Na manhã seguinte, Any acordou sozinha na cama, ela levantou e tomou banho, quando saiu do banheiro já trocada e cabelos molhados, se assustou com Pitter na janela.
Pitter: O café esta na mesa do hall. - falou encarando ela, como se pudesse ler a mente dela ele a respondeu. - Alfonso já está tomando o café. - falou voltando o olhar para a vista da janela, ela saiu e entrou no hall.
Henri: Bonjour mademoiselle - falou ao ver Any entrar naquele cômodo.
Any: Bonjour monamour - falou sorrindo e depositando um beijo na cabe a de Henri. - Bom dia - falou para Alfonso, que apenas assentiu.
Poncho: Henri, você sabia que a Any, irá para casa com a gente? - falou espontâneo, Henri arregalou os olhos, Any engasgou, Henri deu um grito comemorando.
Any: Vou? -encarou Poncho que assentiu.
Henri: Vai ser legal titia. - sorriu. - Você vai amar, a nossa casa é tão grande. - falou empolgado.
Any: E meu passaporte? - encarou ele.
Poncho: A conseguimos sua bolsa. - falou tranquilo.
Any: Que? Quando? - falou arqueando uma sobrancelha.
Poncho: Ontem, mas só me entregaram hoje. - ele apontou para cima do aparador, ela levantou e foi até a bolsa e o olhou desapontada, e ele mostrou o celular dela.
Any: Qual é? - falou colocando as mãos na cintura.
Poncho: Fica comigo. - sorriu sem olhar para ela, Any olhou Henri e sorriu breve para o menino.
Any: Pra que isso? - encarou ele.
Poncho: Você sabia que sua amiga, faz parte de um grupo de tráfico humano? - encarou ela.
Any: Rochelle? - perguntou sem acreditar.
Poncho: Não eu. - sorriu sem graça.
Any: Não duvidaria. - falou baixo.
Poncho: O que? - perguntou.
Any: Nada! Rochelle, não faria isso, ela...
Poncho: Te ajudou, te ofereceu dinheiro, arrumou um emprego para você na Disney e blá blá blá.. mas ela é, queira você ou não. - falou tomando café.
Any: Deixa eu falar com ela. - estendeu a mão.
Poncho: Não! Você não tem escolha, você vai com a gente, ou você prefe... - foi interrompido.
Any: Sim, talvez com ela seria melhor do que conviver com você - falou levantando e indo para o quarto.
Henri: O que a titia Any tem? - perguntou para o tio.
Poncho: TPM - falou e viu a cara do menino sem entender. - Teimosia, Preguiça, Manha.
Henri: Isso pega? - perguntou curioso.
Poncho: Sim, mas só meninas. - falou sorrindo com a cara do sobrinho, logo se levantou e foi até o quarto dela.
Any: O que você quer? - encarou ele.
Poncho: Vamos tentar, Henri gosta de você, vamos para a Itália, quando conseguirmos deixar tudo mais seguro, eu te dou dinheiro para você ir para onde quiser. - falou encarando ela.
Any: Não, eu quero viver longe de você. - encarou ele.
Poncho: Pelo Henri, alguns meses, até eu saber que estamos seguros, e que você vai ficar bem longe da gente. - os dois se olharam. - Não quero te ver mal.
Any: E o que te faz pensar que perto de você, eu não estarei mal? - falou com sarcasmo.
Poncho: Quer ficar? Tudo bem, sem problema algum, só que quando foi mandada para outros países como escrava sexual, que você se lembre de mim. - falou a encarando, ela bufou e revirou os olhos.
Any: Tudo bem, eu vou com vocês, mas com uma condição. - ele a encarou. - Que eu tenha a única obrigação de cuidar do Henri. - ele arqueou a sobrancelha.
Poncho: Porque? - perguntou estranhando.
Any: Porque não quero ter que te olhar todos os dias, cuidando do Henri, eu vou ter meu tempo todo ocupado. - sorriu.
Poncho: Ok - falou saindo do quarto.
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O Mafioso de Sardenha
FanficA única coisa mais impossível do que ficar, era ir embora.