Havia se passado alguns anos desde que Dália havia voltado para suas viagens e deixado definitivamente seus amigos para trás mas muita coisa aconteceu depois que Dália se foi. Lilian e James se casaram o que deixou Dália super feliz e contente depois que eles disseram que a mesma seria madrinha do pequeno Potter. Infelizmente muitas famílias estavam morrendo por causa do Lorde das Trevas e seus amigos estavam lutando contra os Comensais da Morte e isso preocupou Dália mesmo que eles dissessem para que ela não se preocupasse. Lilian e James morreram e Sirius foi preso o que deixou Dália devastada e não podia deixar de se preocupar com Lizzie que estava sozinha junto de Adhara, sobre Severo ela não havia conversado com ele muito já que mesmo que ela mandasse cartas para ele o mesmo só respondia algumas e deixava muito coisa no ar. O Lorde das Trevas foi derrotado graças ao Harry que mesmo pequeno conseguiu o deixar fraco o suficiente para deixar todos em paz e isso meio que acalmou Dália por saber que Harry estava seguro.
No momento a mesma se encontrava à caminho do Expresso de Hogwarts os alunos passavam pela mesma em maior velocidade possível para entrar no vagão e pegar lugares vagos e muitos animados e eufóricos para voltar à suas aulas em Hogwarts ou só ver novamente seus amigos e passar novamente tempos juntos. Ver aquilo tudo fez Dália lembrar de quando era adolescente e estava do mesmo jeito que todos aqueles pirralhos.
A mesma pegou um jornal que estava jogado em um canto da plataforma e ficou chocada com a primeira coisa que viu: Sirius havia fugido de Askaban. O sujeito realmente deu um jeito de sair de lá e agora estava sendo procurado em toda parte, Dália nem queria imaginar como estaria Lizzie e a Adhara e por falar nas duas no dia anterior Dália visitou as duas e ficou muito feliz por ter visto a Adhara a garota estava grande e muito bonita, tinha muitos traços da mãe e do Sirius.
Ela entrou no trem procurando uma cabine para se sentar e quando encontrou uma vazia logo se acomodou e continuou a ler o resto do jornal logo ela sentiu o trem começar a andar e percebeu que tinha movimentação ao seu redor e quando baixou o jornal abriu um grande sorriso ao ver quem estava à sua frente.
- Adhara!
- Tia!
Adhara foi até a mesma e a abraçou forte.
Adhara à chamava de tia desde quando ela mandava cartas para a mesma, a mesma dizia que a chamava de tia pois sua mãe considerava Dália como uma irmã então achou certo chamar Dália de tia.
- A gente se viu ontem mas parece foi uma eternidade. - A garota comentou.
- Agora você vai ter que se acostumar com a minha carinha sempre. - Dália apontou para seu rosto fazendo Adhara rir e logo olhar para o pequeno bolso do casaco de Dália e a mesma logo entendeu. - Ele está aqui, Newt.
Dália chamou o tronquilho que meio receoso colocou a cabeça para fora observando ao redor e quando percebeu que era a Adhara que estava na frente de Dália logo se animou.
- Com ela você logo se anima não é? Seu pedaço de pau.
Adhara pegou o tronquilho enguanto ele mostrava a língua minúscula para Dália.
- Achamos você!
Duas cabeleiras ruivas apareceram no campo de visão de Dália e ela se perguntou quem seria os dois ruivos cheio de sardas que estava à procura de sua sobrinha.
- O quê querem? - Adhara semicerrou os olhos.
- É assim que você fala com seus melhores amigos? - Um dos gêmeos falou.
- Estamos magoados que nem fez questão de ir atrás da gente. - A outra cópia falou fazendo Adhara revirar os olhos e então os dois gêmeos entraram na cabine e se sentaram logo notando a presença de Dália.
- Deixo-vos apresentar a minha tia, tia Dália estes são Fred e George Weasley, Fred e George minha tia Dália Brown. - Uma luz se acendeu na cabeça de Dália e ela se lembrou de um garoto chamado Carlinhos Weasley que conheceu em uma de suas viajens e lembrou quando ele citou sobre ter vários irmãos e então associou os gêmeos ao Carlinho.
- Ah ela é aquela tia que você sempre recebia cartas, é um prazer em conhecer a senhora. - Um dos gêmeos segurou a mão de Dália dando um beijo o outro empurrou o irmão e fez a mesma coisa.
- É um enorme prazer em conhecer a pessoa mais importante da minha futura namorada. - Adhara deu um tapa na nuca do ruivo. Dália não pôde deixar de rir do comentário do ruivo.
- George pelo amor de Merlin já disse para parar com isso. - Ela reclamou.
- Deixe o pobre rapaz sonhar em namorar você, é apenas um sonho mesmo. - O outro gêmeo disse.
- Adhara eu gostei deles. - Dália susurrou para a sobrinha que passava o tronquilho para ela. - Se um dia você namorar com um deles pode ter certeza que têm minha permissão.
- Tia!
A viajem foi tranquila ou melhor dizendo cheia de risadas, os gêmeos eram muito brincalhões e engraçados em dado momento um dos amigos deles se juntou à eles na cabine e foi aí que a diversão aumentou, Dália se sentia nostálgica em estar no meio de adolescentes mas infelizmente a brincadeira acabou quando o trem começou a diminuir a velocidade e as luzes se apagarem, Dália se levantou pegando sua varinha prestando atenção no que ocorria no corredor.
- Está acontecendo algo? - Adhara perguntou aflita.
- Eles não deveriam ter parado, deveriam? - Lino Jordan perguntou.
- É claro que não. — Um dos gêmeos falou.
- Tantos anos que viemos neste mesmo trem e você pergunta se eles deveriam ter parado, tá broco! - Esse Dália reconheceu como Fred.
- Silêncio!
Eles ficaram quietos e então o ambiente começou a ficar frio e parecia que toda a alegia do lugar tivesse ido embora, de repente a porta da cabine se abre num estrondo e três garotos entram às pressas caindo um em cima do outro assustando todos ali, Dália tirou seus olhos dos garotos prestando atenção ao do porquê eles haviam corrido um dementador estava parado pronto para sugar a felicidade de um deles é então com a voz firme e com pensamentos felizes ela pronuncio:
- Expectro Patronum!
O dementador saiu da cabine como um furacão sumindo pelos corredores, Dália ajudou aos garotos que estavam no chão à se levantaram mas quando ela segurou na mão de um garoto de cabelos loiros quase brancos ele afastou seu braço de forma brusca das mãos de Dália que o olhou em repreensão.
- Quem você pensa que é para... - Antes de continuar ele olhou direito para Dália percebendo que se tratava de uma pessoa adulta e não um adolescente, ele engoliu em seco e baixou a cabeça.
- Bom, acho que o pior já passou pode voltar para sua cabine e ficar lá até o trem voltar a andar a não ser que suas calças quase molhadas não o deixem andar direito. - Ela falou com um sorrisinho maroto no rosto e ele olhou assustado para suas vestes e saiu correndo dali.
- Eu tô começando a me apaixonar por sua tia.
- Cala a boca, Fred!
- Eu irei verificar o resto do vagão e não quero que saiam daqui.
Saiu dali antes mesmo que algum deles falassem mais alguma coisa. Dália caminhou pelo vagão entrando em cabine e cabine para ver se os alunos estavam bem o que quase todos estavam para o alívio de Dália, ela foi até o maquinista para ver se o mesmo se encontrava bem e ficou um pouco para trás ao ver que tinha mais alguém ali com o maquinista foi então quando ele se virou e Dália pôde reconhecer.
- Lupin?
- Dália?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Always? Always! { Severo Snape }
FanfictionE se Severo Snape tivesse superado seu amor por Lilian e se apaixonado por outra pessoa? Mas se algo acontecesse com essa pessoa? Obs: Está é uma nova conta, pois perdi a minha outra conta com a história original! Estarei reescrevendo aqui, trarei n...