02:00 AM.
Any: Fome? - surgiu atrás de Poncho, que havia aberto a geladeira.
Poncho: Que susto - disse respirando fundo.
Any: Me desculpa - sorriu.
Poncho: Você também perdeu o sono? - ele virou para ela, e a encarou de cima a baixo, Any vestia um blusão que ia até metade da coxa.
Any: Não, eu acordei com o barulho, a cama é aqui perto, você quer que eu prepare algo? - disse olhando para o abdômen dele, pois estava sem camisa.
Poncho: Sim. - falou autoritário, se sentando na cadeira, Any revirou os olhos e preparou um lanche frio e um copo de suco de laranja e colocou na frente dele.
Any: Porque você é assim? - puxou a cadeira e se sentou.
Poncho: Assim como? - disse comendo.
Any: Você tem várias personalidades, uma hora você é tão legal, na outra você joga tudo para o ar, você é mal agradecido, - ele arqueou uma sobrancelha encarando. - Uai é isso mesmo.
Poncho: Anahi, você nem faz ideia de como é minha vida, você não sabe o que acontece no meu trabalho. - disse encarando ela.
Any: Não sei mesmo, mas você está aqui de férias, você já parou agora pra pensar que se eu não estivesse aqui, o Henri não iria aproveitar nenhum dos brinquedos do parque. - Poncho a encarou sério e largou o lanche.
Poncho: O que você entende sobre isso? - falou grosso.
Any: Eu não entendo nada, mas eu entendo de família, eu entendo das prioridades. - o encarou, ele levantou, ela fez o mesmo.
Poncho: Você não entende, não se intromete. - falou firme e encarando ela.
Any: E se eu me intrometer? - disse chegando perto dele e o encarando.
Poncho: Anahi, Anahi .. é melhor você ficar longe, bem longe, você está aqui porque tive dó, e eu não tenho um pingo de dó das pessoas. - encarou ela nos olhos.
Any: Escroto! - disse entre os dentes.
Poncho: Es.. o que? - prensou ela contra a mesa.
Any: Escroto! - disse.
Poncho: Não quero mais ser chamado assim! - disse perto de mais dela.
Any: Ou o que? - estreitou os olhos.
Poncho: Não chame. - disse segurando forte na mesa.
Any: Escro... - foi interrompida, com um beijo agressivo, colocou uma mão atrás da cabeça dela, Any retribuiu o beijo mas continuou apoiando as mãos na mesa, o beijo durou até ele pressionar ela, e Any o empurrar. - Não Alfonso - ela se afastou.
Poncho: É, eu não sei o que me deu - disse passando a mão nos cabelos.
Any: Eu vou deitar.. - ela disse passando por ele, ele respirou fundo, e fechou os olhos dando um soco na mesa e depois subiu.
Na manhã seguinte, Any estava preparando o café, quando Poncho desceu as escadas, ele apenas colocou o fone, os dois trocaram um olhar breve, e ele saiu. Meia hora depois retornou, estava muito cansado, e bem ofegante.
Pitter: O que houve? - levantou preocupado, e foi até Alfonso, Any pegou um copo com água de coco e foi até ele, Henri ainda estava no andar de cima.
Poncho: Eu voltei, pois senti que estava sendo perseguido, eu vi um rapaz alto, passar por mim duas vezes... - foi interrompido.
Any: Ele era forte, e tinha cabelo castanho? - perguntou e se assustou quando Pitter se afastou.
Pitter: Quem é ele? - ele sacou a arma e apontou para ela.
Any: Meu Deus! - disse assustada e começou a tremer.
Poncho: Como sabe desse homem? - encarou ela e fez sinal para Pitter abaixar a arma.
Any: Hoje é dia de colocar o lixo lá fora, ele parou e perguntou se era aqui que o Senhor Alfonso estava hospedado... - foi interrompida.
Pitter: O que você disse? - falou bravo.
Any: Que sim, ele não está hospedado aqui? - apontou para a Alfonso.
Poncho: Miserabile (desgraçada) - falou e voou para cima de Anahi, ele agarrou o pescoço dela. - Se acontecer alguma coisa, comigo ou com Henri eu te mato, eu venho do inferno, e te mato, puta! - disse bravo segurando mais forte o pescoço dela.
Henri: Titio? - disse do segundo andar.
Pitter: Não desça Henri! - ele foi subindo de encontro ao menino.
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O Mafioso de Sardenha
FanfictionA única coisa mais impossível do que ficar, era ir embora.