Capítulo Trinta e Cinco

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Vicente Johnson:

Acordei no dia seguinte, sozinho, em um emaranhado de lençóis em cima da cama de um quarto. Estava descabelado e assustado, mas com um sorriso que não saía do meu rosto. Me ajeitei na cama e senti uma fisgada na minha bunda, gemendo de dor.

Caí na cama novamente, ainda com a visão meio embaçada devido ao sono. Esfreguei meus olhos e comecei a analisar o quarto. Realmente, eu estava completamente sozinho. Nem no banheiro havia barulho da suíte tinha algum barulho surgindo.

O quarto estava sendo banhado pela suave luz da manhã. A cortina estava aberta, revelando um dia ensolarado. Me sentei e a porta foi aberta por Pedro que está usando um roupão e carregando uma bandeja em mãos e coloca-a suavemente na mesinha ao lado da cama. Ele se inclina para beijar levemente a minha testa.

— Bom dia — Falei.

— Bom dia, meu amor. Tenho algo especial para você. — Pedro falou e observei a bandeja e fiquei encantado.

— Uau! Isso é tudo para mim? — Falei surpreso.

— Um café da manhã romântico na cama. Achei que seria uma maneira perfeita de começarmos o dia juntos. — Pedro falou erguendo a bandeja. — Eu acordei antes de você e te trouxe para cama e te limpei, como também agradecendo por tem mais coisas na geladeira e nos armários da casa para fazer um café.

Me acomodei na cama enquanto Pedro se senta ao meu lado. Ele serve o café nas xícaras, enchendo o quarto com um aroma delicioso.

— Você é incrível, sabia? — falei com um olhar apaixonado.

— Só quero te fazer sentir especial, meu amor. — Pedro falou sorrindo. — Você merece tudo do melhor.

Brindamos com as xícaras, apreciando o momento íntimo e a companhia um do outro. Pedro pega um croissant e oferece para mim, que aceitou com gratidão.

— Isso é maravilhoso. Não poderia pedir um começo de dia melhor. — Falei e me mexendo para ficar sentando do melhor jeito possível.

— Ainda temos muitos momentos especiais pela frente, meu amor. — Ele disse e me beijou nos lábios delicadamente.

— Muitos doces momentos — Concordei com um enorme sorriso.

Continuamos a desfrutar do café da manhã na cama, compartilhando risadas, conversas e olhares cheios de amor.

Estávamos imersos em nossa doce e romântica conexão matinal. Então me lembrei de algo.

— Pedro, não usamos camisinha — Falei.

— Mas eu estou limpo e você também — disse Pedro.

— Estou dizendo no caso de eu engravidar — falei. — Enquanto o Ângelo estiver livre, não quero ter outro filho. — Ele me olhou em silêncio, mas acabou concordando com um simples balançar de cabeça. — Digo isso porque isso seria muito estressante para que conseguisse manter uma gravidez saudável.

Ele me olhou e apontou para a cabeceira ao lado da cama.

— Eu queria dizer que isso seria o correto e até comprei a pílula para você — Pedro falou baixinho e sorri para sua direção entrelaçando nossos dedos. — Eu sei que você iria pensar em tomar a pílula.

Beijei sua bochecha com delicadeza, abrindo a gaveta e pegando a pílula enquanto ele foi atrás de um copo d'água.

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Ficamos mais um pouco aproveitando a companhia um do outro, com ele me fazendo soltar altas gargalhadas. Terminamos o café da manhã e fomos tomar um banho para nos refrescar e eliminar qualquer resquício de cansaço do meu corpo.

O Passado sempre volta (Mpreg) | Livro 1 - Meu coração é seu!Onde histórias criam vida. Descubra agora