Cap. 17

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Cagliari, capital de Sardenha - Itália

No jardim

Henri: Oi Lola. - disse abraçando a cachorra.

Any: Que linda sua cachorra Henri. - ela se sentou no gramado e brincou com a cachorra.

Henri: Tia Any, estou tão feliz, que você está aqui. - olhou ela.

Any: Também estou feliz Henri, assim podemos trocar várias palavras, Em Francês e Italiano - sorriu.

Henri: Sim, será divertido. - sorriu e se levantou levando Any para o parque que tinha vários brinquedos.

Escritório

Alfonso revia alguns documentos, quando notou que Pitter entrou no escritório, branco igual papel.

Poncho: Espero que nenhuma carga tenha sido levada. - falou sem tirar os olhos dos papéis.

Pitter: Alfonso, eu preciso de ajuda - Pediu e viu Poncho encara-lo.

Poncho: Pode falar. - olhou ele.

Pitter: Eu nunca te falei nada sobre, mas eu tenho um irmão em Madrid, ele e eu somos distantes, mas recebi uma carta, ele está muito doente, e eu preciso...

Poncho: Claro, você vai amanhã cedo, e a noite acha que consegue estar aqui de volta? - falou olhando os papéis novamente.

Pitter: Farei o possível, para resolver o que tiver que resolver. - falou e saiu assim que não obteve uma resposta, Poncho se afastou dos papéis, levantou e foi até o bar, serviu uma bebida, e foi para a janela, sem perceber soltou um sorriso bobo ao ver Any e Henri brincarem com a Lola.

Ao anoitecer, Henri e Any estavam jantando.

Henri: Casa!

Any: Loger.

Henri: Cachorro.

Any: Chiot - falou rindo da carinha dele.

Henri: Papai, e mamãe.

Any: Papa, Maman.

Henri: Que legal - sorriu.

Any: Vamos escovar os dentes? - disse se levantando.

Henri: Tá mas só se você falar as palavrinhas outra vez. - sorriu levantando.

Any: Claro Petit - sorriu levantando e subindo até o quarto do menino, ele escovava os dentes, e ela estava encostada na pia, olhando ele e contando. - Un, deux, trois, quatre, cinq, si.. que susto! - falou ao ver Poncho na porta do banheiro.

Henri: Titio - falou com a escova na mão, e a boca suja de pasta.

Poncho: Desculpa assusta-los. Escutei a contagem, e vim ver do que se tratava - falou meio sério, mas o rosto estava tranquilo.

Any: É que a cada dez, é uma posição da escova, e assim ele aprende escovar, e a contar em francês . - sorriu ajudando ele a se enxugar.

Henri: E eu já estou muito bom, logo podemos ir a França - disse abraçando o tio.

Any: Sei que vai sim - passou por eles e foi ajeitar a cama para ele dormir.

Poncho: Um dia vou te levar lá - disse pegando o sobrinho e deitando ele na cama, Any o cobriu, se sentou ao lado do menino e começou a contar uma história, Poncho se sentou na poltrona ali do lado e ficou observando, quando Henri dormiu ela ajeitou ele e aiu do quarto junto com Poncho.

Poncho: Vamos tomar alguma coisa? - disse indicando a escada com a cabeça.

Any: Não, obrigada. - sorriu.

Poncho: Um chá! Não precisa ser álcool. - deu passagem para ela, que respirou fundo e desceu, os dois foram para a cozinha, onde ele colocou a água para ferver, Any se sentou na cadeira e ficou encarando ele.

Any: Por que você não é assim o tempo todo? - olhou ele.

Poncho: Eu te disse que não sou um homem bom. - disse apagando o fogo e colocando as ervas dentro e tapou para a infusão.

Any: E porque você não é bom - disse olhando para uma plantinha encima da mesa.

Poncho: Meu trabalho, não permite - encarou ela.

Any: E o que você faz? - perguntou pegando a xícara.

Poncho: Porque é tão curiosa? - sorriu se sentando e servindo chá para ela.

Any: Hmmm, talvez por ter quase morrido? - sorriu bebericou seu chá.

Poncho: Any, entenda uma coisa, eu trabalho com coisa muito grande, e muito perigosa, e o pior é que eu gosto do que eu faço, porém é algo errado, e prefiro que ninguém a não ser os necessários saibam do que se trata. - bebericou o chá.

Any: Entendi, você me chamou de Any, - sorriu. - Bom eu já vou subindo, já está tarde. - disse se levantando.

Poncho: Any - disse segurando o braço dela. - obrigada por estar aqui. - disse a olhando.

Any: Tá, só que não é por você! - deu um tapinha no ombro dele e saiu da cozinha, Poncho bebericou mais um pouco, e sorriu olhando para a planta.

Poncho: Se acalme Poncho! - logo foi se deitar.

O Mafioso de SardenhaOnde histórias criam vida. Descubra agora