Cagliari, capital de Sardenha - ItáliaNo jardim
Henri: Oi Lola. - disse abraçando a cachorra.
Any: Que linda sua cachorra Henri. - ela se sentou no gramado e brincou com a cachorra.
Henri: Tia Any, estou tão feliz, que você está aqui. - olhou ela.
Any: Também estou feliz Henri, assim podemos trocar várias palavras, Em Francês e Italiano - sorriu.
Henri: Sim, será divertido. - sorriu e se levantou levando Any para o parque que tinha vários brinquedos.
Escritório
Alfonso revia alguns documentos, quando notou que Pitter entrou no escritório, branco igual papel.
Poncho: Espero que nenhuma carga tenha sido levada. - falou sem tirar os olhos dos papéis.
Pitter: Alfonso, eu preciso de ajuda - Pediu e viu Poncho encara-lo.
Poncho: Pode falar. - olhou ele.
Pitter: Eu nunca te falei nada sobre, mas eu tenho um irmão em Madrid, ele e eu somos distantes, mas recebi uma carta, ele está muito doente, e eu preciso...
Poncho: Claro, você vai amanhã cedo, e a noite acha que consegue estar aqui de volta? - falou olhando os papéis novamente.
Pitter: Farei o possível, para resolver o que tiver que resolver. - falou e saiu assim que não obteve uma resposta, Poncho se afastou dos papéis, levantou e foi até o bar, serviu uma bebida, e foi para a janela, sem perceber soltou um sorriso bobo ao ver Any e Henri brincarem com a Lola.
Ao anoitecer, Henri e Any estavam jantando.
Henri: Casa!
Any: Loger.
Henri: Cachorro.
Any: Chiot - falou rindo da carinha dele.
Henri: Papai, e mamãe.
Any: Papa, Maman.
Henri: Que legal - sorriu.
Any: Vamos escovar os dentes? - disse se levantando.
Henri: Tá mas só se você falar as palavrinhas outra vez. - sorriu levantando.
Any: Claro Petit - sorriu levantando e subindo até o quarto do menino, ele escovava os dentes, e ela estava encostada na pia, olhando ele e contando. - Un, deux, trois, quatre, cinq, si.. que susto! - falou ao ver Poncho na porta do banheiro.
Henri: Titio - falou com a escova na mão, e a boca suja de pasta.
Poncho: Desculpa assusta-los. Escutei a contagem, e vim ver do que se tratava - falou meio sério, mas o rosto estava tranquilo.
Any: É que a cada dez, é uma posição da escova, e assim ele aprende escovar, e a contar em francês . - sorriu ajudando ele a se enxugar.
Henri: E eu já estou muito bom, logo podemos ir a França - disse abraçando o tio.
Any: Sei que vai sim - passou por eles e foi ajeitar a cama para ele dormir.
Poncho: Um dia vou te levar lá - disse pegando o sobrinho e deitando ele na cama, Any o cobriu, se sentou ao lado do menino e começou a contar uma história, Poncho se sentou na poltrona ali do lado e ficou observando, quando Henri dormiu ela ajeitou ele e aiu do quarto junto com Poncho.
Poncho: Vamos tomar alguma coisa? - disse indicando a escada com a cabeça.
Any: Não, obrigada. - sorriu.
Poncho: Um chá! Não precisa ser álcool. - deu passagem para ela, que respirou fundo e desceu, os dois foram para a cozinha, onde ele colocou a água para ferver, Any se sentou na cadeira e ficou encarando ele.
Any: Por que você não é assim o tempo todo? - olhou ele.
Poncho: Eu te disse que não sou um homem bom. - disse apagando o fogo e colocando as ervas dentro e tapou para a infusão.
Any: E porque você não é bom - disse olhando para uma plantinha encima da mesa.
Poncho: Meu trabalho, não permite - encarou ela.
Any: E o que você faz? - perguntou pegando a xícara.
Poncho: Porque é tão curiosa? - sorriu se sentando e servindo chá para ela.
Any: Hmmm, talvez por ter quase morrido? - sorriu bebericou seu chá.
Poncho: Any, entenda uma coisa, eu trabalho com coisa muito grande, e muito perigosa, e o pior é que eu gosto do que eu faço, porém é algo errado, e prefiro que ninguém a não ser os necessários saibam do que se trata. - bebericou o chá.
Any: Entendi, você me chamou de Any, - sorriu. - Bom eu já vou subindo, já está tarde. - disse se levantando.
Poncho: Any - disse segurando o braço dela. - obrigada por estar aqui. - disse a olhando.
Any: Tá, só que não é por você! - deu um tapinha no ombro dele e saiu da cozinha, Poncho bebericou mais um pouco, e sorriu olhando para a planta.
Poncho: Se acalme Poncho! - logo foi se deitar.
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O Mafioso de Sardenha
FanficA única coisa mais impossível do que ficar, era ir embora.