Kimetsu no Yaiba: Swap

Especial: Um Dia Quieto

Sete Dias Atrás...

-"Fico muito agradecido por vocês terem vindo. Espero que não se sintam incomodados com os acontecimentos passados e que aceitem trabalhar juntos por uma missão..." Kibutsuji-sama estaria sentado na varanda de sua casa como sempre, conversando com dois Hashiras logo atrás dele. Um estaria em pé, apoiado na parede, enquanto a outra estaria sentada. Susamaru e Yahaba, seus filhos, estariam ao lado, como sempre. Era Yahaba quem passava as informações, e desta vez não foi diferente.

-"Um oni especial está atormentando algumas pessoas em uma vila nas redondezas. Pudemos reconhecer que suas habilidades são de nível especial, tão especial que um caçador rank Kanoe não deu conta... Então, para evitarmos possíveis mortes como na última missão, enviaremos novamente dois Hashiras, vocês foram os escolhidos." O Hashira mais marrento levanta a mão, pedindo licença para falar. Yahaba lhe dá essa licença, enquanto Kibutsuji-sama apenas escuta.

-"Me desculpe pelos modos, Kibutsuji-sama, mas..." Ele aponta o dedo para a outra Hashira.

-"Por que eu tenho que fazer minha missão com essa vagabunda da Nakime!?" Ao ouvir aquilo, a Hashira fica com uma expressão um tanto zangada. -Eu diria o mesmo sobre você, Hakuji, mas não é bom gastar saliva com um animal- ela pensaria enquanto segurava um biwa, uma espécie de violão japonês. Nakime o segurava, pois anteriormente ela tocava uma breve música para Kibutsuji-sama enquanto esperavam a chegada de Hakuji.

-"Você não pode falar assim com o mestre!" Susamaru iria dar um sermão em Hakuji, mas Kibutsuji-sama a impede, fazendo um carinho em sua cabeça.

-"Está tudo bem... Eu realmente não gosto do linguajar que você usou, Hakuji, mas entendo seu ponto... Saiba que estou dando essa missão a vocês justamente para que ambos se reconciliem. Lembrem-se, nossos inimigos são os demônios. Se ficarmos tendo brigas internas, tudo apenas irá piorar. Então, entendam minha decisão." Kibutsuji-sama falou em tom calmo e sem elevar a voz. Já Hakuji ainda estava irritado com a ideia, mas entendia o significado das palavras de Kibutsuji-sama. Ele solta um suspiro e revira os olhos.

-"Tá bom, mas saiba que não gosto da ideia." Ele ainda se mostrava contra.

-"Entendo. E para você, Nakime, está tudo bem?" Curioso, Kibutsuji-sama pergunta, já imaginando também uma posição negativa da garota.

-"Eu também não sou a favor, mas se essas são suas ordens, não irei ser contra." Nakime se levantou e encostou seu biwa na parede.

-"Certo, nesse caso, não vou obrigar vocês a se darem bem, mas por favor, tentem pelo menos não brigar nessa missão", -ele fala como se fôssemos crianças- Nakime pensou, mas não ficou brava com aquilo.

-"Tá bom, podemos ir então, Kibutsuji-sama?" Hakuji pergunta, esticando os braços.

-"Sim, podem ir em frente, Hashiras. O corvo guiará vocês pelo caminho", o mestre entrega a permissão.

-"Certo", respondem ambos, e logo saem correndo, pulando pela varanda. O corvo, logo atrás, começa a voar e toma a dianteira dos dois, levando-os pelo caminho correto.

-"Espero que não aconteça nada de errado hoje", Kibutsuji falou sorrindo, enquanto logo para de ouvir os passos de seus caçadores mais fortes.

Na Estrada.

Nakime e Hakuji corriam meio afastados um do outro, em completo e absoluto silêncio... Tudo o que era possível ouvir eram seus passos pelo caminho. O motivo é que Hakuji ainda se mantém contra o que aconteceu na reunião passada, e Nakime, obviamente, se mantem a favor. É ela quem está mais irritada com ele, pois Hakuji ainda bateu em Tanjiro... Que deveria ter batido nele de volta, mas seria pior se ele tivesse feito isso. Então Nakime acha que o que ocorreu foi o melhor cenário possível.