Cap. 33

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Dois meses mais tarde.

Ucker: Alfonso..... - foi interrompido.

Poncho: Você achou alguma lista onde Contti pode estar? - olhou ele.

Ucker: Contti morreu… - disse e desviou do copo que Poncho lançou contra a parede.

Poncho: Como?! - encarou ele.

Ucker: O corpo dele foi encontrado com um tiro na cabeça, em um barracão perto de Lecce - o encarou.

Poncho: Porque ele foi para o salto da bota? - estranhou.

Ucker: Descobrimos que Ana.... - foi interrompido.

Poncho: Cala a boca! Não fale o nome dela nessa casa, e foda-se a onde ela esteja. - disse encarando a janela.

Ucker: Sim senhor. - disse abaixando a cabeça.

Poncho: Quem fez isso com ele? - encarou ele.

Ucker: Ela, senhor! - os dois se encararam.

Poncho: Porque? - disse entre os dentes.

Ucker: Isso é algo impossível, ela sumiu. - disse.

.... Alguns meses depois.

Poncho: Bom dia, cadê a beca? - disse, chegando na sala de jantar.

Henri: Ela foi pegar.....

Beca: O suco meu amor! - deu um selinho em Poncho, Dul que estava sentada revirou os olhos, os dois se juntaram aos sentados na mesa, durante o jantar:

Poncho: Beca, precisamos conversar - olhou ela.

Beca: Claro meu bem - se virou para ele.

Poncho: Casa comigo? - disse entregando um anel de noivado.

Beca: Ah meu amor - abraçou ele. - Sim sim - beijou ele.

Dul: Sério! - encarou os dois.

Henri: Titio, mas e a tia A... - Dul tapou a boca dele.

Dul: Henri melhor não - disse baixinho.

..... Alguns meses mais tarde.

Ucker: Meu Deus! - ele freou o carro.

Poncho: O que foi Ucker? Vai atrasar a cerimônia - olhou ele.

Ucker: É que!? - apontou para frente, logo à frente havia uma mulher parada, com os cabelos mal amarrados, com roupas largas e sujas. - É a... - se virou ao ver Poncho sair do carro, segurando uma arma.

Poncho: O que está fazendo aqui? - falou firme.

Any: Alfonso, calma, eu sei que.. - ela respirou fundo.

Poncho: Sabe? - disse engatilhando a arma e apontando para ela.

Any: Poncho, eu preciso de ajuda - disse com a voz embargada.

Poncho: Ahhhhh..  agora precisa de ajuda? - encarou ela. - Porque Anahi? Porque você me apunhalou? - disse enchendo os olhos de lágrima.

Any: Poncho, eu não.. - ela foi para toca-lo, ele a empurrou fazendo ela cair no chão. - Alfonso! Por favor! - disse chorando. - Eu não tive culpa, eu não que...

Poncho: Sabe mentir! Assim como seu tio? - olhou ela, e apontava a arma.

Any: Alfonso! Pelo o amor de Deus, eu preciso de ajuda! - disse chorando, e indo até os pés dele, onde ele a chutou, Any caiu para trás com a mão no braço.

Ucker: Alfonso, o senhor vai se atrasar! - encarou ela e depois Poncho.

Poncho: Eu quero que você morra Anahi! Quero que você vá para junto do seu tio, e vivam juntinhos no inferno, mas sabe de uma coisa? Eu vou deixar você ir sozinha! - disse travando a arma e guardando, a única ajuda que você precisa, é de um banho. - ele cuspiu nela e saiu, entrou no carro assim como Ucker e os dois continuaram o caminho, Poncho soltou alguns gritos, socou o banco e gritava, quando chegaram ao local ele desceu e andou de um lado para o outro.

Cerimonialista: Já vi a noiva se atrasar, agora o noivo. - sorriu. 

Poncho: Vai se ferrar - falou nervoso.

Ucker: Só mais um minuto, não leva para o pessoal tá bem - sorriu e foi atrás de Poncho.

Poncho: Porque Ucker? Porque hoje? Porque só agora? Porque o Pitter? - falou derramando algumas lágrimas.

Ucker: Alfonso! Agora não adianta, você poderia ter conversado com ela, mas você não deu espaço, nem eu sei o porquê dela ter aparecido do nada. - encarou ele.

Poncho: Volta lá, ache ela, e depois disso tudo eu vou até vocês. - falou limpando o rosto, Ucker concordou.

Após a cerimônia, Poncho conversava com algumas pessoas, quando olhou Ucker, e o mesmo fez sinal de negativo, Poncho fechou as mãos, e deu um grito.

O Mafioso de SardenhaOnde histórias criam vida. Descubra agora