Cap. 16

101 9 3
                                    

Na manhã seguinte, Any acordou sozinha na cama, ela levantou e tomou banho, quando saiu do banheiro já trocada e cabelos molhados, se assustou com Pitter na janela.

Pitter: O café esta na mesa do hall. - falou encarando ela, como se pudesse ler a mente dela ele a respondeu. - Alfonso já está tomando o café. - falou voltando o olhar para a vista da janela, ela saiu e entrou no hall.

Henri: Bonjour mademoiselle - falou ao ver Any entrar naquele cômodo.

Any: Bonjour monamour - falou sorrindo e depositando um beijo na cabe a de Henri. - Bom dia - falou para Alfonso, que apenas assentiu.

Poncho: Henri, você sabia que a Any, irá para casa com a gente? - falou espontâneo, Henri arregalou os olhos, Any engasgou, Henri deu um   grito comemorando.

Any: Vou? -encarou Poncho que assentiu.

Henri: Vai ser legal titia. - sorriu. - Você vai amar, a nossa casa é tão grande. - falou empolgado.

Any: E meu passaporte? - encarou ele.

Poncho: A conseguimos sua bolsa. - falou tranquilo.

Any: Que? Quando? - falou arqueando uma sobrancelha.

Poncho: Ontem, mas só me entregaram hoje. - ele apontou para cima do aparador, ela levantou e foi até a bolsa e o olhou desapontada, e ele mostrou o celular dela.

Any: Qual é? - falou colocando as mãos na cintura.

Poncho: Fica comigo. - sorriu sem olhar para ela, Any olhou Henri e sorriu breve para o menino.

Any: Pra que isso? - encarou ele.

Poncho: Você sabia que sua amiga, faz parte de um grupo de tráfico humano? - encarou ela.

Any: Rochelle? - perguntou sem acreditar.

Poncho: Não eu. - sorriu sem graça.

Any: Não duvidaria. - falou baixo.

Poncho: O que? - perguntou.

Any: Nada! Rochelle, não faria isso, ela...

Poncho: Te ajudou, te ofereceu dinheiro, arrumou um emprego para você na Disney e blá blá blá.. mas ela é, queira você ou não. - falou tomando café.

Any: Deixa eu falar com ela. - estendeu a mão.

Poncho: Não! Você não tem escolha, você vai com a gente, ou você prefe... - foi interrompido.

Any: Sim, talvez com ela seria melhor do que conviver com você - falou levantando e indo para o quarto.

Henri: O que a titia Any tem? - perguntou para o tio.

Poncho: TPM - falou e viu a cara do menino sem entender. - Teimosia, Preguiça, Manha.

Henri: Isso pega? - perguntou curioso.

Poncho: Sim, mas só meninas. - falou sorrindo com a cara do sobrinho, logo se levantou e foi até o quarto dela.

Any: O que você quer? - encarou ele.

Poncho: Vamos tentar, Henri gosta de você, vamos para a Itália, quando conseguirmos deixar tudo mais seguro, eu te dou dinheiro para você ir para onde quiser. - falou encarando ela.

Any: Não, eu quero viver longe de você. - encarou ele.

Poncho: Pelo Henri, alguns meses, até eu saber que estamos seguros, e que você vai ficar bem longe da gente. - os dois se olharam. - Não quero te ver mal.

Any: E o que te faz pensar que perto de você, eu não estarei mal? - falou com sarcasmo.

Poncho: Quer ficar? Tudo bem, sem problema algum, só que quando foi mandada para outros países como escrava sexual, que você se lembre de mim. - falou a encarando, ela bufou e revirou os olhos.

Any: Tudo bem, eu vou com vocês, mas com uma condição. - ele a encarou. - Que eu tenha a única obrigação de cuidar do Henri. - ele arqueou a sobrancelha.

Poncho: Porque? - perguntou estranhando.

Any: Porque não quero ter que te olhar todos os dias, cuidando do Henri, eu vou ter meu tempo todo ocupado. - sorriu.

Poncho: Ok - falou saindo do quarto.

O Mafioso de SardenhaOnde histórias criam vida. Descubra agora