Cap. 05

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Cagliari, capital de Sardenha - Itália

Pitter: Senhor, depois do ocorrido com Contti, montamos um esquema de segurança para o senhor e o menino Henri, fazer a viagem em segurança, sairemos essa noite com o jato, e vamos até Varsóvia, na Polônia. Lá trocamos de jato, e vamos para Helsinque, na Finlândia... - foi interrompido.

Poncho: E chego em Orlando, na volta ou no ano que vem? - Disse encarando Pitter.

Pitter: Talvez eu precise lembrar do senhor, que ficou cara a cara com Contti, e debochou dele, sendo assim sua cabeça é um troféu para ele. - disse sério, Poncho revirou os olhos e fez sinal para ele continuar a falando. - Bom, na Finlândia, vamos fazer uma troca, o senhor e o menino vão mudar de avião, e não de jato até a França, onde vão trocar de avião novamente, e vão para Orlando - explicou mais alguns detalhes, e Poncho assentiu.

Era cinco horas da manhã, quando Poncho saiu de casa com Henri para o aeroporto particular da família, entraram no jatinho e seguiram viagem.

Paris - França

Era noite quando Any chegou na estação em Paris, desceu puxando sua mala, foi até o aeroporto de trem, estava um frio danado, Any estava com a ponta do nariz vermelho de tanto frio que sentia.

Atendente: Senhora o vôo da senhora foi cancelado, devido o clima, a senhora vai ter que esperar, oferecemos um hostel, por 15 euros - disse mechendo no computador.

Any: Não acredito! - disse desapontada. - Além de a culpa não ser minha, eu tenho que pagar? - disse se afastando, Any seguiu para onde tinha um banheiro que custava 2 euros para tomar banho, quando voltou ao saguão, decidiu ligar para Rochelle.

Rochelle: Ah querida fica tranquila, o importante é que você está vindo.

Any: Mas e a minha vaga? - falou preocupada.

Rochelle: Any a vaga já é sua, fica tranquila, já conversei lá.

Any: Obrigada Rochelle, você é uma grande amiga, agora vou descansar, quando o vôo sair eu te aviso.

Rochelle: Tá bem, tenha bons sonhos, descansa bastante, me mantenha informada.. Não vejo a hora de você chegar - disse empolgada, e logo desligaram, Any deitou em uns bancos, e ali conseguiu tirar um cochilo breve.

Cinco horas depois, o avião de Alfonso pousou no aeroporto de Paris, ele teve que esperar mais um tempo para o clima melhorar.

Poncho: Juro Pitter, que só não te mato, porque Henri está aqui. - encarou o homem que tomava um café.

Pitter: Não entendi - encarou ele.

Poncho: Ah sério? Sabe Pitter, com o jato eu estaria dentro da Disney agora! - disse entre os dentes.

Pitter: Ah entendi, ou talvez estaríamos de mãos dadas subindo aos céus. - disse rindo.

Poncho: Provável que ao inferno! - disse de mal humor.

Mais algumas horas, foram fazer o check in e logo foram para o avião, Any acordou com o celular tocando, levantou correndo e foi ver o próximo vôo.

No avião:

Any: Me dê licença senhora! Esse lugar é o meu. - disse mostrando o cartão de embarque.

Moça: Ata bem, o meu é o do meio, pode sentar se quiser. - disse desembaraçando o fone.

Any: Não, moça o meu assento é a onde a senhora está sentada, a janela é minha! - disse se estressando.

Moça: Qual o problema de você sentar no meio? - disse deitando a poltrona.

Any: Qual o problema de você sentar na janela? Eu paguei pelo assento 11C, então eu quero o assento 11C e não o 11B. - encarou ela.

Moça: Aí como você é chata garota! - disse se virando.

Any: Eiii.. escuta aqui... - foi interrompida.

Aeromoça: Licença, algum problema? - olhou as duas.

Any: Sim, a bonita está no meu lugar. - encarou a aeromoça. - Olha eu estou cansada, meu vôo foi cancelado, dormi mal a noite inteira viajando, para chegar aqui, e a boneca está no meu lugar. - disse com lágrimas nos olhos.

Moça: Boneca? Me respeita garota! Eu faço direito, eu posso te processar.

Any: Então processa! Faço questão de te passar o meu nome completo. - disse se exaltando.

Aeromoça: Calma senhoras, só um minuto. - ela se afastou, e Any e a moça ficaram trocando farpas.

Aeromoça: Senhor, boa tarde! - disse sem jeito.

Poncho: Sim! - disse a encarando.

Aeromoça: É que tivemos um problema, gostaríamos de saber, se o senhor se importaria de seder o seu assento extra, para um passageiro que está com problema no seu lugar- o encarou, e Poncho respirou fundo, fechou os olhos e massageou as têmporas. - Sei que é algo chato, a companhia pode te ressarcir o assento, ou até mesmo lhe oferecer uma passagem para qualquer destino. - o encarou.

Poncho: Ta, Ta. - disse nervoso e encarou Pitter, que estava ao lado de Henri.

Pitter: Porque aceitou? - disse preocupado.

Poncho: Porque preciso agir naturalmente não é mesmo?  - disse seco.

O Mafioso de SardenhaOnde histórias criam vida. Descubra agora