Capítulo 2

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No dia seguinte acordei totalmente feliz pelo meu primeiro dia de aula, me arrumei bem rápido para poder ir ao Salão Principal. Tomei meu café da manhã com toda calma possível aproveitando cada comida ali.

Depois que tomei meu café da manhã, peguei meus livros antes de ir para a minha primeira aula, Aula de Feitiços.

Eu amei a aula de Feitiços, o professor disse que fui muito bem. Minha próxima aula seria de Poções e eu não poderia estar mais ansiosa. Olhei para frente encontrando Severo e Lilian à alguns passos na minha frente, adiantei meus passos.

- Lilian! Severo! Como estão? - Parei ao lado deles e sorri.

- Dália! Estou bem, como você está? - Ela me abraçou o que me deixou bem surpresa, mas retribui o abraço.

- Estou ótima, bastante ansiosa para a aula de Poções. - Falei enguanto caminhavamos em direção a sala de Poções.

- Em que aula vocês estavam? - Perguntei.

- Aula de Vôo. - Lilian respondeu.

- E você Severo? Severo me observou antes de responder.

- A mesma que você. — Fiz uma careta confusa.

- Não me lembro de ter te visto na aula. - Procurei em minha mente o rosto de Severo dentro da aula e não me lembro de jeito nenhum.

- É fácil não notar algo quando se não está procurando. - Ele resmungou.

Me senti um pouco mal por não ter notado Severo na aula, possivelmente ele estava sozinho sem alguma companhia ao lado dele, na próxima aula ficarei ao lado dele. Mesmo ele tendo falado isso.

- Acho que não lhe vi por não prestar atenção à ninguém ao meu redor. Da próxima vez, prometo te notar e ficar perto de você. - Sorri.

Entramos na sala de aula, me sentei na segunda mesa perto do professor, quando o professor entrou ele disse que faríamos as aulas em duplas. Minha dupla foi uma garota que eu tinha visto no primeiro dia antes de ser chamada para Chapéu Seletor.

- E nos encontramos de novo. - Ela sorriu para mim.

- Parece que sim. Sou Dália Brown. - Estiquei minha mão para que ela apertasse.

- Elizabeth. Prazer em te conhecer. - Ela apertou minha mão.

- O prazer é todo meu.

O professor pediu para que fizéssemos a poção de Curar Furúnculos. O que eu e a Elizabeth nos demos muitos bem.

No decorrer do dias as aulas foram muito legais e divertidas. Voltamos para o Salão Principal para o almoço, depois do almoço decidi passar um tempo fora do castelo, já que tínhamos um certo tempo livre depois do almoço.

Me lembrei de Hagrid, me lembrei de que ouvi alguns alunos falando aonde ficava a casa, fui correndo para a casa dele. Quando me aproximei bati na porta algumas vezes que logo foi aberta por Hagrid.

- Dália! Que surpresa em vê-la. Entre.

Entrei na casa de Hagrid, não era muito grande mas era bastante aconchegante. Olhei para a mesa encontrando uma criaturinha pequena parecendo um graveto.

- Que criatura é essa? - Perguntei me aproximando da mesa.

- Essa criatura é um Tronquilho. Ele protege as árvores que são usadas para fazer varinhas, são adoráveis. - Falou Hagrid enguanto me dava um pedaço de comida. - Dê à ele.

Dei o pedaço de comida á ele que comeu bem contente, sorri quando o mesmo me encarou com seus pequenos olhinhos. Levantei minha mão esticando em sua direção para que ele subisse.

- Cuidado! Às vezes ele fura quem se aproxima dele.

O tronquilho olhou para minha mão, olhou para meu rosto, logo em seguida subiu em minha mão, fiquei feliz.

- Parece que você conseguiu um amigo Dália. Ele nunca subiu em minha mão.

- Sério?! E como conseguiu trazê-lo para cá? - Perguntei surpresa fazendo carinho na cabeça do tronquilho.

- Ele subiu em um graveto que eu peguei no chão e o trouxe pra cá.

- Nossa. Eu gostei dele. - O pequeno tronquilho começou a caminhar pelo meu braço parando perto da minha bochechas. - Posso ficar com ele?

Olhei para Hagrid com uma carinha pidona.

- Eu não sei Dália, Criaturas mágicas não são assim tão bem vindas no castelo... - O interrompi.

- Ninguém saberá, ele ficará escondido aqui. - Apontei para o pequeno bolsinho na minha camisa, quando apontei o tronquilho desceu do meu ombro entrando no bolsinho, em seguida botou a cabeça para fora balançando a cabeça como se estivesse confirmando o que eu falava.

- Tá vendo! Ele concorda comigo!

Hagrid ficou pensando por alguns segundos e suspirou.

- Está bem, está bem!

- Eba! - Pulei de alegria. - Ficaremos juntos meu pequeno amiguinho. — O tronquilho fez um pequeno barulhinho como se estivesse festejando.

- Mas você vai me prometer cuidar bem dele. - Hagrid me olhou sério.

- Eu prometo! - Estiquei meu dedo mindinho, Hagrid me olhou confuso. - É uma promessa de dedo mindinho, ela não pode ser quebrada.

Hagrid sorriu e juntou seu dedo mindinho com o meu.

- Agora essa promessa não pode ser quebrada.

Always? Always! { Severo Snape }Onde histórias criam vida. Descubra agora