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Já era outro dia, tinha almoçado uns minutos atrás.

Minha mãe daqui à pouco iria sair para o trabalho, ou seja, voltamos à rotina normal, se eu disser que estou feliz com isso não vai ser exatamente verdade.

Às vezes a mesma rotina de sempre cansa, e quando temos algo novo passa tão rápido.

- Filha, já estou indo ok? - minha mãe falou e eu concordei dando um sorriso.

- Bom trabalho mãe.

- Obrigada meu amor, vou tentar chegar mais cedo hoje, está bem? Se cuida e qualquer coisa me manda mensagem! - falou e saiu fechando a porta.

Sinceramente a vontade que estou agora é de dormir o dia todo, não só hoje, todos os dias na real.

[...]

O dia passou voando, e olha que eu nem dormi à tarde.

Já eram 18:30 da tarde e surpreendentemente fiquei com vontade de fazer um bolo.

Ah, não iria dar tão ruim assim o máximo que pode acontecer é eu quebrar um ovo no meio da cozinha por acidente.

Coloquei todos os ingredientes na mesa, mas ouvi batidas na porta.

Ué? Minha mãe não iria chegar tão cedo assim hoje.

E a Chloe me disse que ia dormir à tarde toda, então...

- Oi, linda. - Matheus falou com um sorrisinho assim que abri a porta.

Ele estava encostado no batente com os braços cruzados.

Como pode ser tão bonito dessa forma? Merda.

Matheus entrou olhando para a bancada onde estavam as coisas que eu usaria para o bolo.

- Quer me ajudar com isso? - perguntei com um sorrisinho.

- Depende, vou ter direito à um pedaço depois?

- Bom...podemos pensar sobre isso mais tarde. - falei ficando ao lado dele.

- Tudo bem, eu aceito ajudar você Hermans. — Matheus falou com um sorrisinho

- Que bom, mas cabe a mim avaliar se você vai ser um bom ajudante. - falei dando um soquinho no seu braço.

Começamos a nos organizar rapidamente para começar a fazer o bolo logo; Depois que eu colocava os ingredientes na tigela Matheus mexia.

Logo a massa ficou pronta, e no ponto certo, prontinha para colocar no forno; exatamente o que fizemos em seguida.

Eu estava guardando os ingredientes junto com ele até que...

- Elisa? - chamou e eu olhei em sua direção me arrependendo logo em seguida já que segundos depois o filho da puta jogou farinha em mim.

Abri a boca completamente chocada com aquilo, olhei na direção dele.

Era pedir para morrer né?

- Você vai ver só. - falei e coloquei a mão dentro do saco de farinha jogando nele.

Eu ri quando ele revidou de novo, e de novo.

Mal percebi quando o saco de farinha estava praticamente acabado depois da nossa brincadeira.

Ah, minha mãe não poderia nem sequer sonhar com isso daqui, a coitada iria ter um ataque do coração se visse essa bagunça.

- Eu acho que fizemos uma pequena bagunça aqui. - falou e eu ri olhando para o rosto dele, que mesmo com toda a quantidade de farinha continuava bonito.

O Meu Novo VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora