28/11/2018
Estava cansada, muito cansada!
Ontem tive que passar o dia estudando. Estou na última semana de provas deste ano na faculdade e não posso ir mal de jeito nenhum!
No momento, estou o trabalho. Trabalho em uma loja de roupas, não muito longe da minha casa.
Estava quase dando a hora de eu ir embora, e eu pretendia passar no meu apartamento antes de ir para a faculdade, para conseguir tomar um banho, mas do jeito que o movimento está aqui na loja, não sei se vou conseguir.
-- Sol, pode ir -- Clara, minha colega de trabalho diz -- Eu consigo segurar as coisas por aqui.
-- Tem certeza? Eu posso ficar por mais um tempo -- digo e ela nega com a cabeça.
-- Pode ir pra casa. Você tem prova hoje, não tem? -- Pergunta e eu assinto -- Então vai, se não você chega atrasada.
Dou um abraço na mesma e vou correndo até meu apartamento, quando chego no mesmo, tomo um banho rápido e me arrumo. Quando termino de revisar toda a matéria novamente, peço um uber, indo em direção a faculdade.
{...}
Eu tinha acabado de terminar a prova, e sentia como se minha cabeça fosse explodir a qualquer momento. Que prova foi essa?!
Eu, graças a Deus, não tive dúvida em nenhuma questão, mas li a prova com tanta atenção, que acabei demorando mais que o esperado.
Quando deu o horário, fui até o lado de fora da Universidade, vendo uma mensagem de Matheus em meu celular. "Já estou aqui te esperando, Solzinha!"
Olho para todos os lados em busca de seu carro, e quando finalmente acho, vou correndo em direção ao mesmo.
-- Eai Solzinha! -- Matheus diz assim que entro no carro.
-- Olá -- dou um pequeno sorriso e repouso a cabeça no banco, suspirando em seguida.
-- Como foi a prova? -- ele pergunta ligando o carro e indo em direção a casa de seus pais.
-- Eu acho que fui bem.
-- Precisa de quanto? -- ele pergunta e eu franzo o cenho.
-- Eu fui bem na prova passada, mas gosto de estar na média -- digo e ele concorda.
Quando chegamos na casa de tia Cris, desço do carro e espero Matheus fazer o mesmo, para entrarmos juntos e encontrarmos todos reunidos na sala.
-- Oi gente! -- digo e todos me cumprimentam.
-- Filha, Gael está apagado em meu quarto -- Tio Marcelo diz e eu não deixo de sorrir.
Vou até o quarto deles e abro a porta cuidadosamente, encontrando Gael esparramado na cama, em um sono profundo. Dou um beijo na testa do pequeno e volto para sala.