Moça: Ridícula! - falou alto.
Any: Ridícula, eu? - deu risada. - Ridícula é você que faz direito, e quer me processar, por um erro seu - deu risada.
Henri: Porque elas estão brigando? - falou para Pitter enquanto, passavam pelo outro lado do avião, para irem ao banheiro.
Pitter: São malucas - sorriu e continuou andando.
Aeromoça: Senhoras! Bom a senhora pode me acompanhar? - olhou Any.
Any: Sério isso? - falou nervosa.
Aeromoça: Senhora, por favor! - falou calma, passando confiança para Any.
Any: Tá eu vou. - disse saindo.
Moça: Aí aí, a advogada venceu - se sentou e cruzou os braços, Any a encarou e depois seguiu a aeromoça.
Any: É sério isso? - encarou a mulher. - Eu tenho que sair de lá, porque ela fez errado? Ela tem dinheiro não é? Olha moça eu posso não ter muito, mas o pouco que tenho, é dinheiro limpo, digno... - foi interrompida.
Aeromoça: Queríamos nos desculpar com a senhora, aquela passageira, já tem uma ficha extensa de problemas, queremos oferecer esse assento, na primeira classe, Any se acanhou, e ficou deslumbrada. - Bom esse aqui é o assento da senhorita! Faça uma boa viagem, qualquer coisa temos esse botão, e a senhora pode apertar que atenderemos a senhora. - disse ajudando Any guardar a mala, e logo Any se sentou, ela olhava tudo ao seu redor, seu lado estava vazio, ela mexeu no seu próprio assento, e logo as aeromoças começaram a demonstrar as informações importantes.
Poncho que voltava do banheiro viu apenas a cabeça de Anahi, que estava abaixada, desamarrando o tênis, ela levantou e o olhou, mas se assustou, pois não havia notado que ele estava ali.
Any: Aii.. - disse com uma mão no peito. - Boa noite - disse sorrindo, Poncho apenas assentiu e encostou a cabeça e fechou os olhos, esticou o braço na onde havia uma espécie de janela para separar as poltronas.
Aeromoça: Senhores passageiros, apertem os cintos... - Any fechou os olhos e segurou no braço do seu assento, quando o avião subiu Any estava com um pouco de dificuldade para respirar.
Poncho: Relaxa! Já estamos no ar! - Disse na mesma posição.
Any: Ah tá bom - disse tensa.
Com 30 minutos de decolagem, a aeromoça passou com o cardápio.
Any: Quanto pago? - disse olhando ela.
Aeromoça: Faz parte do assento! - sorriu e Any fez seu pedido.
Alguns minutos depois.
Piloto: Senhores passageiros, estamos passando por uma instabilidade do tempo, peço que permaneçam sentados em seus assentos, com os cintos ajustados.
Any: Meu Deus! - disse colocando o cinto rápido.
Logo que o avião entrou em turbulência, Any fechou os olhos, apertou o apoio do assento com uma mão, com a outra colocou perto da de Poncho, que abriu os olhos, quando iria tirar, Any foi mais rápida, e apertou o mesmo enfiando a unha no braço dele, que encarou atento, quando passou Any continuou com os olhos fechados.
Poncho: Eu pretendo movimentar meu braço - disse olhando Any.
Any: Me perdoa - disse abrindo os olhos.
Poncho: Tens medo? - encarou ela, e depois o seu braço.
Any: Primeira vez - sorriu e tirou o braço. - Meu Deus me perdoe! - Disse olhando a marca das unhas no braço dele.
Poncho: Tá tudo bem! - ele disse passando a mão no local.
Any: Ah, que vergonha, me perdoa - disse procurando algo na bolsa de mão.
Poncho: Já disse que está tudo bem! - encarou ela.
Any: Achei! - disse surpresa, e se direcionando ao braço dele, e passando uma pomada.
Poncho: O que você está fazendo? Já disse que está tudo bem! - disse rude e limpando o braço, Any o encarou e abaixou o olhar.
Any: Me desculpa! - disse, guardando a pomada e desviando o olhar para um homem e um menino.
Henri: Oi! Eu também tinha medo, minha mãe um dia disse que quando tivermos medo, é só pensarmos em quem amamos. - sorriu.
Any: Obrigada! - sorriu para ele.
Henri: Você é a moça maluca, não é? - perguntou e Any arqueou uma sombrancelha, assim como Poncho. - A moça que estava brigando lá atrás? - apontou.
Any: Ah, maluca! - sorriu.
Poncho: Henri, isso são modos? - disse rude com o menino.
Henri: Mais ...
Poncho: Mais nada.. pede desculpas para a senhorita..
Any: Anahi! Esse é meu nome - sorriu. - E está tudo bem, talvez eu tenha parecido maluca mesmo.
Henri: Mas o que aconteceu? - perguntou curioso.
Any: Ela estava sentada no meu assento, a do lado da janela.
Henri: Hmmm.. não era mais fácil mudar? -
Any: Era o da janela, e ela me tratou muito mal, então.. - ficou pensativa. - Olha petit, nunca trate mal alguém que te tratou mal, eu errei deveria ter mostrado que sou diferente. - Poncho olhou para Pitter, que sinalizou que não gostou da conversa dos dois.
Henri: Peti o que? - sorriu.
Any: Petit, pequeno em francês - sorriu.
Poncho: Acho que já chega não é mesmo, deixa a mulher descansar Henri! - disse autoritário, Henri concordou.
Any: Bonne nuit petit. (Boa noite, pequeno) - sorriu para Henri.
Henri: Buonanotte signora. (Boa noite, moça).
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O Mafioso de Sardenha
FanfictionA única coisa mais impossível do que ficar, era ir embora.