Cap. 21

107 9 3
                                    

Any passava pelo hall de entrada da casa, quando uma voz grossa a chamou pelo nome.

Any: Sim! - virou para a direção dele.

Poncho: Acordei e você... - foi interrompido.

Any: O que? Não estava com seu troféu do lado? - olhou para ele.

Poncho: Troféu? - chegou perto dela.

Any: Você sabe do que eu falo.- encarou ele.

Poncho: Eu gosto de fazer sexo com você - falou chegando perto, ela sorriu baixinho.

Any: Eu não quero, só sexo Alfonso. - ele abriu os olhos e encarou os olhos dela.

Poncho: Eu falei para você, não sou um príncipe. - falou ofegante. - Eu disse para não idealizar nada Ana... - parou e olhou as únicas duas lágrimas que escorreram do rosto dela. - Any, eu ... - falou beijando a testa dela.

Any: Só não me procure mais. - falou se afastando dele.

Cozinha

Henri:  Bom dia titia - falou todo contente.

Any: Bom dia Petit. - abraçou ele e beijou a cabeça dele.

Dul: Bom dia, tá tudo bem? - apertou o joelho de Any, gentilmente.

Any: Sim está sim, depois a gente conversa. - Falou baixinho.

Poncho: Eu quero paz na hora do café! - falou chegando na sala de jantar.

Helena: Eu vou preparar uma bandeja para o senhor, levo no escritório. - falou a cozinheira.

Poncho: Obrigado. - disse e saiu do cômodo, depois de beijar o sobrinho, Dul sorriu baixinho depois de ver Any rolar os olhos.

..... Área da piscina .....

Dul: Sério o seu chefe? - disse se sentando na espreguiçadeira do lado da Any, que olhava Henri brincar com Lola.

Any: É uma história tão longa, mas resumindo eu fui uma tonta de acreditar que ele poderia mudar, ser mais amigo, ser mais amável.. - ela falou ressentida.

Dul: Que linda.. - falou irônica. - Agora escuta aqui, ele é um homem misterioso, talvez você não mereça alguém como ele.

Any: E você acha eu eu não sei isso? - olhou ela, que fez não com a cabeça. - Eu me sinto protegida por ele, eu sinto que ele tem essa vontade de me proteger... - foi interrompida.

Dul: Chega de Se, e de Acho, chega! Ou você chega nele e fala tudo que sente, ou para de criar espectativa, ele é alguém misterioso demais. - falou abraçando Any.

Any: Obrigada Dulce. - sorriu, e olhou para cima e viu pega janela, que Poncho as observava pela janela, ela fechou os olhos.

..... Escritório....

Beca: Oi tudo bem? - falou entrando no escritório.

Poncho: Oi! - encarou ela.

Beca: Quer companhia para o café? - ela falou se aproximando, pegando um morango e mordendo o encarando, Poncho respirou fundo, ele sabia o que precisava fazer, tinha que afastar Anahi, não aguentaria ver ela acabar como o irmão e a cunhada.

Poncho: Claro! - sorriu.

Beca: Você nunca se casou? - perguntou se sentando e cruzando as pernas.

Poncho: Não, nunca me senti atraído por ninguém - mentiu, e espantou a imagem da Any de sua mente.

Beca: É uma pena, você é um homem bonito, e atraente - sorriu.

Poncho: Sério! - perguntou irônico, e ela sorriu e foi até ele, e sentou no colo dele, Poncho respirou fundo.

...... Área da piscina .....

Any e Dul brincavam com Henri e Lola de bola, quando escutaram um som ensurdecedor, e escutaram um grito de dor, e outro pedindo para deitarem, Any correu e deitou encima de Henri, Dul abraçou a cachorra.

Escritório

Poncho empurrou Beca, abriu uma gaveta e pegou um revólver.

Beca: AHHHHHH... - gritou.

Poncho: Cala a boca, fica aqui! - disse saindo e descendo as escadas.

Varanda

Poncho: O que foi isso Pitter? - encarou o homem.

Pitter: Foi um tiro, acreditamos que foi um snaiper. - disse.

Poncho: Quem estava na mira? - perguntou torcendo para não falar Henri e nem A...

Pitter: Anahi, o Jorge tava abaixado, foi atingido quando se levantou.

Poncho: Cadê ela? - perguntou preocupado.

Pitter: Tá no jardim, peço que não vai lá se não vai ser alv... - falou em vão.

Poncho: ATIRAAAAA PORRRAAAAAA...... - disse batendo no peito e gritando. - ATIRAAAAAAAAAA.. MAS MATA, PORQUE SE EU VIVER EU ARRANCO TUA CABEÇA. - gritou no jardim.

Any: Shiiiuuu - disse tapando os ouvidos do Henri. - Dul fica com ele. - Dul assentiu e foi se arrastando e abraçou o menino, mais um barulho foi escutado por todos, Poncho foi com o corpo para trás, caiu ajoelhado, fechou os olhos, sorriu irônico, e abriu os braços, e foi possível ver o sangue na lateral do corpo dele, logo ele sentiu um corpo se chocando com o dele, fazendo ele cair para trás, e pouco tempo escutaram mais um disparo, Poncho girou o corpo.

Poncho: Você é doida? - falou abraçando ela.

Any: Não quanto você! - falou se ajeitando, Pitter e outro capanga se posicionaram e abriram fogo contra a direção da onde veio os tiros, Any conseguiu ajudar ele ir até a varanda.

Poncho: Cadê o Henri? - falou encarando ela.

Dul: Tá aqui - eles vieram pela parte de trás da casa.




O Mafioso de SardenhaOnde histórias criam vida. Descubra agora