° Capítulo Trinta e Três °

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Alguns dias depois...
Sol Cardoso

--- Acorda, meu amor --- Digo enquanto passava as mãos no rosto do pequeno que dormia tranquilamente.

--- Mais já?

--- Sim. Nós vamos pra casa do tio Lucas, lembra? --- Rapidamente o pequeno desperta.

--- Eba!

--- Vem que só falta você trocar de roupa e comer --- Seguro ele e visto a roupa que eu tinha separado para ele usar.

Vamos até a cozinha e eu vejo o horário. Já eram três e quarenta, iríamos sair do Brasil as cinco da manhã.

--- Eu já venho --- Digo para o pequeno e vou abrir a porta.

--- Bom dia --- A voz rouca e a ponta do nariz vermelho do jogador faz com que eu desse risada.

--- Bom dia --- Ele me beija e eu abro espaço para que ele entrasse.

--- Gael já acordou? --- Concordo.

--- Está terminando de comer.

Vamos até a cozinha, onde Gael faz a festa junto com Pedro e eu vejo o jogador meio tristinho.

--- O que foi, lindo?

--- Nada --- Arqueio minhas sobrancelhas --- É que... como eu vou ficar um mês sem vocês dois?

--- Você sobrevive --- Dou risada e ele me olha desesperado.

--- Quem me garante? Quem vai cuidar de mim se eu ficar doente? E se eu me lesionar?

--- Credo, Pedro, vira essa boca pra lá! --- Bato três vezes na mesa de madeira e ele da de ombros.

--- Mas é um hipótese.

--- Não vai acontecer nada de ruim e vai passar rápido, você vai ver --- Passo meus braços pelos ombros dele e ele sorri.

--- Vai me acompanhar de lá?

--- Com certeza! Vou ensinar os minis Paquetazinhos a serem flamenguistas e cantarem a música do tio Pedro --- Ele sorri de um jeito desesperado.

--- Pelo amor de Deus! Essa música não --- Ele implora.

--- Aí 'Pêdo! --- Gael diz me fazendo gargalhar e Pedro arregalar os olhos.

--- Criança, não --- Ele diz rindo.

Gael termina de comer e eu vou buscar as nossas malas. Pedro pega o Zico e as coisinhas dele, pois ele que iria cuidar da bolinha de pelo.

--- Tudo certo? --- Pedro diz sentando no banco do motorista após guardar nossas malas no carro.

--- Sim --- Digo sorrindo e ele dirige até o aeroporto.

Quando chegamos lá, já avisto tia Cris, Matheus, Stéphany, Bernardo e tio Marcelo de longe. Pedro me ajuda com as malas e nós vamos até eles.

--- Oi, gente --- Sorrio e tia Cris vem me abraçar.

--- Oi, minha filha! Como você está?

--- Estou bem, tia, e a senhora?

--- Estou bem também.

Matheus vai comigo para que eu faça o meu check-in, que é rápido.

--- Ansiosa? --- Matheus passa um braço pelos meus ombros.

--- Demais! --- Despachamos as malas e voltamos para onde todos estavam. Pedro estava com Gael e seu colo, ele conversava com tio Marcelo sobre alguma coisa do próximo jogo do Flamengo.

Girassol - Pedro Guilherme Onde histórias criam vida. Descubra agora