Cap. 34

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Beca: Ah, aquele grito me pegou de surpresa, mas Ponchinho jura de pés juntos, que foi um grito de felicidade, não é amor? - disse olhando para o marido que estava sentado em uma poltrona, olhando para um ponto fixo.

Edgar: Eu tenho a certeza disso - riu ao olhar o colega.

Poncho: Sim, foi isso sim, mas isso já faz quase cinco anos, passado é passado, e esse ato foi muito infantil da minha parte - sorriu.

Flora: Bom, já estamos indo, viemos apenas trazer o convite dos nossos netos, espero vocês lá tá bem - sorriu se levantando.

Beca: Claro estaremos sim, será um prazer. - sorriu.

Alguns dias depois

Poncho: Sério Beca, preciso ir em festa de criança? - olhou ela

Beca: Ponchinho é essencial para eu fazer parte das mulheres da alta socialite. - sorriu se arrumando.

Poncho: Mas porque eu? - encarou ela.

Beca: Porque eu preciso que você vá - deu um selinho nele.

Poncho: Por você tá - sorriu e a beijou.

Na festa

Flora: Oii, tudo bem? Que bom que vieram - sorriu.

Beca: Não perderia por nada - sorriu, a festa era em uma área aberta, verde, florido, a decoração era voltada a príncipe e princesa, algo muito chamativo, mas delicado e lindo.

Flora: Obrigada. - sorriu.

Edgar: Alfonso! - cumprimentou alegre.

Poncho: Edgar - cumprimentou, na mesma intonação. - Que festa grandiosa - sorriu.

Xxxx: Vovô, quero brincar - uma linda menininha dos olhos azuis, tão pequena para a idade que estaria comemorando, estava com os cabelos soltou enrolados, castanhos bem claros, a roupa um vestido de princesa.

Edgar: Claro Mada, o vovô já vai, diga olá ao amigo do vovô, obrigada mas meus netos merecem o melhor - sorriu.

Manda: Olá! - sorriu.

Poncho: Olá vossa majestade, como vai? - se abaixou na altura dela, e pediu a mão dela, que timidamente estendeu e ele beijou a mão dela, que sorriu encantada.

Mada: Bem! - sorriu tímida.

Poncho: Que graciosa, é a aniversariante? - olhou o colega.

Edgar: Sim junto com o primo, meu outro neto, vou apresentar ao meu filho e a esposa, pais de Madalena, acredito que é o único filho meu que você não conhece, Filipe é o único que não está ligado aos meus negócios.

Poncho: Creio que não, eu saberia se tivesse conhecido Mada antes - sorriu. - Quantos anos? - olhou a pequena que acompanhava os dois.

Mada: Quatro - sorriu, mostrando os dedinhos.

Edgar: Se perguntando porque ela é tão pequena? - deduziu pela cara que Poncho fez, quando ela disse a idade. - Mada nasceu com um problema no coração, teve que passar por cirurgia, e isso afetou o crescimento dela.

Poncho: Nossa, quanto sofrimento desde pequena - sorriu.

Edgar: Você não viu nada ainda - sorriu.

Poncho: Até me assusta - disse mais tranquilo.

Edgar: Filipe! Esse é meu grande amigo, e futuro sócio. - sorriu olhando Poncho, ao mesmo tempo que disse Alfonso Herrera, ela virou, a mulher por quem um dia Poncho foi muito apaixonado, por quem um dia Poncho se sentiu atraído e traído.

Filipe: Prazer Alfonso! - estendeu a mão.

Poncho: É.. prazer - disse abrindo o último botão da polo que usava, tentando respirar melhor, Poncho estava com uma calça jeans escura, camisa polo, e sapatênis.

Filipe: Essa é minha esposa, Anahi - mostrou Any com orgulho, ela estava com um conjunto calça e blusa com manga princesa, ambos verde claro, os cabelos estavam em ondas, Any estava mais magra, com a cintura bem fina, os seios mais fartos e o rosto mais delicado.

Any: Olá - apertou a mão dele e se aproximou para trocar um beijo na bochecha. - É um desprazer te rever - falou baixo durante os "beijos".

Poncho: Digo o mesmo. - sorriu.

Mada: Mamãe, eu posso ir brincar com o vovô? - olhou Any.

Any: Claro queria, você pode, mas que tal pedir para o seu pai te levar no brinquedo. - sorriu.

Mada: Você pode ir papai? - encarou Filipe.

Filipe: Claro meu amor, se me dão licença - se afastou de mãos dadas com a menina.

Edgar: Só um minuto, um sócio acabou de chegar.

Poncho: Claro! - sorriu, quando voltou a atenção, Any havia se virado, ele se aproximou tocando em seu braço. - Precisamos conversar.

Any: Não temos nada que conversar! - olhou ele por cima dos ombros.

Poncho: Ou conversamos, ou eu grito para todos que Mada é minha filha!

O Mafioso de SardenhaOnde histórias criam vida. Descubra agora