Cap. 12

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02:00 AM.

Any: Fome? - surgiu atrás de Poncho, que havia aberto a geladeira.

Poncho: Que susto - disse respirando fundo.

Any: Me desculpa - sorriu.

Poncho: Você também perdeu o sono? - ele virou para ela, e a encarou de cima a baixo, Any vestia um blusão que ia até metade da coxa.

Any: Não, eu acordei com o barulho, a cama é aqui perto, você quer que eu prepare algo? - disse olhando para o abdômen dele, pois estava sem camisa.

Poncho: Sim. - falou autoritário, se sentando na cadeira, Any revirou os olhos e preparou um lanche frio e um copo de suco de laranja e colocou na frente dele.

Any: Porque você é assim? - puxou a cadeira e se sentou.

Poncho: Assim como? - disse comendo.

Any: Você tem várias personalidades, uma hora você é tão legal, na outra você joga tudo para o ar, você é mal agradecido, - ele arqueou uma sobrancelha encarando. - Uai é isso mesmo.

Poncho: Anahi, você nem faz ideia de como é minha vida, você não sabe o que acontece no meu trabalho. - disse encarando ela.

Any: Não sei mesmo, mas você está aqui de férias, você já parou agora pra pensar que se eu não estivesse aqui, o Henri não iria aproveitar nenhum dos brinquedos do parque. - Poncho a encarou sério e largou o lanche.

Poncho: O que você entende sobre isso? - falou grosso.

Any: Eu não entendo nada, mas eu entendo de família, eu entendo das prioridades. - o encarou, ele levantou, ela fez o mesmo.

Poncho: Você não entende, não se intromete. - falou firme e encarando ela.

Any: E se eu me intrometer? - disse chegando perto dele e o encarando.

Poncho: Anahi, Anahi .. é melhor você ficar longe, bem longe, você está aqui porque tive dó, e eu não tenho um pingo de dó das pessoas. - encarou ela nos olhos.

Any: Escroto! - disse entre os dentes.

Poncho: Es.. o que? - prensou ela contra a mesa.

Any: Escroto! - disse.

Poncho: Não quero mais ser chamado assim! - disse perto de mais dela.

Any: Ou o que? - estreitou os olhos.

Poncho: Não chame. - disse segurando forte na mesa.

Any: Escro... - foi interrompida, com um beijo agressivo, colocou uma mão atrás da cabeça dela, Any retribuiu o beijo mas continuou apoiando as mãos na mesa, o beijo durou até ele pressionar ela, e Any o empurrar. - Não Alfonso - ela se afastou.

Poncho: É, eu não sei o que me deu - disse passando a mão nos cabelos.

Any: Eu vou deitar.. - ela disse passando por ele, ele respirou fundo, e fechou os olhos dando um soco na mesa e depois subiu.

Na manhã seguinte, Any estava preparando o café, quando Poncho desceu as escadas, ele apenas colocou o fone, os dois trocaram um olhar breve, e ele saiu. Meia hora depois retornou, estava muito cansado, e bem ofegante.

Pitter: O que houve? - levantou preocupado, e foi até Alfonso, Any pegou um copo com água de coco e foi até ele, Henri ainda estava no andar de cima.

Poncho: Eu voltei, pois senti que estava sendo perseguido, eu vi um rapaz alto, passar por mim duas vezes... - foi interrompido.

Any: Ele era forte, e tinha cabelo castanho? - perguntou e se assustou quando Pitter se afastou.

Pitter: Quem é ele? - ele sacou a arma e apontou para ela.

Any: Meu Deus! - disse assustada e começou a tremer.

Poncho: Como sabe desse homem? - encarou ela e fez sinal para Pitter abaixar a arma.

Any: Hoje é dia de colocar o lixo lá fora, ele parou e perguntou se era aqui que o Senhor Alfonso estava hospedado... - foi interrompida.

Pitter: O que você disse? - falou bravo.

Any: Que sim, ele não está hospedado aqui? - apontou para a Alfonso.

Poncho: Miserabile (desgraçada) - falou e voou para cima de Anahi, ele agarrou o pescoço dela. - Se acontecer alguma coisa, comigo ou com Henri eu te mato, eu venho do inferno, e te mato, puta! - disse bravo segurando mais forte o pescoço dela.

Henri: Titio? - disse do segundo andar.

Pitter: Não desça Henri! - ele foi subindo de encontro ao menino.

O Mafioso de SardenhaOnde histórias criam vida. Descubra agora