Cap. 29

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Dia do jantar

Poncho: Meu Deus Dulce Maria! - disse fechando as botoeiras.

Dul: Eu nem queria ir, mas não tive tanta escolha - disse descendo as escadas, Dulce estava com um vestido justo até os joelhos vermelho, os cabelos em ondas e uma maquiagem leve nos olhos mas marcante na boca.

Poncho: Uau, está magnífica, estendeu a mão para ela.

Dul: Idiota! - revirou os olhos.

Poncho: Confesso, que se não tivesse uma mulher linda, esperando um filho meu, eu investiria em você - piscou em sinal de brincadeira para Any.

Dul: Cruz credo - os três riram.

Poncho: Vamos, para podermos voltar logo. - se aproximou de Any e lhe beijou a testa. - Se cuida, eu logo estarei em casa.

Any: Eu estou bem, e vou ficar bem - sorriu.

Poncho: Sei que sim - sorriu e saiu ao lado de Dul.

No caminho.

Poncho: Porque não gosta de mim? - encarou Dul.

Dul: Porque vi minha amiga chorar, trozentas vezes, por sua causa, e também não gosto desse seu jeito soberbo, e acho você muito misterioso, para alguém que está sendo caçado como um animal, só por ser rico - revirou os olhos.

Poncho: Dulce, minhas intenções, nunca foi de machucar a Any, eu amo ela, e quero muito ter algo com ela, mas acredito que não eu não esteja pronto. - disse olhando ela.

Dul: Hmmm.. entendi, e realmente você não está preparado, para ela, Any é uma menina doce, tem muito amor, melado e mel no coração, e você é azedo. - cruzou os braços, e o encarou quando o mesmo riu.

Poncho: Já entendi que não gosta de mim - levantou as mãos em redenção, e ela revirou os olhos.

No jantar, Dulce ficava sempre ao lado de Poncho, notava alguns olhares sobre os dois, e isso a causava arrepios.

Poncho: Só um minuto Dulce - ele se afastou para atender um telefonema, Dul o olhou com cara feia, todos eram " proibidos" de terem celulares, já o bonito podia ter, Dul ficou paralisada quando viu o semblante de Poncho mudar, os dois se olharam, e ela resolveu ir até ele.

Dul: O que houve? - viu ele desligar o telefone.

Poncho: Dulce estou com medo, recebi uma ligação, nele tinha uma voz de mulher, pedindo ajuda, mas acredito que não seja Any, mas também acho que pode ser uma armadilha para sairmos e cairmos em uma emboscada - ele a encarou, sorrindo disfarçando para as outras pessoas.

Dul: Empresta seu celular, eu vou ver se o Ucker, não vai até o quarto dela. - pegou o telefone dele.

Poncho: Como assim , você tem o número dele? - arqueou a sobrancelha.

Dul: Simples você e o titio pediram os celulares e não os tablets, troco algumas mensagens com ele de vez enquando. - sorriu.

Poncho: E como você sabe o número dele de decor? - encarou ela.

Dul: Já ouviu falar em paixão? Ela faz a gente cometer loucuras - riu.

Mensagem:

Dul: Ucker é a Dul, por favor verifique se a Any está dormindo.. e se possível o Henri também.

Ucker: Ok.

Na casa:

Ucker bateu na porta do quarto de Any, não escultou nada e entrou.

Any: Xiuuuu - disse deitada abraçada ao Henri.

Ucker: Oi tudo bem? - falou baixinho.

Any: Sim, mas não muito contente de você estar aqui - falou desconfiada.

Ucker: Dul, pediu para que eu verifica-se se estava tudo bem com vocês.

Any: Aconteceu algo? - perguntou nervosa.

Ucker: Calma, não é isso. Talvez estejam preocupados mesmo - sorriu.

Mensagem:

Ucker: Está tudo bem, Henri esta no quarto com Any.

Dul: Fica com eles aí, por favor.. Alfonso recebeu uma ligação de um falso sequestro, estamos trabalhando em várias possibilidades.

Ucker: Ok, se cuida, qualquer coisa avisa.

Dul: Tá bem, beijinhos!

Jantar:

Poncho: E aí? - olhou ela.

Dul: Eles estão bem pedi para o Ucker ficar com eles no quarto, talvez seja o mais seguro - sorriu.

Poncho: Também acho, obrigada Dul - sorriu.

Dul: Fiz pela Any e pelas crianças - entregou o celular dele.

Poncho: Obrigada mesmo assim. - De volta a casa, o caminho foi tranquilo, quando entraram em casa foram correndo para o quarto, Ucker estava em pé perto da janela, Any deitada abraçada com Henri, ele dormia, ela fechava os olhos mas logo abria.

Poncho: Any! - falou entrando.

Any: Oi ! O que aconteceu? - olhou ele.

Poncho: Achei que haviam te sequestrado. - acariciou o rosto dela.

Any: Está tudo bem - sorriu.

Poncho: Obrigada Ucker. - apertou a mão dele. - Você está dispensando por hoje. - falou olhando ele, Any olhou para Dul que sorriu sem graça, Any negou algo com a cabeça, Dul fez um sinal para Any a ver por completo, ou seja ela tinha ido no lugar de Any, então ela devia algo.

Any: Poncho, será que você pode subir com o Henri? Eu acho melhor eu subir e ficar com ele. - Poncho encarou ela, depois Ucker e Dul.

Poncho: Ah claro, eu acho - disse pegando o Henri no colo, e Any subiu atrás dele, no meio da escada, escutaram o barulho da porta principal.

Any: Beca!? Está tudo bem? - olhou a menina lá embaixo.

Beca: Ah oi, sim! Fui dar uma volta, está cada dia mais tedioso ficar fechada, estava no banco perto da piscina, mas já esfriou. - sorriu.

Poncho: Suba, e vá se recolher, é perigoso ficar sozinha na área externa - falou de cara fechada, Poncho foi para o quarto dele com Henri no colo.

Any: Ei, não iríamos colocar ele no dele? - apontou.

Poncho: Eu sei que você vai brigar, mas prefiro vocês três aqui comigo - esperou ela entrar, fechou a porta e trancou.

Any: Mas vou dormir a onde? - olhou ao redor.

Poncho: Na cama, ela é grande e vai caber nós três. - sorriu, ele colocou Henri no meio da cama, Any deitou de um lado, Poncho foi tomar banho, quando saiu Any dormia segurando a mão de Henri, ele sorriu cobriu os dois e deitou para dormir também.

O Mafioso de SardenhaOnde histórias criam vida. Descubra agora