𝐕𝐀́ 𝐄𝐌 𝐅𝐑𝐄𝐍𝐓𝐄 - MASON THAMES

12 | MASON THAMES

ASSIM que coloquei meus pés dentro da escola, vi Theo, um dos jogadores de vôlei da escola enchendo o saco de Mary. Encarei até o fundo da alma dele, mas preferi nem falar nada. Mary é esquentadinha, provavelmente ela vai discutir com ele ou algo do tipo.

Entrei na sala e fiquei lá brisando sem fazer merda nenhuma, até que Mary entra na sala na força do ódio e senta na sua cadeira e fica lá resmungando. Pensei em perguntar o que aconteceu, mas sei que ela iria terminar brigando comigo também. Vou deixar ela ficar mais tranquila, depois vou encher o saco dela.

Os alunos foram entrando na sala aos poucos e Mary ficou pensativa, ela não estava sentada longe de mim, ela está sentada perto de mim.

— Mary.

— Maryposa.

— McDowell. — chamei ela pela terceira vez e sem resultado.

— Loira do banheiro.

— O que é, Mason? — ela pergunta e ela para mim, provavelmente deve estar julgando até minha alma.

— Nada, era só para te perturbar mesmo. — riu.

— Vai se fuder, Mason! — ela fala e isso me fez rir.

— Corna.

— Corno. — ela revira os olhos.

— Eu não namoro. — ri.

— Eu também não. — ela da de ombros.

Estamos em aula vaga agora, então uma menina veio conversar comigo. Elas aparentemente são legais, mas não costumo fazer muitas amizades, estou feliz com as que eu já tenho.

— Você não é muito de conversar não é? — a ruiva pergunta.

— Depende. — ri fraco.

— Ah, o que você acha de sair comigo mais tarde? — a ruiva sorri.

— Não sei, tenho que falar com minha mãe primeiro. — sorri.

— Você atuou muito bem em seu papel de Finney.

— Muito obrigado.

— Por que a professora de História acha que você e Mary ainda vão namorar?

— Não sei.

— Por que você e Mary vivem brigando? — a ruiva pergunta.

— Não sei, brigamos por motivos bestas. — respondi.

O sinal toca.

— Entendi. tchau, Mase! Foi um prazer conversar com você. — ela sorri e vai pro outro lado da sala.

Não gosto de sair, prefiro ficar em casa jogando ou assistindo algo, na minha opinião não tem nada melhor que isso.

As horas foram se passando e finalmente chegou a hora do recreio. A melhor hora, tirando a hora que vamos para casa, óbvio.

Passo o recreio com alguns conhecidos, eles são de outra sala. Eles são legais até, a maior parte deles namoram as líderes de torcida.

Fiquei conversando com eles, até ouvir a conversa de um dos meninos que estavam praticamente do meu lado.

— Imagina namorar com Mary? — o garoto perguntou.

— Tenta a sorte, que ela é bonita ninguém pode negar, mas tem que saber se ela não gosta de alguém, né? Imagina você falar "Mary, eu gosto de você" e ela responder "desculpa, mas eu gosto de outra pessoa"? — o loiro começa a rir e o garoto olha para ele indignado.

— E a amiga dela? É Bay o nome dela, certo? Muito gatinha. — o moreno responde.

— E a Brooke... — o outro loiro responde e eu encaro ele. — Foi mal ai, cara!