ANÚBIS
Layla: Hoje eu não tenho horário - ela diz olhando pros dois lados do camarote e eu acompanho ela, toda inquieta piscando os cílios toda hora.
Anúbis: Então você vai comigo - eu tiro a mão da sua cintura e passo pelo seu cabelo - essa parada aí é permanente? - troco o copo de mão olhando lá pra baixo, o burburinho de pessoas curtindo o show do mc poze e aqui em cima algumas pessoas, o nome já diz, camarote. Não casa da mão joana. Eu sou chato pra caralho em relação a isso, não vejo necessidade de tá lotado.
Depois que fui desejar parabéns pra ela, eu trouxe ela pra um cantinho mais reservado, pra deixar ela confortável. Porque se dependesse de mim, eu enfiava ela dentro do meu carro e ia diretamente pra minha casa.
Layla: Vou - passa a mão pelo cabelo fazendo um biquinho e fala - não é, não - muda a bolsinha de lado - eu só fiz hoje mesmo pra mudar, porque eu senti vontade.
Olho pro seu rosto confirmando e estreito meu olhar podendo observar ela melhor; lá no palco, na hora que eu mirei pra cá, passando a visão eu lembrei que o aniversário dela é hoje. E já vim na intenção mermo e ela não negou fogo, desde o dia da resenha da casa do Pirata ela não negou. E é essa parada que me deixa mais intrigado com ela, ela tem um olhar e uma posturinha marcante que faz com que eu fique paradão nela sem olhar ao redor. Ao mermo tempo é um olharzinho doce que me hipnotiza sem ela precisar abrir a boca pra falar nada.
E ela sabe foder, fode bem pra caralho.
Firmo meus olhos nela, analisando ela sentada na minha perna, de lado, com uma perna cruzada na outra e segurando sua bolsinha por cima do ombro. Ela tá dentro de um vestido branco bem frisado em seu corpo, acentuando sua cintura fininha, o vestido tem uma parte aberta sobre a barriga, que faz com que a jóia do umbigo fique a mostra. Passo o olhar pela sua pele que tem um brilho fora do normal e subo pro seu pescoço fitando a peça de colar prata e delicada, realçando seu pescoço e as duas argolas na merma cor.
Gostosa pra caralho... e, diferente daquele dia, hoje ela tá com o cabelo escovado e ficou bem maior, tá passando da sua cintura. Todo pretão e espelhados pelo seus ombros.
Passo o dedo pela boca engolindo a sáliva quando ela passa a mão pelo seu cabelo jogando ele todo pra trás, logo junto vem o aroma do seu perfume doce, meu olfato captura todo seu cheiro emanando pro hipocampo, entrando e impulsionando meu cérebro; como se fosse uma droguinha estimulando o meu cérebro, fundido ele cada vez mais e trazendo um desejo fudido.
Ela olha pra mim, estreitando os olhos e fala com a voz calma.
Layla: Por que você me olha assim? - pergunta com o olhar curioso e eu levanto uma sobrancelha franzindo a testa - de um jeito intenso... - diz baixo - como se eu fosse um fenômeno - eu acabo rindo e passo a mão pela sua cintura escorregando sua bunda pro meu colo.
Anúbis: Tu tem um olhar felino - ela sorrir colocando uma mão por cima da boca e eu olho pra sua covinha da bochecha esquerda - uma gatinha felina - passo a mão pela sua nuca e ela inclina seu pescoço mais pro ladinho me dando total acesso daquela região, primeiro eu deixo um beijo demorado, e em seguida deixo a minha boca entre aberta puxando sua pele por entre os dentes, subo meu olhar ouvindo sua respiração pesar e sorrio cheirando seu pescoço - e é muito cheirosinha..
Layla: Eu me senti nua, quando você me olhou ali - escuto sua risada fraca e afasto meu rosto do seu pescoço - segunda vez que senti isso, na casa do Pirata também, mas hoje - ela olha pro próprios pés inquieta e balança eles no ar e eu miro meu olhar neles, fitando seu saltinho transparente com um sorriso em meu rosto... Imaginando como seria fuder ela com esse mesmo saltinho. Estalo minha língua no céu da boca e observo uma correntinha fininha, de ouro presa no seu tornozelo esquerdo. Ela passa a pontinha da unha por cima da pedrinha pequena, do piercing do seu nariz.
Anúbis: Hum, mas é isso que eu penso mermo - rio pelo nariz vendo ela ficar toda envergonhada tapando uma das mãos pequena na minha boca, eu beijo a mesma e ela tira.
Layla: Sem filtro - passa a mão pela minha corrente sorrindo e eu aproximo minha boca da sua, enfio a minha mão livre por dentro do seu cabelo, e ela se endireita no meu colo pegando meu rosto entre suas mãos, eu beijo seu pescoço e subo pra sua boca que se abre devorando a minha em um beijo lento e molhado.
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ESSÊNCIA DE VILÃO
ФанфикMas se acha tão esperto sem saber de nada, e eu mesmo à anos luz de avanço ainda me acho um nada.