O Mafioso de Sardenha

Cap. 31

Any: Obrigada Poncho, estou feliz em poder escolher o enxoval. - falou sentada ao lado dele, dentro do carro.

Poncho: Também estou - sorriu meio forçado.

Any: Eii.. fica tranquilo, nada vai nos acontecer, pode ter certeza - sorriu acariciando a mão dele.

Poncho: Any, as pessoas são muito más, você seria um grande alvo, você carrega algo muito importante para mim - colocou a mão na barriga dela.

Any: Eu sei, por isso queria ir embora - falou olhando ele nos olhos.

Poncho: Any, não seria possível isso, eles te achariam até o inferno! - falou olhando ela nos olhos.

Any: Tudo bem, eu já irei ficar - sorriu, ele deu um beijo na testa dela e os dois sorriram.

Pitter: Chegamos! - disse estacionando o carro.

Any: Ah que legal - disse animada, e os dois logo desceram do carro.

Poncho: Talvez seja legal.. - falou olhando para ela depois desceu todo desconfortável olhando para todos os lados.

Pitter: Pode ficar tranquilo Alfonso, temos homens por todo o lado - sorriu e Poncho assentiu e entrou na loja logo atrás de Any, eles viram várias opções de berço, Poncho achava engraçado a empolgação de Any, mas se sentia muito desconfortável, com a suposição do bebê ser uma menina, ele estava parado enfrente um "quarto" montado na loja, cujo os detalhes eram lilás, rosa claro e verde, e havia muitas flores, e borboletas, quando se deu conta de que havia perdido muito tempo ali parado, se lembrou que deixou Any sozinha, olhando para o lado viu Any se aproximando dele, com um semblante diferente, era medo, angústia, choro.

Poncho: O que foi? - acariciou o rosto dela.

Any: Oi nada. - sorriu sem graça, ele olhou para trás dela, e um pouco mais distante viu uma das atendentes, os observando de um jeito diferente.

Poncho: O que ela fez com você? - segurou o rosto dela.

Any: Nada! Eu só estou enjoada - disse sorrindo.

Poncho: Tá vamos embora? - ela assentiu e os dois saíram, e o caminho todo foram em silêncio, quando chegaram em casa, ela desceu do carro e foi direto ao banheiro, quando saiu, Poncho a esperava na sala.

Any: Podemos conversar depois? - se sentou.

Poncho: O que aquela mulher te disse? - encarou ele.

Any: Aquilo que eu tenho dúvida. - disse encostando no sofá.

Poncho: E o que você tem dúvida? - olhou ela.

Any: Será que devemos ter esse bebê? - encarou ele nos olhos.

Poncho: Porque ela te perguntou isso? - estranhou.

Any: Na verdade, ela perguntou se eram gêmeos ou apenas um, e eu disse que não tenho certeza, porque optei não saber - encarou ele.

Poncho: E porque você tem essa dúvida? - encarou os olhos dela.

Any: Porque temos que ter seguranças? Porque sair do carro e ter medo se vamos voltar para o carro com vida? Imagina com um filho? É tão pequeno, é tanta dor de saber que ele pode ser retirado de nossos braços - encarou ele com lágrimas nos olhos.

Poncho: Any nada vai acontecer com vocês, vocês são minha prioridade, assim como o Henri, eu vou até o inferno, para nada acontecer com vocês - abraçou ela e beijou a cabeça dela, que começou a chorar sem parar.

Any: Você não merece ter alguém do seu... - ele colocou o dedo na boca dela.

Poncho: Xiiiiuuu.. Você é a uma das coisas mais lindas que entrou na minha vida, eu confio em você! Eu desconfio de todos, menos de você. - ela sorriu e o abraçou.