Uma jovem com uma vida normal como todas as outras, até somente uma diferença ocorrer: seu irmão, Tanjiro Kamado, ficou doente justo no dia de entrega. Então, para ajudá-lo, Nezuko se oferece para fazer o trabalho. Ela pega o carvão e desce até a vi...
Um dia havia se passado. Tanjiro e eu conseguimos nos abrigar em uma pequena caverna naquela noite. Com sorte, os raios de sol não o tocaram, mas havia algo estranho. Tanjiro parecia mais cansado do que o normal. - Por ser um demônio, ele pode ficar mais fraco por não comer carne - deduzi.
No momento, eu estava me distanciando da caverna porque eu ia para uma vila próxima. Nesse ponto, já estávamos a alguns bons passos de casa. Notei que caminhar apenas à noite seria um problema para nós, então bolhei uma ideia para levar Tanjiro em um cesto... agora conseguir carregá-lo é outra história.
-"Com licença, vejo que você tem uma cesta, palha e alguns bambus. Posso pegá-los para mim?" A senhora, que estava plantando alguma coisa, me olha hesitante.
-"Claro, mas... a cesta tem um buraco no meio."
-"Tudo bem, eu gostaria de pagar por isso."
-"Não há necessidade de pagar... não por uma cesta velha."
-"Mas eu posso pagar." Eu insisto um pouco.
-"Por favor, pode levar, o bambu e a palha também." Mas a mulher insistia em dar de graça. Apenas dou um suspiro - cavalo dado, não se olha os dentes.
-"Certo... obrigada _ _." Eu me viro e pego o cesto furado, alguns bambus e palha, não muito para não abusar.
Voltando agora para a caverna, começava a tapar o buraco que havia no cesto. Também aproveitava para fazer uma tampa para o cesto. Mesmo não ficando tão bom, iria ser útil para levar Tanjiro, então é o jeito. Me aproximava de Tanjiro e o chamava.
-"Tanjiro..." Mas ele não veio, então me agachei... e mesmo assim não o achei.
-"Tanjiro! Ele fugiu!" Mas então o mesmo coloca a cabeça para fora do buraco que fez. Não dava para ver daquele ângulo - então ele criou um buraco. Meu irmão agora é uma toupeira... e o mesmo parecia irritado, ou cansado... ou preocupado. Ele deve estar querendo evitar o sol.
-"Aí está você..." Dou um suspiro mais aliviada e me aproximo dele.
-"Você cabe aqui? Eu gostaria de caminhar ainda de dia. Eu mesma lhe carrego daí." Ele olha ainda sem muita vontade... talvez não tenha entendido.
-"A cesta... entra nela." Ele se levanta então e tenta entrar engatinhando... mas era muito grande para caber ali.
-"Não é como se você coubesse perfeitamente nela." Só coube a cabeça. Suponho que Tanjiro cresceu mais do que eu. Lembro quando nós tínhamos o mesmo tamanho... tudo era tão divertido. Mas então, nessa reflexão, lembro de uma coisa que ele fez no dia passado.
-"Tanjiro, antes... você cresceu tanto que parecia um adulto, mas é possível... você encolher?... ficar do meu tamanho, por exemplo." Ele me olha, ainda com aquela cara, mas começa a encolher aos poucos... e entra na caixa.
-"Menor... fique menor, Tanjiro." Então ele dá um pulo, eu até me assusto... e quando o cesto fica de pé... Tanjiro já estava no tamanho ideal."
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