Capítulo Quarenta e Um

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Vicente Johnson:

Enquanto o dia avançava, a atmosfera na sala se tornava cada vez mais íntima e acolhedora. A luz suave do Sol dançava ao redor, criando sombras delicadas no quintal. Percebendo um momento de tranquilidade, Pedro e eu nos afastamos para um canto da residência, afastados da agitação dos outros.

O sorriso de Pedro era cativante, e seus olhos brilhavam com ternura. Ele passou os dedos carinhosamente pelo meu rosto, deixando uma sensação de calor por onde tocava.

— Estou tão feliz que você esteja aqui, fazendo parte da minha vida — disse Pedro suavemente, seus lábios roçando de leve os meus, num gesto suave e afetuoso.

— Eu também, Pedro — respondi, sentindo o coração acelerar dentro do peito. — Esta noite é especial e... Eu só queria que soubesse que meu coração sempre será seu.

Pedro me abraçou gentilmente, envolvendo-me em seus braços fortes. O perfume de seu cabelo invadiu meus sentidos, e eu me perdi naquele momento de conexão profunda.

— Como sempre vou dizer, até ficarmos velhos, você é muito importante para mim, Vicente — ele sussurrou, seus olhos buscando os meus com um olhar cheio de carinho e devoção.

O tempo parecia ter se dissipado ao nosso redor, e era como se estivéssemos envoltos em uma bolha de amor e tranquilidade. Nossas mãos se entrelaçaram naturalmente, e cada toque transmitia um sentimento inexplicável de pertencimento.

Sem pensar muito, aproximei meus lábios dos dele, selando um beijo suave e doce. Era como se nossos corações falassem a mesma língua, compartilhando emoções tão profundas que palavras jamais poderiam expressar completamente.

Naquele momento, tudo o que importava era estar perto um do outro, compartilhando essa conexão especial que parecia transcendente. O mundo ao nosso redor podia desaparecer, mas aquele instante de romance e cumplicidade seria eternamente lembrado em nossos corações.

Enquanto a conversa dos outros seguia, a dança dos nossos corações continuava em harmonia, e o sentimento de amor que nos unia era tão forte que não havia espaço para dúvidas ou medos. Naquele momento, sabia que estávamos exatamente onde deveríamos estar: nos braços do Pedro, embarcando juntos em uma história de amor que prometia ser inesquecível.

— Papai — os gêmeos gritaram, vindo na nossa direção.

Me agachei, pegando ambos no colo, e já pediram para Pedro segurá-los.

— O que aconteceu aos meus amores? — perguntei.

— O vovô Charles disse que vai levar a gente para conhecer a casa deles — Otávia disse como se fosse um segredo.

— Sério? — perguntei, e Gabriel me entregou uma caixinha. — O que seria isso?

— A vovó Lorraine disse para entregar ao papai Pedro — Gabriel disse, fazendo com que Pedro pegasse a caixinha na mão. — Ela disse que ele esqueceu de trazer.

Nesse instante, Pedro parecia nervoso ao segurar a pequena caixinha em suas mãos.

— Ei, Pedro! O que você está esperando? — perguntei docemente.

— Eu... eu queria te mostrar algo. — Pedro falou.

Então, ele abriu a caixinha e mostrou duas alianças delicadas e brilhantes ali dentro.

— Uau, são lindas! Mas o que são essas alianças? — Falei surpreso.

— São muito bonitas, papai — Otávia disse. Ela, que estava no colo de Pedro, olhou para as alianças com um olhar bastante avaliativo. — Papai Pedro tem bom gosto.

O Passado sempre volta (Mpreg) | Livro 1 - Meu coração é seu!Onde histórias criam vida. Descubra agora