Cap. 08

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Meia hora depois, eles entraram em um condomínio, e logo chegaram a uma casa padrão de dois andares estadunidenses, desceram as malas, e entraram.

Poncho: Pitter porque a dispensa está vazia? - o encarou.

Pitter: Então tivemos um problema, a mulher que iria cozinhar, recebeu uma ligação de Veneza, tem três dias - o olhou.

Poncho: E você espera que eu cozinhe? Ou você? Ou, melhor que nós dois cozinhar é comer fastfood todos os dias. - disse sério, mas riu da cara que Henri fez de feliz com a terceira opção.

Any: É, eu posso fazer isso. - disse, ganhando a atenção dos três.

Pitter: Da onde você é mesmo? - a encarou.

Poncho: Pitter! - repreendeu o homem.

Pitter: Ah! Não vou falar mais nada não. - disse levantando as mãos.

Any: Bom senhor Pitter, eu sou de Brest, na França, e eu sei cozinhar sim, trabalhei desde os meus quatorze anos em uma cafeteria, eu fazia desde os salgados, cafés, e também o jantar para o meu avô, vocês estão me ajudando tanto, que talvez seja minha forma de contribuir o que estão fazendo por mim. - sorriu.

Poncho: Não precisa fazer isso - disse olhando ela.

Any: Eu não ligo - sorriu.

Henri: Ah não vamos comer fastfood todos os dias? - disse aborrecido.

Poncho: Não Henri, nem se Anahi não cozinhasse - disse subindo as escadas. - Vamos ver os nossos quartos? - disse olhando Henri, que se animou e depois Any.

Any: Bom, acho melhor eu ficar aqui embaixo. - disse tímida.

Pitter: Porque? - cruzou os braços.

Any: Porque, olha eu sei que o senhor não me queria aqui, nem eu, porque não conheço vocês, mas eu só tenho vocês aqui, e por coincidência precisam de alguém para cozinhar, e eu me ofereci, não quero estragar o passeio de vocês aqui, por tanto eu prefiro ficar em um local que não vai atrapalhar, e deve ter um quarto aqui nos fundos que.. - foi interrompida.

Poncho: Você fica onde achar melhor, eu não vou insistir, mas você pode subir e pegar um dos quartos lá encima . - disse subindo com Henri.

Pitter: Eu vou ficar com o quarto da frente. - Disse abrindo uma porta ao lado da porta de entrada, Any pegou sua mala e foi para a área de serviço, onde tinha um armário grande que ficava a máquina de lava e seca, e na frente havia um armário cama, e logo do lado tinha uma porta que era um closet pequeno, e logo a frente um banheiro também pequeno, ela arrumou a mala no closet, tomou um banho, colocou um short, e uma camiseta branca.

No andar de cima.

Poncho: Henri, você vai se machucar. - saiu do banheiro enxugando os cabelos.

Henri: Titio, estou com fome - disse pulando na cama.

Poncho: Eu sei, já vamos sair para comer, e depois vamos ao mercado tá legal? - vestiu uma camisa e penteou os cabelos.

Henri: Eu quero comer hambúrguer. - sorriu.

Poncho: Tá bem, vamos comer hambúrguer - sorriu e pegou o sobrinho no colo, e os dois foram brincando até o andar de baixo.

Pitter: Senhor, estamos indo ao mercado, deseja algo? - olhou ele.

Poncho: Eu vou junto, mas primeiro vamos comer algo. - olhou ele, depois olhou Any. - O que está fazendo? - encarou ela que segurava um gelo e chupava.

Any: É nada! - disse jogando o gelo no ralo da pia.

Poncho: Você fuma? - encarou ela.

Any: Sim! - disse rápido.

Poncho: Tá! Bom vamos sair para comer algo, você nos acompanha? - olhou ela.

Any: Não obrigada, talvez esteja tudo bem, se eu for indo ao mercado. - disse.

Poncho: Vamos todos juntos ao mercado, aqui ninguém anda sozinho, e se for por conta de dinheiro que você não quer nos acompanhar, não precisa, dinheiro não é problema - saiu da casa rumo ao carro, Any revirou os olhos.

Todos foram a uma hamburgueria, fizeram seus pedidos e comeram, logo depois foram ao mercado, entre algumas perguntas e respostas objetivas, Any conseguiu comprar o ideal para alegrar cada paladar, quando chegaram em casa, Any guardou as coisas com a ajuda de Pitter, quando acabaram todos foram dormir.

O Mafioso de SardenhaOnde histórias criam vida. Descubra agora