Poncho: Boa noite! - disse olhando ela, que apenas virou de costas, ele revirou os olhos, e foi erguer uma espécie de janela entre os assentos, mas o objeto não subiu, Poncho desistiu na primeira tentativa.
De madrugada, Any abriu os olhos e Poncho a encarava.
Any: Tá tudo bem? - disse baixinho.
Poncho: Você trabalha com o quê? - disse sério.
Any: Eu com nada, bom, na verdade eu trabalhava em uma confeitaria. - encarou ele.
Poncho: Está sozinha? - disse ainda sério.
Any: Eu sou sozinha. - sorriu.
Poncho: Você vai fazer o que em Orlando? - disse olhando o celular.
Any: Trabalhar.. Eii porque tantas perguntas? - encarou ele.
Poncho: Você não pretende voltar? - disse ainda olhando em seu celular.
Any: Não. - olhou para o teto do avião, Poncho continuou olhando ela, e o silêncio se estabeleceu ali, até os dois se assustarem com Henri que surgiu ao lado de Poncho.
Henri: Titio, eu quero ir no banheiro - disse coçando os olhos.
Poncho: Cade o Pitter? - disse olhando para o assento do homem, que dormia. - Tá eu te levo. - levantou e foi em direção ao banheiro com o sobrinho, quando voltou se sentou com o sobrinho ao lado de Pitter.
Pitter: Muita conversa, é muito estranho ela brigar em voo que o senhor está, e ser transferida para o assento ao seu lado. - falou encarando Any que lia um livro.
Poncho: Eu também pensei nisso, mas depois desconsiderei, ela aparenta muita ingênualidade.
Poncho: Você também, e você trabalha para mim. - os dois riram, e logo o avião pousou, mas Pitter foi para o lado de Anahi.
Do lado de fora do aeroporto, Any viu um Volvo xc60 preto, passar por ela e para mais para frente, e viu Henri e os dois homens que o acompanhavam entrar, ela olhou para cima.
Any: Que tamanha injustiça. - disse abaixando o olhar e sentiu alguém puxar sua bolsa, e sair correndo. - AIDE, VOLEUR!! (Ajuda, ladrão) - Gritou, olhou envolta e começou a correr, deixando a mala para trás. - HELP CATCH THIEF!!!... - gritou e correu atrás do homem.
Poncho: STOP! ( Pare) - gritou ao motorista, que parou o carro, Poncho abriu a porta, o ladrão conseguiu desviar, mas se desequilíbriou e caiu sentado, Poncho o encarou, fitando o rosto do homem.
Any: Prendilo per favore! (Pega ele, por favor) - ela disse se lembrando do sutaque italiano de Alfonso. - Aiiii - ela bateu na porta, quando Pitter abriu, a fazendo cair para trás.
Poncho: Cassetta (cassete) - viu o rapaz sumir no meio da multidão, e foi ajudar Any que estava se levantando. - Tá tudo bem? - olhou ela.
Any: Pareço bem? Meu passaporte, meu dinheiro e meu celular estavam lá dentro. - disse enchendo os olhos de lágrima.
Poncho: Dio mio (Meu Deus) - disse encarando ela.
Any: O que eu faço? - disse se derramando em lágrimas.
Pitter: Senhor! - disse olhando Any, já repreendendo o chefe.
Poncho: Fica com a gente, eu vou tentar pegar suas coisas. - ignorou Pitter que revirou os olhos.
Xxxx: Licença as suas malas, senhorita! - um rapaz trazia as malas de Any, que havia ficado para trás quando ela saiu correndo.
Any: Obrigada! - sorriu. - Muito obrigada, mas não posso aceitar.
Poncho: E para onde você vai? - encarou ela.
Any: Eu não sei, porque não sei o número de Rochelle, ele estava no meu celular. - disse olhando ele. - Mas ela disse que viria me buscar e ... - parou de falar, se lembrando que esqueceu de avisar Rochelle que já estava no vôo.
Poncho: Quem é Rochelle? - olhou ela.
Any: Uma amiga que conheci, ela estava me arrumando um emprego aqui - olhou ele.
Poncho: Tá vamos comigo, depois resolvemos a questão da Rochelle. - disse dando a volta no carro e entrando do outro lado.
Pitter: Estarei de olho em você! - disse pegando a mala dela para por no porta malas, ela o encarou e entrou no carro, ela não tinha escolha, seria presa por estar sem passaporte, ou morta por aceitar carona de estranhos.
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O Mafioso de Sardenha
FanfictionA única coisa mais impossível do que ficar, era ir embora.