capítulo 23

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Eduardo Montawk ( quem aí está preparado para esse hot? Por que eu não tô;) )

Posso pensar em centenas de coisas pelas quais é uma péssima ideia estar aqui no quarto da Barbara, mas as razões para estar nesse lugar são infinitamente mais esmagadoras.

Eu não ia vir, isso é um fato, já estava mais que convencido que essa era a atitude sensata, eu não deveria nem mesmo cogitar a possibilidade de pensar nela dessa forma, mas depois eu fui tomado por uma vontade e uma rebeldia contra os meus próprios princípios que foi incontrolável.

E eu então eu comecei a pensar nas razões pelas quais eu devia fazer isso e elas foram muito convincentes.

1- Para começar eu coloquei na minha cabeça que a Barbie é maior de idade, então não seria um problema nós dois ficarmos juntos.

2- Tecnicamente somos noivos, não é um absurdo que noivos tenham desejo um pelo outro.

3- Talvez eu esteja sentindo apenas uma onda de desejo passageira, então pode ser que isso passe depois de ficarmos juntos uma única vez, então eu vou poder esquecer e simplesmente seguir em frente.

4- A mais importante na minha opinião: Eu quero muito que isso aconteça e não vou voltar atrás agora.

Mil razões para eu desistir e 4 para insistir, eu com certeza escolhi a segunda opção por que sendo eu um homem que trabalha com números e logísticas, quanto mais possibilidades, ou nesse caso quanto mais razões, maior é a porcentagem da margem de dar erro.

— E o que você deveria estar fazendo?— Barbara perguntou se sentando em sua cama.

— Deveria estar no meu quarto com a porta trancada.— Respondi dando um passo na direção dela, exatamente da mesma forma que um predador faria.

— Com medo que eu pudesse invadir o seu quarto?— Ela questionou prendendo o riso.

Eu não sorri. O desejo em mim é tão grande que simplesmente não consigo esboçar esse tipo de reação. Dei mais um passo.

— Medo por você Barbara. Por que se eu fizer mesmo o que eu tenho em mente, não tem como voltar atrás.— Respondo fincando os meus pés no lugar onde estou, preciso da permissão dela antes de continuar.

Preciso que ela diga.

— Não quero que volte atrás.— Barbara disse e para mim foi o suficiente.

Além disso ela não é o modelo da inocência visto o que fez naquela festa só para me irritar.

Decidi não pensar nisso ou então o nosso momento pode se transformar rapidamente em uma briga e eu não sei se teria tanta audácia para fazer esse momento acontecer de novo.

Dei os últimos três passos até estar na cama dela e sem dizer uma única palavra eu a puxei pelo pescoço e a beijei com força.

Nada de delicadeza, nada de calma ou tranquilidade. Tudo isso foi substituído pela necessidade clara e pelo desejo que não me permitiu agir como um cavalheiro.

Forcei seu corpo para trás para que ela se deite e eu possa me colocar sobre ela, agradeci aos seus por ela ter permitido que eu ditasse os nossos ritmos.

O surpreendente é que a Barbara não é o tipo de parceira que eu imaginava, achei que ela fosse ser quieta e calma, esperando que eu lhe falasse tudo o que deveria fazer ou como deveria se portar dividindo a cama comigo... Achei que ela fosse esperar saber o que eu gosto ou não, mas ela não fez isso.

Prendeu a minha cintura com as pernas me mantendo entre suas pernas, instigou a minha boca com a língua de forma sensual e com leves mordidas no lábio inferior, em algumas vezes a mordida não foi leve e eu admito que gostei bastante dessa faceta mais agressiva.

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