° Capítulo Trinta e Dois °

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Pedro Guilherme

Acordo meio atordoado e tonto. Me levanto da cama e sinto uma fraqueza gigantesca tomar conta de mim.

Tento tomar café da manhã mas é impossível. A vontade de vomitar se faz presente e eu vou ao banheiro. Quando termino, escovo os dentes e me deito na cama novamente.

Coloco a mão em minha testa e ela estava quente e molhada, provavelmente de suor. Estou com febre.

Depois de alguns minutos, ligo para o pessoal avisando que não iria treinar. Quando desligo, aparece a notificação de mais uma ligação, mas desta vez, da minha morena.

--- Bom dia, meu amor. Acordou faz tempo? --- Aquela voz doce e maravilhosa diz do outro lado da linha, me fazendo sorrir.

--- Bom dia, linda. Acordei já tem um tempinho sim. Está no trabalho?

--- Sim. Vai treinar hoje?

--- Acordei me sentindo mal hoje, não vou conseguir treinar --- Digo me sentando na cama.

--- O que você tem, amor?

--- Estou com febre, tontura e fraqueza.

--- Entendi. Quer que eu ?

--- Não precisa, minha linda. Fica em paz.

--- Tem certeza? Posso ir cuidar de você quando eu sair daqui. Gael tem uma festa do pijama na casa de um amiguinho.

--- Não quero te atrapalhar, linda. Sei que você vai estar cansada.

--- Não vai me atrapalhar não, amor. Quando eu sair daqui eu vou aí, 'tá bom?

--- 'Tá bom, linda. Bom trabalho para você.

--- Obrigado, lindo. Amo você, se cuida.

--- Pode deixar, amo você!

Desligo o telefone e já me preparo para o dia entediante que teria...

{...}

--- Oi --- Digo com dificuldade quando abro a porta.

--- Oi --- Sol me olha preocupada --- Você piorou? --- Concordo --- Tomou algum remédio? --- Nego e ela me olha com um semblante bravo.

--- Eu esqueci --- Abro espaço para ela entrar --- E não tem remédio aqui em casa.

--- Eu vou na farmácia então.

--- Não, fica aqui comigo, por favor --- Seguro seu pulso e ela desfaz a cara de séria.

--- Tudo bem. Eu ligo e peço para eles trazerem aqui --- Puxo ela até meu quarto.

Me sento na cama e vejo ela ir atrás de algum termômetro. Quando acha, vem até mim e coloca ele em baixo do meu braço.

--- Você 'tá suando --- Ela passa a mão em minha testa --- Acho melhor irmos ao hospital.

--- Não precisa, é só uma febre, com remédio isso passa. Não precisa.

--- Febre não é brincadeira, Guilherme, e eu não quero arriscar nada.

--- É sério, amor, daqui a pouco isso passa. Eu nem sou de ficar doente, e quando fico, não é grave.

--- 'Tá, mas se você não melhorar nós vamos.

Girassol - Pedro Guilherme Onde histórias criam vida. Descubra agora