Cap. 37

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Poncho: O que ela teve no coração? - olhou Any.

Any: Nasceu com alguns defeitos, ele não funcionava bem, não mandava sangue o suficiente para o corpo inteiro, foram dias difíceis sabe, ela não podia chorar muito, porque ficava muito roxa, depois da cirurgia, ela chorava e eu entrava em desespero, porque eu tinha medo dos pontos dela se abrirem. - bebeu sua bebida.

Poncho: Any me perdoa, eu sinto tanto, por não ter te ajudado, não ter ajudado Mada, não ter vocês ao meu lado - olhou ela com sinceridade no olhar.

Any: Pon, eu não guardo rancor, nem mágoa, eu amadureci, eu encontrei uma pessoa que me ama de verdade, graças a você. - sorriu.

Poncho: Graças a mim? - encarou ela.

Any: Sim, você me mostrou o que eu não poderia aceitar em um homem, então encontrei e quis Filipe, um homem que me ama, que cuida de mim, que me protege e me faz sentir a mulher mais incrível do planeta. - olhou ele.

Poncho: E você ama ele? - olhou ela, Any que bebia o conteúdo da taça o olhou de canto, e sorriu com a taça ainda na boca, Poncho se aproximou e quando foi para beijar a bochecha dela, Any colocou um dedo na boca dele.

Any: Não Poncho! - Ele sorriu e chupou o dedo dela, Any sorriu, fechou o olho e chegou perto dele, Poncho segurou o rosto dela, abaixou e cheirou o pescoço dela, depois depositou vários beijos na região, e se afastou.

Poncho: Tudo bem Any! - sorriu se afastando, ela abriu os olhos e levantou.

Any: Acho que logo o sol vai nascer, creio que eu devo estar na minha casa - disse sendo pressionada contra o vitro, Poncho que estava atrás dela, juntou mais ainda seus corpos, ele juntou os cabelos dela em uma mão dele e segurou firme, ela fechou os olhos e deu um sorriso, ele sorriu também, virou ela para ele, e os dois se olharam, e em poucos segundos, os dois estavam sem roupas, Any estava deitada sobre a mesa, Poncho beijava cada centímetro do corpo dela, Any se contorcia sentindo arrepios no corpo todo, até ele pegar ela no colo e se sentar no tapete da sala, deixando ela encima dele, os dois se encaram, como num olhar de cúmplices, Any se sentiu invadida, ela se movimentou devagar, e aos poucos foi aumentando conforme ele a ajudava, sem trocarem uma palavra, e beijos os dois chegaram juntos ao um orgasmo, seguido de mais dois, quando estavam exaustos, Any estava deitada em cima do peitoral dele, com metade do corpo coberta com a manta do sofá, ela fazia movimentos circulares no peitoral dele, logo os dois se levantaram, Any foi para o banheiro, quando saiu Poncho já havia ido embora, Any respirou fundo, encostada na parede olhando para onde ela e Poncho se entregaram um para o outro, e logo começou a chorar, sabia que aquilo era errado, mas ela também sabia que desejava muito ele, e que queria aquilo, mesmo sabendo o quanto era doloroso trair a pessoa que mais a ajudou, quando o homem que ela desejou naquele momento, a desprezou.

O Mafioso de SardenhaOnde histórias criam vida. Descubra agora