Hold Me Tight

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[AVISO DE CONTEÚDO SENSÍVEL]
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Capítulo não revisado.

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Kim Seokjin não era somente um príncipe herdeiro, recebera treinamento militar por boa parte de sua vida como uma forma de auto-proteção até que a equipe hwarang foi criada para sua proteção por conta da expansão dos reinos do norte. Afim de aumentar a proteção da família real, hwarang foi criado e recebia apenas os melhores guerreiros da região independente de sua classe. Era extremamente proibido que um hwarang casasse enquanto estivesse servindo para que sua dedicação fosse total para a proteção dos três príncipes Kim. Quando o guerreiro se "aposentasse" do cargo depois de no mínimo dez anos de serviço, estaria livre para ingressar em qualquer área política do reino e teria uma vida dita como "colher de prata".

Apesar de ter crescido em um ambiente privilegiado, Seokjin sofreu perdas dolorosas ao longo de sua vida, o que o tornou mais recluso e desconfiado das pessoas. Era obrigado a casar com um ômega e não poderia casar com alfas ou betas, mas não queria se casar, estava fugindo da dor do amor, não queria se apaixonar novamente. No entanto, seu pai, o rei, exigiu que ele se casasse antes de assumir o trono, o que o levou a uma corrida contra o tempo.

Seu pai, o rei, fizera corpo mole para o filho deixando-o viver como queria, o que o fez chegar perto da idade de assumir o trono sem um ômega ao seu lado.

Precisava urgentemente casar o filho antes da sua trecentésima sexagésima lua, de maneira mais simples, seus trinta anos. Precisava continuar sua linhagem e somente filhos com nobres eram considerados príncipes, filhos com concubinas não entravam na jogada, apenas frutos do casamento real.

Escolher um/uma ômega para Seokjin não era difícil, seu pai já tinha em mente quais seriam as candidatas, bastava seu filho escolher. Tentou contatar o governador, o ômega lúpus puro chamara sua atenção, sabia que era extremamente raro e a fertilidade de um poderia trazer diversos lúpus, não puros, para a família real. Apesar da bela proposta de casamento, o governador se manteve firme em recusar — ou, melhor dizendo, enrolar, não recusou a proposta de imediato, sabia que o casamento com um dos três príncipes seria o suficiente para manter Jungkook seguro de todos os olhares predatórios.

O rei, a maior autoridade, poderia ordenar que eles se casassem, mas tinha um apreço pelo governador e respeitava sua decisão, fora que os boatos de que Jungkook tinha o sangue da plebe corriam soltos, não eram nada agradáveis — apenas eram suspeitas que Jungkook fosse adotado, nada confirmado, os únicos que tinham a confirmação eram sua família e Jimin que o acompanhara desde que era apenas um bebê, eles tinham uma diferença de idade não muito grande (uns seis anos), o destino de Jimin foi escrito quando descobriu-se ômega, ele era o que iria acompanhar Jungkook por toda a vida sendo seu braço direito, excluindo sua individualidade em prol do nobre. Poderia ter sua família, claro, mas sempre deveria colocar Jungkook em primeiro lugar e acompanha-lo por onde fosse.

Apesar de entender suas responsabilidades como futuro rei, o Kim mais velho estava cogitando ir disfarçado para os confrontos na fronteira para evitar casar, assim poderia ter uma morte honrosa ou prolongar ainda mais o tempo e não passar por aquela tradição. Não queria ter herdeiros, não queria continuar a linhagem, deixaria que seus irmãos mais novos o fizessem, mas, como o mais velho e herdeiro ao trono, era praticamente obrigado a faze-lo.