Any passava pelo hall de entrada da casa, quando uma voz grossa a chamou pelo nome.
Any: Sim! - virou para a direção dele.
Poncho: Acordei e você... - foi interrompido.
Any: O que? Não estava com seu troféu do lado? - olhou para ele.
Poncho: Troféu? - chegou perto dela.
Any: Você sabe do que eu falo.- encarou ele.
Poncho: Eu gosto de fazer sexo com você - falou chegando perto, ela sorriu baixinho.
Any: Eu não quero, só sexo Alfonso. - ele abriu os olhos e encarou os olhos dela.
Poncho: Eu falei para você, não sou um príncipe. - falou ofegante. - Eu disse para não idealizar nada Ana... - parou e olhou as únicas duas lágrimas que escorreram do rosto dela. - Any, eu ... - falou beijando a testa dela.
Any: Só não me procure mais. - falou se afastando dele.
Cozinha
Henri: Bom dia titia - falou todo contente.
Any: Bom dia Petit. - abraçou ele e beijou a cabeça dele.
Dul: Bom dia, tá tudo bem? - apertou o joelho de Any, gentilmente.
Any: Sim está sim, depois a gente conversa. - Falou baixinho.
Poncho: Eu quero paz na hora do café! - falou chegando na sala de jantar.
Helena: Eu vou preparar uma bandeja para o senhor, levo no escritório. - falou a cozinheira.
Poncho: Obrigado. - disse e saiu do cômodo, depois de beijar o sobrinho, Dul sorriu baixinho depois de ver Any rolar os olhos.
..... Área da piscina .....
Dul: Sério o seu chefe? - disse se sentando na espreguiçadeira do lado da Any, que olhava Henri brincar com Lola.
Any: É uma história tão longa, mas resumindo eu fui uma tonta de acreditar que ele poderia mudar, ser mais amigo, ser mais amável.. - ela falou ressentida.
Dul: Que linda.. - falou irônica. - Agora escuta aqui, ele é um homem misterioso, talvez você não mereça alguém como ele.
Any: E você acha eu eu não sei isso? - olhou ela, que fez não com a cabeça. - Eu me sinto protegida por ele, eu sinto que ele tem essa vontade de me proteger... - foi interrompida.
Dul: Chega de Se, e de Acho, chega! Ou você chega nele e fala tudo que sente, ou para de criar espectativa, ele é alguém misterioso demais. - falou abraçando Any.
Any: Obrigada Dulce. - sorriu, e olhou para cima e viu pega janela, que Poncho as observava pela janela, ela fechou os olhos.
..... Escritório....
Beca: Oi tudo bem? - falou entrando no escritório.
Poncho: Oi! - encarou ela.
Beca: Quer companhia para o café? - ela falou se aproximando, pegando um morango e mordendo o encarando, Poncho respirou fundo, ele sabia o que precisava fazer, tinha que afastar Anahi, não aguentaria ver ela acabar como o irmão e a cunhada.
Poncho: Claro! - sorriu.
Beca: Você nunca se casou? - perguntou se sentando e cruzando as pernas.
Poncho: Não, nunca me senti atraído por ninguém - mentiu, e espantou a imagem da Any de sua mente.
Beca: É uma pena, você é um homem bonito, e atraente - sorriu.
Poncho: Sério! - perguntou irônico, e ela sorriu e foi até ele, e sentou no colo dele, Poncho respirou fundo.
...... Área da piscina .....
Any e Dul brincavam com Henri e Lola de bola, quando escutaram um som ensurdecedor, e escutaram um grito de dor, e outro pedindo para deitarem, Any correu e deitou encima de Henri, Dul abraçou a cachorra.
Escritório
Poncho empurrou Beca, abriu uma gaveta e pegou um revólver.
Beca: AHHHHHH... - gritou.
Poncho: Cala a boca, fica aqui! - disse saindo e descendo as escadas.
Varanda
Poncho: O que foi isso Pitter? - encarou o homem.
Pitter: Foi um tiro, acreditamos que foi um snaiper. - disse.
Poncho: Quem estava na mira? - perguntou torcendo para não falar Henri e nem A...
Pitter: Anahi, o Jorge tava abaixado, foi atingido quando se levantou.
Poncho: Cadê ela? - perguntou preocupado.
Pitter: Tá no jardim, peço que não vai lá se não vai ser alv... - falou em vão.
Poncho: ATIRAAAAA PORRRAAAAAA...... - disse batendo no peito e gritando. - ATIRAAAAAAAAAA.. MAS MATA, PORQUE SE EU VIVER EU ARRANCO TUA CABEÇA. - gritou no jardim.
Any: Shiiiuuu - disse tapando os ouvidos do Henri. - Dul fica com ele. - Dul assentiu e foi se arrastando e abraçou o menino, mais um barulho foi escutado por todos, Poncho foi com o corpo para trás, caiu ajoelhado, fechou os olhos, sorriu irônico, e abriu os braços, e foi possível ver o sangue na lateral do corpo dele, logo ele sentiu um corpo se chocando com o dele, fazendo ele cair para trás, e pouco tempo escutaram mais um disparo, Poncho girou o corpo.
Poncho: Você é doida? - falou abraçando ela.
Any: Não quanto você! - falou se ajeitando, Pitter e outro capanga se posicionaram e abriram fogo contra a direção da onde veio os tiros, Any conseguiu ajudar ele ir até a varanda.
Poncho: Cadê o Henri? - falou encarando ela.
Dul: Tá aqui - eles vieram pela parte de trás da casa.
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O Mafioso de Sardenha
Fiksi PenggemarA única coisa mais impossível do que ficar, era ir embora.