Dul: Vamos ver se eu entendi, você é um cara que herdou uma puta grana, o que te torna um puta cara rico, e aí querem te matar por você simplesmente ser esse podre, pobre, coitado e puta rico? - falou encarando Alfonso, sentada de frente a mesa dele.
Após o atentado, todos foram atendidos por um médico da família, Pitter achou melhor que Alfonso, explicasse o motivo daquilo tudo, mas ele não podia contar sobre os crimes cometidos, ali tinha advogada, suas sobrinhas e Anahi que era uma incógnita. Any estava encostada em uma prateleira de livros, olhando para Dul que falava, Beca estava olhando Poncho, sentada na frente dele ao lado da irmã, Pitter estava encostado atrás de Poncho, olhando para fora, pela janela, Alfonso estava sentado em sua cadeira olhando Dul que falava.
Poncho: Isso Dulce Maria, e por isso quero proteger muito vocês - disse olhando elas a sua frente e prendendo o olhar em Any que revirou o olhar sem olhar para ele.
Beca: Isso é muito nobre da sua parte Alfonso, digo gastar seu dinheiro, seu tempo e seus seguranças conosco. - falou calma, Poncho a olhou e sorriu.
Poncho: Obrigada por reconhecer isso Beca - os dois trocaram um sorriso.
Dul: Só eu aqui, acho tudo isso estranho? - falou olhando todos inclusive, Any que olhava para o nada.
Beca: Maninha, é óbvio que é estranho, mas é porque tínhamos uma vida simples, e parada, numa rotina de vários afazeres, aqui ficamos tranquilas, vestimos o que queremos, não temos grandes compromissos, graças Alfonso, mas principalmente o titio - sorriu para a irmã, que bufou e se jogou no encosto da cadeira cruzando os braços.
Poncho: Dulce, sei que é confuso, que tudo mudou de repente, mas quero que você fique tranquila.. bom por ora é só isso! - mostrou a porta. - Anahi, você pode ficar, por um minuto? - ele disse fazendo a mesma soltar a maçaneta da porta, em vista que seria a primeira a sair, já que abriu a porta. - Eu quero te agradecer! - falou em um desabafo.
Any: Pelo que exatamente? - falou arqueando uma sobrancelha, colocando as mãos no encosto da cadeira.
Poncho: Por você salvar o Henri.. - disse se aproximando dela.
Any: Eu gosto dele - sorriu meio forçada. - Será que eu já posso ir? - apontou a porta.
Poncho: E eu? - disse ficando do lado dela, e colocando uma mecha do cabelo dela para trás.
Any: O que tem você? - ela o olhou por cima dos ombros.
Poncho: Você gosta de mim também? - falou virando ela para ele.
Any: Não! Só te salvei, porque Henri, não mereceria ver a única família dele viva morrer na frente dele, será que eu posso ir? - Poncho soltou os braços de Any, e ficou paralisado e ergueu o olhar vendo ela sair do cômodo, ele fechou o punho e com um grito, ele deu um soco na mesa.
Poncho: QUE MERDA VOCÊ FEZ ALFONSO! - falou alto. - O QUE VOCÊ TA FAZENDO! - disse socando a mesa.
Pitter: ALFONSO! - entrou no cômodo e gritou ao vê-lo socar a mesa, e viu que ele não parava. - PEGAMOS ELE! - gritou e viu Alfonso parar e o olhar.
Poncho: Eu quero vê-lo, quero acabar com ele. - falou entre dentes.
Pitter: Ok se acalme! - disse com calma.
Poncho: Que se fodª a calma. - falou pegando o palitó e saiu atrás de Pitter.
No armazém.
Homem: Distruttore!! - falou encarando Alfonso que caminhava até sua direção.
Poncho: Que bom que me conhece! Porque ela? - falou pegando a proteção da sua mão.
Homem: Porque sei que você ama ela. - Poncho o encarou e parou de colocar o protetor. - Que foi? Assustado? Ou porque ela é a putª que te dá, quando você quer? - ele disse encarando Poncho, que estava paralisado.
Pitter: Alfon.. - ele tentou segurar ele, mas como um flash, Poncho socava o homem, que estava amarrado pelas mãos, acima do seu corpo.
Ali era possível se escutar, os socos, e o respirar de Poncho pesado, quando o homem já não reagia mais, Poncho se afastou, pegou um copo com wisky sem gelo, sentou em uma cadeira de frente ao homem, e ficou em silêncio.Na mansão.
Beca: Você acha que ele quer você? - disse encostada na parede, ao lado da porta do quarto de Henri.
Any: Quem Henri? - perguntou apontando para o quarto.
Beca: Não! O tio, Alfonso! Olha Anahi, você foi um passatempo, ele me quer, ele quer só a mim! - disse batendo a mão acima do próprio peito, e Any notou o colar do leilão em Beca, ela engoliu seco, e saiu dali.
Dul: Any! - olhou a amiga, que entrou no quarto ofegante. - O que foi!? - Viu a amiga se jogar na cama de bruços e começar a chorar.
No armazém.
Alfonso estava no seu quarto copo, levantou e caminhou até o homem, ele sacou a arma e apontou para o homem, ele começou a tremer e soltou o copo no chão, segurou a arma com as duas mãos, e o homem abriu os olhos.
Poncho: Ela não! Nem ele! - disse entre os dentes.
Homem: Você sabe que sim - disse com bastante dificuldade e sorriu, Poncho gritou e disparou três vezes na direção da cabeça do homem, depois largou a arma no chão, se ajoelhou e começou a chorar e gritar.
Pitter: Tragam o carro aqui! - ordenou para alguns seguranças e correu até Poncho e segurou o rosto dele.
Poncho: Porque ela? Porque tenho que ama-la? - disse olhando Pitter.
Pitter: Alfonso, eu disse que era melhor deixar ela ir embora.. - foi interrompido.
Poncho: Não Pitter, o mais impossível do que ela ficar, era deixá-la partir - falou chorando. - Eu vou perdêla! - disse soluçando, Pitter o abraçou e ali confortou Poncho, o menino que ele viu nascer e crescer.
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O Mafioso de Sardenha
FanfictionA única coisa mais impossível do que ficar, era ir embora.