.

– Onde Adam está? – Era uma pergunta preocupante para se fazer, e pelo sorriso de Alam, alguém realmente deveria se preocupar com seja lá o que ele estivesse fazendo.

O Marquês Desejado Onde histórias criam vida. Descubra agora