A Baterista (Imagine Jenna Ortega)

Obrigada

POV. JENNA ORTEGA

Okay, eu me apeguei. Poxa vida, como não se apegar a pessoa maravilhosa que a S/n é? Por mais que sejamos extremamente pervertidas em qualquer lugar, eu consigo ver o quão esforçada ela é em tudo que faz. E o quão forte é também, eu não aguentaria ir pra igreja em todo culto.

- Vêm, vamos subir, Jenn - me puxou pela mão, ela ainda estava quente, isso é um pouquinho preocupante. Assim que adentramos o quarto dela, ela retirou a mochila e deixou ao lado da cama.

- Vá tomar um banho morno, eu espero você aqui... - Falo. Ela assente e vai até o guarda-roupa, pegou uma muda de roupa e foi para o banheiro. Assim que ela entrou no banheiro, deixei minha mochila ao lado da dela e saí do quarto, indo para o andar de baixo.

Tomei um copo d'água e subi novamente, me sentei na beira da cama esperando S/n tomar o banho dela. Senti meu celular vibrar no meu bolso da calça, o peguei vendo que era meu pai.

- Sim?

- Quando sair da escola, vá para a casa da S/n.

- Eu já estou aqui, pai... Você está com a mãe dela? - Fez um som afirmativo - Vocês podem trazer algum remédio pra febre?

- Você está doente?!

- Não, a S/n está, eu não sei onde elas guardam o remédio por aqui...

- Certo, vou levar, cuida dela por enquanto, daqui a uma horinha nós estaremos aí! - Desligou o celular. Suspirei fuçando o celular.

GRUPO DAS SAPATAS
E 1 GAY

DJ: E aí, já estão se comendo?

MANI: Devem estar na lua a essas horas.

YAG Iludido: ~Aiiin Jenna, mete vai, aaah~ - eu gargalhei alto com esse audio, puta merda, Hunter babaca

Ally: Não sejam assim, ela está cuidando da S/n, ela saiu daqui mal.

Lauren: Isso Jenna, cuida dela, agradecemos por isso ♡

Me: Por nada, é um GRANDE prazer.

DJ: HAHAHAH EEEEU SABIA!

Decidi ignorar essas loucas, a porta do banheiro abriu, S/n saiu de lá com um pijama comprido, não molhou a cabeça, ainda bem. Ela me olhou com um sorriso fraco, que foi correspondido na mesma hora.

- Sua mãe já está vindo com um remédio, okay? - Assentiu, vindo até a cama.

- Senta aqui - Bateu na parte de cima da cama. Retirei meu sapato e subi até lá, encostando as costas na cabeceira da cama - abre as pernas - Arregalo os olhos - Vai logo!

- Tá, calma! - Abri as pernas. S/n se aproximou, sentando de lado entre minhas pernas, acabei por passar os braços pelo corpo dela, segurando-a como se fosse um bebê. Ela deitou a cabeça em meu ombro, se acomodando ali. Comecei a fazer carinho na cabeça dela, sentindo ela brincar com o tecido da minha blusa. - Me desculpa...

- Pelo que? - Sussurrou a pergunta.

- Pelo jeito em que nos... Conhecemos, e pelo jantar de ontem... Eu fui extremamente babaca, sem noção... - ela me calou, pressionando um dedo contra meus lábios.

- Acho que o jeito em que nos conhecemos é o total motivo de sermos tão próximas ao ponto de você me masturbar na mesa de jantar - Tomou fôlego - pulamos muitas etapas de uma vez, mas ao mesmo tempo, estamos vivendo essas etapas do nosso jeito, nos conhecendo no meio dessa safadeza toda - gargalhei sendo seguida por ela.

- E você está bem com isso? - Ela me olhou nos olhos, sorrindo.

- Estou mais do que bem... - deixou um beijo no meu ombro - Gosto de umas aventuras. - Eu sou somente uma aventura, posso me acostumar com isso.

- Fico feliz então...

- Não é isso que seu rosto diz - Eu deixei transparecer? Ah não.

- Q-que tal você dormir? Eles vão demorar um pouquinho. - Ela assente. Continuei fazendo carinho no cabelo dela, aos poucos a respiração dela foi ficando pesada e logo pude perceber que ela estava dormindo. Com cuidado ajeitei ela na cama e cobri ela, calcei meus tênis e saí do quarto.

Uma aventura, eu geralmente não ligaria, mas dadas as circunstâncias, eu acho que estou realmente gostando dela e não quero que ela me veja como uma aventura. Bom, pelo menos posso ser uma aventura marcante, ou não? Talvez não, não quero ser marcada como: A aventura que faz sexo em qualquer lugar.

Coço a cabeça, tentando me livrar de tal pensamento. Fiquei no sofá, mexendo no celular enquanto eles não chegavam, e quando chegaram, me apressei em pegar o remédio e um copo d'água. Subi para o quarto da S/n, vendo que ela ainda dormia, céus, eu não quero acorda-la, mas é necessário.

- S/a... - deixei o copo e o comprimido em cima do criado-mudo - S/n, acorda pra tomar remédio - A mexi levemente, aos poucos ela foi abrindo os olhos e me encarou - O... O remédio.

- Humm... - Se virou na cama, fazendo uma pequena birra, e então se sentou, coçando os olhos com as costas da mão. Entreguei o comprimido na mão dela e o copo de água, ela bebeu rapidamente e me entregou o copo.

- Eu vou estar lá embaixo com nossos pais... - Murmuro me levantando.

- Não... - Olhei brevemente pra ela - Fica aqui...

- Eu estou aqui, só que em outro cômodo - Ela revirou os olhos e me chamou com o dedo. Me aproximei dela novamente, ela pegou o copo e deixou no criado-mudo.

- Tira o tênis e deita comigo aqui... - E assim fiz. Me juntei a ela debaixo das cobertas - Obrigada.

- Pelo que? - A encarei.

- Por estar cuidando de mim... Geralmente nem minha mãe faz isso - Sorri fraco.

- Agora você tem a mim pra fazer isso - Ela sorriu, abraçando minha cintura e me puxando mais pra perto.

- Me sinto lisonjeada - Sussurrou com o rosto próximo ao meu, engoli a seco quando ela se aproximou mais. Senti um pequeno arrepio passar pela minha espinha quando nossos lábios se tocaram brevemente em um selinho. Eu fiquei sem reação, sentindo meu coração acelerado. - Isso é um bom remédio...

- Mesmo? - assentiu, me dando outro selinho. - Oh...

- Faz carinho de novo? É tão gostoso... - Puxou minha mão até que estivesse no cabelo dela, sorri vendo ela fechar os olhos apreciando o carinho. Nos ajeitei de uma forma confortável para que eu continuasse o carinho que ela tanto queria, deixando um braço por baixo da cabeça dela enquanto ela mantinha uma perna por cima da minha cintura e me abraçava com possessividade.

- Você é um verdadeiro coala... - Ela riu fraco.

- Não costumo ser, não se acostume - Sorri fraco, dando um beijo na testa dela.

- Seu mal é sono - Murmurei ouvindo ela gargalhar.

- Certo...

Fiquei por mais um tempo fazendo carinho no cabelo dela, até que ambas acabamos dormindo.